Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

23 de fevereiro de 2012

DE ALFARELOS/GRANJA DO ULMEIRO Á PAMPILHOSA!

O meu companheiro de viagem e professor ferroviário,
ilustre Pedro Marnoto, a quem muito devo!

Edifício da Junta de Freguesia que se situa na rua
em frente da Estação.

Como vila ferroviária na sua heraldica não podia
faltar o...comboio! 

PK. 231,3 da linha do Norte, em plena estação.

Aqui deu-se a nossa sepração, com um até breve, Pedro.
Ele viajou até Aveiro a bordo de uma UTE (unidade
tripla elétrica) da série 2200.

Como já tinha bilhete de volta assegurado no "inter"
consegui mais esta surpresa.

Locomotiva a diesel da "Comsa Rail Transport" da
série 335.002.

Chegou com vinte vagões madeireiros carregados e
por aqui ficou até me vir embora de regresso!
Continuam as manobras...

Fileira de vagões de transporte de produtos siderúrgicos
do tipo "Shimms" e outra com vagões plataforma vazios.

Duas gerações...uma diesel a outra elétrica!

Efetuadas as manobras, está a composição pronta e
seguiu o seu destino pela linha da Beira Alta, com
vagões porta contentores.

Não os contamos...mas a composição era bem
comprida!

Dá gosto estar por perto a ouvir as locomotivas a
trabalhar ao ralenti. 6002 da Takargo que esteve
algum tempo em manobras.

Só para quem conhece os meandros da estação, descobre
esta raridade. Locomotiva a vapor da ex-Companhia dos
Caminhos de Ferro da Beira Alta, com o número 61 BA.

Não estando perfeita, já as vi em muito piores condições.
Três rodas motrizes.

Locomotiva e tender. Recordação a não deixar perder!

Dois vagões de transporte de inertes do tipo "Us".

Vagão porta contentor do tipo "Sgs". Rodados duplos, podendo
transportar dois contentores.

Abaixo do chefe, está o subchefe (neste caso da tração),
por isso mereceu umas instalações mais dignas...estas
estão ao abandono!

...Um último adeus com votos de nos vermos em breve!

Aí vamos nõs a caminho da fronteira...

Locomotiva a diesel da série "1400" a número 1444,
que esperava sinal de avanço.

A locomotiva anterior estava acoplada a uma
composição de mercadorias de vagões mistos.

Composição de socorro afeta à Pampilhosa.

O "socorro" completo, aparcado em linha de topo

Vagão fechado de portas de correr do tipo "His", sozinho!

A colocação da placa não deixa de ter um certo
ar de lirismo...

Este vagão "His" integra o comboio de socorro.

Duas locomotivas elétricas; a primeira da série "5600", a
outra da série "4700"; ambas estavam no regime de
requisição.

...e a seguir uma bombardeira" da série "9650".

Antigo vagão do tipo "Us" adaptado ao comboio
socorro, estando como novo.

Antigo furgão metãlico de fabrico "sorefame", no estado de
novo e que integra a composição de socorro.

Segundo vagão do tipo "U" adaptado e também em
muito bom estado.

Torna-se um perigo, até para as crianças. A porta
devia estar fechada à chave!
Formoselha é uma localidade que pertence à freguesia
de Santo Varão. Já possuiu uma estação ferroviária,
cujo edifício se encontra sem qualquer destino, sendo
agora apenas um apeadeiro.

Estas composições regionais entre Coimbra e Aveiro,
com passagem por Alfarelos e Pampilhosa, são
"pára em todas". Assim temos o apeadeiro de
Espadaneira. Como se deduz a foto foi tirada
do interior da carruagem.

Vista parcial da Estação Ferroviária de Coimbra-B
(bifurcação). Sem qualquer material aparcado e em
obras. Situa-se na freguesia de São Bartolomeu,
com acesso pela Rua do Padrão.

Edifício ferroviário na parte virada para o cais de embarque.
Oxalá não venha a ser mais do que uma premonição,
mas não auguro nada de bom para este edifício!
Continuamos em Coimbra, cidade dos estudantres!

Passagem de uma composição com cerca de uma
vintena de vagões madeireiros, carregados e tracionada
por uma locomotiva da série 6000 do operador
ferroviário "Takargo".

Estação Ferroviária de Souselas, que se situa no PK.
224,971 da Linha do Norte e foi inaugurada em
10 de Abril de 1864, sendo o acesso feito pela
Rua dos Correios (?) daquela freguesia do concelho
e distrito de  Coimbra. 

Aparcados em linha de reserva situada em frente das
ruinas daquela que foi (talvez) a maior fábrica de
cerâmica do seu tempo...A Fábrica de Cerâmica da
Pampilhosa,  fileira de vagões madeireiros vazios. 

Estes vagões são do tipo "Kbmps", de rodados simples
e atingem o máximo de cem quilómetros/hora.

Com a autorização sempre necessária, comecemos às voltas
do "nosso mundo"!
Locomotiva a diesel da série 1900 (a número 1947)
aguarda, pacientemente, que a ocupem; pois elas foram
reabilitadas!

...Fabrico da "Alsthom", atingem a velocidade máxima
de cento e vinte quilómetros/hora.

