Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

8 de agosto de 2014

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CALDAS DA RAINHA

* Interface da Linha do oeste, situada no PK. 105,000, que serve a cidade e concelho das Caldas da Rainha e cujo acesso é efetuado pelo Largo da Estação.
* Nos primórdios do planeamento dos caminhos de ferro em Portugal, na década de 1840, uma empresa britânica apresentou vários projetos de linhas (incluindo uma de Alhandra ao Porto, passando por Caldas da Rainha, Leiria e Coimbra). No entanto, com a queda do Cabralismo, no ano de 1846, este empreendimento foi totalmente abandonado.
* O troço entre Torres Vedras e Leiria, na qual  esta estação se insere, foi aberta à exploração em 01 de agosto de 1887, pela então "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses".
* No ano de 1901, iniciaram-se comboios expressos entre a capital e esta cidade. Em 1924, o governo autorizou um projeto da "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" para algumas alterações na estação. Já em 01 de maio de 1935, a Companhia estabeleceu serviços de autocarros entre os despachos centrais de Santarém e Rio Maior e as estações das Caldas da Rainha e de Santarém, com passagem pelas localidades de São João da Ribeira e Vidais. Em 1968, a mesma Companhia havia previsto a realização de obras de renovação parcial no troço entre Cacém e as Caldas.
* A estação  sofreu obras em 2002, sendo remodelados o interior do edifício de passageiros e os sanitários. Em 2004, foram instaladas, depois de obras de recuperação do antigo restaurante e de um antigo edifício para habitação, os serviços do Eixo oeste. Presentemente, o edifício ferroviário anda a sofrer obras de recuperação na sua fachada exterior.
* As paredes exteriores do edifício de passageiros encontram-se revestidas, de uma forma parcial, por onze painéis de azulejos bicromáticos, fabricados pela "Aleluia" de Aveiro, no ano de 1924 e que representam vários marcos da cidade e da região, nomeadamente o Chafariz das Cinco Bicas, a Praça da República, a Torre da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, o Hospital Termal, a Mata e o Parque Dom Carlos I, a Foz do Arelho e a Lagoa de Óbidos. Mostra-nos, também, retratos da Rainha Dona Leonor e de Rafael Bordalo Pinheiro.
* Afora as duas linhas de topo e um feixe de linhas de reserva, onde são possíveis manobras, a interface apresenta três vias de circulação com as extensões de 558 e 310 metros, tendo as plataformas o comprimento de 196 metros e a altura de 45 e 40 centímetros.
Fachada exterior do edifício em obras.

Fachada lateral virada para a gare.

Antigo cais de mercadorias, servido por uma linha
de topo. Muito bem conservado!

Os feixes das linhas de reserva e o depósito de
água da estação

Na outra linha de topo, uma dresine e duas vagonetas,
material de obras que pertence à "Refer".

Vista no sentido sul/norte. Viaduto rodoviário que
atravessa a via férrea. 

PK. 105,000 no perímetro da própria estação.

Quadriciclo a pedal que servia  para a inspeção às vias.
Muito gostava de poder usar um brinquedo destes !!!!

Azulejos na fachada virada para a gare e que representa
o Hospital Termal.

Sala de espera ... e quem espera,. embora alcance, também
desespera, neste caso!
   

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6 de agosto de 2014

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO

* Interface ferroviária da Linha do oeste, que serve a freguesia homónima no concelho de Alcobaça. O acesso é feito pelo Largo Vinte e Oito de Maio.
* Dispõe de uma linha de topo, uma de reserva e três vias de circulação com 498, 493 e 276 metros de extensão; sendo que as gares possuem o comprimento de de 214, 209 e 197 metros, com a altura de 50, 45 e 40 centímetros de altura.
* Esta interface situa-se no troço entre Torres Vedras e Leiria, que abriu à exploração em 01 de agosto de 1887 pela então "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses". Como curiosidade, e completamente ao invés do que se pratica em nossos dias, no ano de 1934 esta estação estava integrada num programa dos "Caminhos de Ferro Portugueses" que estabelecia preços mais baixos para as estações que servissem destinos balneares /ou termais. No ano seguinte, a mesma companhia construiu as instalações para a 5ª. secção  Via e Obras, no perímetro desta estação.
* Em  1961, esta interface dispunha de serviços de bagagens e passageiros da "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses". Em termos de movimento de passageiros, esta era, na década de 1950 do século passado, uma das estações com mais movimento nesta região, com picos de tráfego durante as épocas balnear, de Natal e da Páscoa.
* Nos nossos dias, o maior movimento é a travessia dos veraneantes, uma vez que ela divide a freguesia ao  meio e se encontra muito próximo da praia, só sendo servida pelas composições regionais.
UDD (unidade dupla a diesel) da série 0450, saindo da
estação e atravessando uma passagem de nível. Desculpem-me
mas o material que por aqui circula é ... terceiro-mundista!
Assim, não se cativa a clientela!!!!

Vista geral do edifício ferroviário na parte virada para o
cais de embarque. Placa com o "C" de estação encerrada,
sem chefe ou qualquer funcionário.

Vista lateral do edifício e do jardim.

O fotógrafo  foi fotografado às horas indicadas.

Edifício da 5ª. secção de via e obras.

Parte da fachada virada para o largo 28 de Maio

Edifício que funcionou como cais das mercadorias.

O gabarit e a grua, com a linha de topo, junto ao edifício
das mercadorias (armazém).

