Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

28 de fevereiro de 2011

Novos autocarros de dois pisos


Hoje, dia 28 de Fevereiro vão começar a circular em algumas carreiras os novos autocarros da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), SA., de dois pisos, o que volta a acontecer ao fim de mais de vinte amos, pois os últimos foram os célebres "Leyland".
Tratam-se de veículos da marca alemã "MAN" com piso rebaixado para poderem ser utilizados por pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas, têm ar condicionado e transportam no máximo 150 (cento e cinquenta) passageiros, sendo que 90 são em confortáveis lugares sentados.
Para já são em número de 15 (quinze) e todos respeitam os parâmetros ecológicos mais exigentes. No entanto tiveram de ter uma homologação especial por parte do IMTT por ultrapassarem em seis centímetros o permitido pela atual Lei Portuguesa do Código da Estrada.


Teixeira da Silva, AJ

Os novos autocarros possuem a numeração de 2950 a 2964.
Este 2954 que aqui aparece com a indicação de "1" foi um
dos dois que veio , pelas 14h30, buscar os convidados
da cidade de Gondomar, para o respetivo desfile. 

Bem, por mero acaso, foi este que me acabou por
transportar.

Recuando no tempo quarenta anos.
Esta foi a primeira série de autocarros
de dois pisos que circularam no Porto.
Também os houve iguais na cidade berço
(Guimarães).  

Autocarro número 207, da marca "AEC", nas suas cores originais.

Cabine de condução daquele autocarro.
E era mesmo uma cabine...

Este tipo de autocarros só tinham uma porta,
precisamente à frente.
Matrícula GF-55-65. 

Nos novos autocarros o motor continua a ser
nas traseiras.
As matrículas foram atribuidas no mês de Janeiro último.

Em frente ao "Museu do Vinho" na margem do Rio Douro,
a velha guarda marca o ritmo!

Outra perspetiva do desfile em frente a Miragaia. A constante foi
a velha guarda a comandar.

Aproveitando a beleza do Rio Douro...Zona ribeirinha do cais de
Vila Nova de Gaia e os seus barcos de turismo.

Esforço heróico...com a lotação no seu máximo o "207" inicia a
subida íngreme da Rua Mouzinho da Silveira.

Mais um edifício emblemático da cidade do Porto.
A estação ferroviária de Porto/São Bento, cuja
fachada principal fica virada para a Praça Almeida Garrett.

Música para os intervenientes no cortejo que se inicou na
Praça Gonçalves Zarco (vulgo Castelo do Queijo).

No fim do desfile que terminou na Avenida dos Aliados, parte dos
novos autocarros pararam no lado direito...


Ora aí está toda a altura na sua traseira do número 2961.

Agora as linhas esbeltas da frente do autocarro que me
transportou, o número 2954.

Os comandos dos novos autocarros.
Comparem com os da foto quatro...

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27 de fevereiro de 2011

O Destino nem sempre marca o destino!...


Mas o que será que este fulano quer...Bem, passemos às devidas explicações. Depois de uma madrugadela das tesas, para se apanhar o Alfa-Pendular cuja circulação correspondia ao comboio número 180, com partida da Estação Ferroviária do Porto/Campanhã às 5h47, fomos informados da supressão de várias composições (principalmente regionais) devido à greve do pessoal da CP.
Sempre fui a favor da greve, quando estas são justas - como me parece ser o caso - e assim o grupo dos três carolas, eu (texasselvagem), o João Ribeiro da Silva (j s trains) e o Luís Miguel Meireles (Cantinho/Comboios), acabou por não ir para o destino traçado, que seria a Estação Ferroviária da Figueira da Foz.
Mas não nos demos por vencidos, pois após o "alfa" nos haver deixado na Estação Ferroviária de Coimbra-B (nova), logo arranjamos maneira de cumprir os nossos objetivos - fazer fotografia ferroviária. Posto isto, tomou-se um regional de Coimbra-B para Coimbra-A (velha).
Sendo que esta estação se situa nas margens do Rio Mondego, nada melhor do que bater umas fotos logo ali. Sendo Coimbra a cidade dos estudantes, fica-se logo contagiado por um ar de romantismo...
Posto isto, e após algumas hesitações para novo destino (e sem certezas de se ter o regresso assegurado a horas de se chegar para almoço), por unamidade foi decidido tomar outro regional que nos levaria até Aveiro, correspondendo à circulação número 4606.
Finalmente, aqui apanhou-se o comboio suburbano que nos trouxe de volta até Campanhã, onde se chegou bastante antes do tempo que se tinha previsto para durar a passeata.
E foi assim mais uma manhã de saudável confraternização entre o habitual trio dos "carolas", que de semana para semana, vai cimentando uma amizade (ainda bébé) mas que se crê seja para durar como o ferro.
Como já sou acusado de filosofar bastante, passemos às imagens da minha responsabilidade, sendo que algumas foram efetuadas ainda de noite.





