Instalações oficinais de Gatões, da EMEF
Vou começar pelos agradecimentos que são mais do que merecidos aos ilustres Engenheiros Carlos Machado e Jorge Airosa da EMEF de Contumil, que intercederam junto dos colegas Engenheiros Luís Maia e António Manuel das instalações oficinais da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) que se situam no lugar de Gatões, freguesia de Guifões do concelho matosinhense.
Hoje de tarde, dia 07 foi-me concedida a honra de entrada nas instalações e fotografar o que me interessasse. Aqui deixo também um agradecimento ao funcionário Senhor Silva (penso eu) que me ilucidou em algumas dúvidas, enquanto me acompanhava na sessão fotográfica. Como não ia atrás de sucata, abstive-me de a procurar e só fiz fotografia áquilo que efetivamente julguei ter algum significado.
Propositadamente não fotografei as carruagens "sorefame" da série 0600 (que lá se encontram em número elevado), nem o material danificado por acidente e as já sobejamente conhecidíssimas "UTD" espanholas da série "camello". Não me alonguei muito, mas fiquei a saber que as ex-UDD com os números 0459 e 0461 estão a ser beneficiadas para integrarem um "intercidades" algarvio. Igualmente me foi confirmado - o que já se sabe - as "unidades triplas diesel" da série espanhola "camello" são uma desilusão...a vários níveis (não me atrevo a dizer que tenha sido um mau negócio o seu aluguer).
Como me restava ainda uns minutos e estando informado da passagem de vários comboios de mercadorias pela Estação do Porto/Campanhã, no regresso, por lá passei (e diga-se em muito boa hora).
Com as restrições solicitadas (que para mim ficarão guardadas) é com eivado prazer que compartilho convosco a produção de quatro horas de uma tarde de calor tórrido.
A automotora "Allan" número 0359 (alface) está pronta a seguir o destino, que jamais será a Estação Ferroviária de Serpins, no ramal da Lousã. |
Locotrator da série 1000, um pouco cercado de heras e silvas. Já não prestam quaisquer serviços, pois foram substituidos pelos da série 1150 (Sentinel). |
Ora aí está a traseira do locotrator da série 1000, neste caso o número 1002. Igual a este encontra-se um exemplar nas instações da APDL, em Leixões. |
Antigo vagão cisterna que serve para transporte de gasóleo verde (menos poluente que o normal). Serve apenas como depósito, pois na linha em que está não pode circular. |
Uma parte da UDD (unidade dupla diesel) com o número 0461 sobre o elevador para ser beneficiada e transformada em carruagem para integrar um "intercidades" algarvio. |
Locomotiva a vapor de via métrica com o número 207 num pedestal existente no interior das instalações. A irmã gémea encontra-se a apodrecer na Estação Ferroviária do Tua. |
Vista lateral da mesma locomotiva que possui quatro rodados motrizes. Embora incapaz de circular, encontra-se num razoável estado de conservação! |
Cabine de condução daquela locomotiva, vendo-se a respetiva caldeira para o carvão. Não sou maquinista, mas parece-me não haver muita falta de peças na cabine. |
Pronto...para ficar completa só faltava a traseira. |
A locomotiva "Bombardier" com o número 1971 que parou na linha 9 da Estação Ferroviária do Porto/Campanhã, prosseguindo a sua marcha para o Poceirão e tracionando catorze vagões "Ealos" vazios. |
Aí val ela, em pleno esforço de tração. Note-se no canto superior esquerdo o fumo que a mesma provoca, quando inicia a tração. |
Luz vermelha no vagão da cauda. Neste caso era o décimo-quarto... e ainda sei contar...até trinta! |
Só para fazerem ideia do comprimento... |
...E os vagões plataforma continuam! |
A "UDD" (unidade dupla diesel) com o número 0454 que iria iniciar o seu percuso até à Estação Espanhola de Vigo. (Linha do Minho, via fronteira de Valença) |
Esta composição foi "non-stop" em Campanhã e eu estava na plataforma oposta. A locomotiva elétrica da marca "Siemens" com o número 4723 tracionando vinte cimenteiros. |
...Aí vão os "cimenteiros" a uma velocidade reduzida. |
Para terminar a dresine que pertence à "Refer" (Redes Ferroviárias), mais as suas duas vagonetas no local habitual, linha de topo, junto à Rua do Freixo. |
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