Placas comemorativas dos jardins melhor tratados, seja
mais floridos (2º e 3º lugares)

Esta placa comemora o primeiro lugar atribuido pela
beleza do jasdim. Penso que nos tempos atuais se
deveriam atribuir prémios às estações melhor conservadas ... 

Edifício das ... sentinas, sanitas, retretes, doblu-cê (escolham)

Apesar de tudo já vi estações bem mais degradadas, considerando as escassas composições que por aqui passam.

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2 de agosto de 2014

SOMAFEL

* "SOMAFEL" é a designação simplificada de "SOMAFEL-ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA", que representa uma empresa portuguesa de engenharia e construção ferroviária.
* Carateriza-se como sendo uma sociedade anónima, cuja sede é em Porto Salvo, e cuja atividade se prende com a construção, renovação e manutenção de infraestruturas ferroviárias e a edificação de diferentes estruturas necessárias a essa atividade, mas que não se enquadram, diretamente neste ramo, tais como, terraplanagens, drenagens, muros e outras.
* Foi criada em 1956 por Diogo Pereira Coutinho, iniciando as suas atividades no ramo da construção ferroviária na década de 1960, em Angola e no Metropolitano de Lisboa. No ano de 1992, o seu capital foi totalmente adquirido pelas empresas "Teixeira Duarte-Engenharia e Construção, SA" e "Soares da Costa, SGPS, SA".
* Já em 2002 viria a começar o seu primeiro projeto em Marrocos.

DIOGO PEREIRA COUTINHO 

* De seu nome completo DIOGO Manuel de Castro Constâncio PEREIRA COUTINHO, nasceu na freguesia lisboeta da Lapa em 17 de outubro de 1922, sendo o terceiro filho varão de Dom Fernando Pereira Coutinho e de sua esposa, Elvira de Castro Constâncio.
* Dono de uma considerável  fortuna que ia mantendo com investimentos financeiros, criou a SOMAFEL, empresa que veio a criar no ano de 1956 e que foi vendida já depois da "revolução dos cravos", no ano de 1992.
* Casou duas vezes, sendo que apenas do primeiro matrimónio resultaram dois descendentes. A primeira vez casou a 15 de julho de 1950, na Casa da Prebenda, em Viseu com Dona Maria José Carlota de Castro Coutinho de Azevedo Pessanha; o segundo matrimónio foi com Dona Nicole de Preaulx.
Creio que este já será material museológico

Maquinaria pesada!!!!

As vias privativas e algum material

Soberbas recordações

O fotógrafo foi fotografado

Julgo ser mais material museológico

Antigas locomotivas abatidas pela CP e agora no seu
novo serviço.

Na ânsia de uma melhor perspetiva ... o meu amigo Lino
abusou da boa vontade ...

Foi por causa disto que apanhei uma encharcadela
das valentes. Sem guarda-chuva e apenas de
mangas de camisa, Obrigado São Pedro!

Morreu de trabalho ...

Deliciosa encharcadela ...

A despedida e os agradecimentos pela possibilidade
destas fotografias, apesar de ter sido avisado que as
instalações estavam encerradas ao sábado.

Se acharem que não devo publicar as fotos ou o texto agradeço que me informem, pois
 procederei, de imediato, à sua remoção.

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE OLIVEIRINHA-CABANAS

* Esta infraestrutura ferroviária é comumente conhecida apenas por "Estação de Oliveirinha-Cabanas" e é uma plataforma da Linha Ferroviária da Beira Alta, na qual se situa no PK. 102,368, servindo a localidade de Oliveirinha,  da freguesia de Oliveira do Conde e  freguesia de Cabanas (de Viriato),  ambas da autarquia do Carregal do Sal. O acesso direto é efetuado pela chamada Avenida da Estação, em Oliveirinha.
* Na estação apenas fazem paragem as composições do tipo "regional".
* Além de duas linhas de topo e uma de reserva, possui duas vias de circulação com 541 e 514 metros de comprimento, tendo as plataformas a extensão de 164 e 94 metros e a altura de 45 centímetros.
* É através do espaço físico desta infraestrutura que é feita a ligação às instalações fabris e armazens da empresa construtora ferroviária "Somafel".
* A estação situa-se no troço compreendido entre as Estações de Pampilhosa e e Vilar Formoso, que entrou ao serviço - de forma provisória - em 01 de Julho de 1882; sendo a totalidade da linha entre a Figueira da Foz e a fronteira com Espanha, inaugurada em 03 de agosto do mesmo ano, pela então Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta.
* Foi no longínquo ano de 1935,que esta interface passou a deter a categoria de estação, pois até essa data apenas era considerada como apeadeiro, conforme a autorização expressa pelo Conselho Superior de Caminhos de Ferro.   
Locomotiva a diesel, da serie 335.002, da operadora
espanhola "Comsa" que tracionava ...

...  um longo "TECO" da "Tramesa Steel",  composto
por vinte vagões.

Já com a camisa encharcada e as sapatilhas molhadas,
lateral e parte fronteira do edifício ferroviário na
parte virada para o cais de embarque.

Oliveirinha-Cabanas designação oficial da estação.
Parte contrária à anterior.

Parte frontal virada para o largo do edifício ferroviário, sem
vivalma, mas em razoável estado de conservação.
De costas (os anjos não as têm) está o ilustre amigo
Lino Ferreira Dias que teve a gentileza de me ciceronear.

Edifício do antigo cais de mercadorias, onde existe uma
linha de topo e que se pensa estar (ou já ter estado)
alugado.

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