Antigo locotrator da marca "Sentinel", da série 1150
que se encontra a apodrecer numa das linhas de
resguardo da Estação Ferroviária de Coimbra-B.
Ainda era noite, como se nota, quando esta foto foi tirada. 


A "UTE" (unidade tripla elétrica) com o número 2274 que se encontrava
a aguardar serviço na mesma estação.
Era dia de greve...

Sua Santidade, o falecido Papa João Paulo II, embarcou em 15 de Maio
de 1982, no cais da Estação Ferroviária de Coimbra-B. Painel
comemorativo do evento!

Investimentos ferroviários...São bem necessários e nunca em
demasia, desde que sejam para melhorar as circulações. 

A frente da "UTE" (unidade tripla eletrica) com o número
2283, toda grafitada. É escandaloso o que se faz ao
material que é de todos mós...

Foi a "UME" com o número 2255 que fez o transbordo  do
trio entre as Estações Ferroviárias de Coimbra-B e Coimbra-A.

A "UTE" com o número 2281 aparcada na linha onde começava
o verdadeiro Ramal da Lousã, em Coimbra-A.

Ainda eram 7h30 e o grupo já estava em Coimbra, cidade
dos estudantes, cheia de encantos mil...onde o romantismo
se cheira em qualquer viela ou beco!

A imponente arquitetura da frontaria da Estação Ferroviária
de Coimbra-A.

Uma pequena amostra da fachada lateral esquerda do mesmo
edifício, local onde se iniciava o antigo Ramal da Linha da
Lousã que atravessava a cidade,  acompanhando o
Rio Mondego.

Ponte de Santa Clara, sobre o Rio Mondego...o tal que nos
lembra os amores proibidos de Dom João e Dona Inês, que
deram origem a belos fados da boémia coimbrã.

Ora aí está, em primeiríssimo plano, o início do antigo Ramal da Lousã,
que depois passou a ser em Coimbra-Parque, para evitar a
circulação ferroviária por entre a circulação rodoviária!

Marginal do Rio Mondego, vendo-se no lado esquerdo, ao fundo
o Forum Coimbra (centro comercial).

Como era uma gaivota fêmea...caprichou-se para a foto, fazendo
pé-coxinho! 

Não tendo a certeza absoluta...julgo que estas aves são
garças. Existem bastantes no rio.

Escultura representando a Rainha Santa Isabel, feita em gesso e
que encima uma portaria da Estação de Coimbra-A

Mais um exemplo da incúria ou desleixo a que deixam chegar
as composições ferroviárias. Não culpo ninguém, mas que
isto é aberrante, lá isso é...

Vista parcial da gare de passageiros daquela estação ferroviária
(Coimbra-A). 

Um dos muitos ex-libris desta zona ribeirinha de Coimbra.
O edifício do Hotel Mondego!

Da estação ferroviária de Coimbra-A para a de Aveiro, o grupo
viajou na carruagem construida pela empresa "Alstom" com
o número 90.94.05-002281-1, com capacidade para 79
passageiros sentados e 55 de pé.

Os meus dois companheiros de aventuras ferroviárias.
Pendurada a saca com a caixinha dos "pasteis de
Tentúgal", como não poderia deixar de ser...

Ora aí estam eles...na sua melhor pose!

Ensinaram-me que "trio" quer dizer três! Bem, eu até levei
roupa a condizer com os assentos. Nesta altura estava com
comichão na mama.

Canoagem no Rio  Mondego..
Foto tirada através da janela da composição ferroviária!

Paragem na Estação Ferroviária da Curia, famosa estância termal que
pertence à freguesia de Tamengos do concelho da Anadia.

Paragem na Estação Ferroviária de Mogofores, terra natal do
nosso artista José Cid e que também pertence ao concelho
da Anadia.


Exterior da Estação Ferroviária de...(é favor ler).
Símbolo da "Refer" (Redes Ferroviárias Nacionais)
que é a proprietária dos edifícios das estações.

Passagem de nível à moda antiga, à saida da estação de Aveiro
na Linha do Vale do Vouga. A sinalização está para os veículos
automóveis, mas as composições também silvam e passam a
passo de caracol!

Linha do Vale do Vouga com a velocidade máxima permitida de 40 quilómetros/hora.

A tal passagem de nível sem barreiras, nem semáforos, onde as
composições passam à velocidade (louca) de 10 quilómetros.

O meu ilustre camarada "el comandante" a fazer a foto
da praxe à cauda de uma composição do "Vouginha" que
circulava com um atraso muito razoável...

Foi chegar, largar os passageiros e mudar de cabine de
condução. Aí vai a mesma composição do "Vouginha"
agora já de regresso.

Composição que pertence aos comboios suburbanos do Porto, que
se encontra aparcada na Estação Ferroviária do Porto/Campanhã.
Grafitada quanto baste...

A "UTE" (unidade tripla elétrica) 2243 aparcada em Campanhã.
Estas composições não tinham as listas pretas na frente...será
uma forma de homenagear o encerramento da cirulação que
elas faziam na Linha de Leixões?

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