Em linha de topo, dresine com vagoneta acoplada e de
apoio`aos túneis. Estes veículos são pertença da
"Refer" (Rede Ferroviária Nacional).

Locomotiva a diesel da série "1960" (a número 1962)
aguarda que lhe seja distribuido serviço. São um
sorvedouro de combustível, mas têm força de gigante.
O seu roncar pairece no ar durante algum tempo, depois
de se ter afastado.

Defronte das ruinas da fábrica já referida noutra foto;
nova fileira de vagões de transporte de inertes,
também vazios.

Em fase de manobras, a locomotiva a diesel da série "6000" (a número
6002) do operador "Takargo Rail" que pertence ao grupo
Mota-Engil.
* Pampilhosa (do Botão) é uma freguesia do concelho da Mealhada e distrito de Aveiro. A nível ferroviário possui uma estação que é uma interface das Linhas do Norte, da Beira Alta e do Ramal da Figueira da Foz (este sem circulação). O seu acesso é feito pela Rua da República, sendo servida por composições "regionais", "intercidades", "alfa pendular" e "urbano", estas a nível de passageiros; pois, quanto a mercadorias é um centro nevrálgico. A sua inauguração data de 10 de Abril de 1864.

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19 de fevereiro de 2012

SÁBADO DIA 18 DO MÊS DE FEVEREIRO!

Carro americano que é empurrado e desliza sobre
os carris.
VCC 101 (veículo de conservação das catenárias) que
pertence à "Refer" (Rede Ferroviária Nacional).

Fileira de vagões da espanhola "Transfesa" do tipo
"Sgnss" (velocidade máxima de 120 quilómetros/hora)
e que transportam mercadorias diversas.

Pormenor dos referidos vagões que ocupavam duas
linhas de reserva!

Uma composição "Lili Caneças" passando ao lado dos
vagões aparcados e que iria fazer paragem na estação.

Vagões espanhois do tipo "Shimms" (máximo de cem
quilómetros/hora) e se destinam ao transporte de
produtos siderúrgicos.

A cobertura dos mesmos é em oleado, que depois de desapertados
nas pontas, correm a todo o comprimento!

Embora sejam mais curtos, possuem rodados duplos,
por via do extraordinário peso que transportam em
carga.

Plataforma onde eles descarregam, a qual se encontra
a pedir um pouco de "decapante"!


"Caterpilar" que pertence à empresa "Takargo" e que
faz o descarregamento dos produtos.

A fileira dos vagões siderúrgicos na respetiva
plataforma, cuja linha é de topo.
Nova atacadeira da marca "Matisa", que pertence ao
empreiteiro ferroviário "Somafel". Faz o mesmo serviço
mas o modelo e série são diferentes.

Vagão que integra a atacadeira, fazendo parte integrante
da mesma e que lhe serve de apoio.

Prova do que afirmei na fotografia anterior.

Aí temos o vagão na sua perspetiva total.

O dito complemento da atacadeira, com mais pormenor e
com a mensagem a que já fiz referência.

Interior (coração) da máquina atacadeira com os seus
sofisticados mecanismos. Fica desde já o aviso que,
a título nenhum, se pode entrar nestas máquinas!

Segue uma máquina retificadora de carris do mesmo
empreiteiro "Somafel"

Agora é uma máquina reguladora de balastro que
também pertence ao mesmo empreiteiro.
Carruagem Talgo da Renfe espanhola, ao serviço da
portuguesa CP. O sol já mostrava os seus raios,
embora ainda não fossem oito horas.

Perspetiva da composição do "sud expresso" que
liga Espanha a Portugal. As carruagens são todas
do tipo "Talgo"

Interior de uma composição regional, da série 2260 que
nos transportou entre as estações de Coimbra-B e Alfarelos/
Granja do Ulmeiro. São as popularmente conhecidas
por "Lili Caneças", novas por dentro...mas velhas por fora,
ou o inverso, se pretenderem!

Como estes regionais são "param em todas", temos
o apeadeiro das "Pereiras"! 

Edifício (julgo que sem utilidade) da antiga estação
de Santo Varão, freguesia que pertence ao concelho de
Montemor-o-Velho, tem a área de 11,87 quilómetros
quadrados e a população (censos de 2011) de 1969
habitantes, equivalendo à densidade populacional
de 166 habitantes/quilómetro quadrado.
A sua padroeira é a Nossa Senhora do Amparo.

Já chegados ao destino. Máquina atacadeira do modelo
"Matissa" que pertence ao empreiteiro ferroviário
"Somafel".

Dresine com duas vagonetas acopladas. O branco que
se vê nelas é...simplesmente geada.

Grande plano da acatadeira do modelo "Matissa".
Edifício construido (salvo erro) em 1932, que serviu
como dormitório com cinquenta e duas (52) camas.
Passagem de uma composição "intercidades" que
provinha de Lisboa (Santa Apolónia) e tinha como
destino a Estação Ferroviária de Guimarães, mas
que fez "non-stop" em Alfarelos.
Podemos chamar ao que está em primeiro plano
o esqueleto de uma vagão plataforma. Está aparcado
em linha de topo e em estado de péssima conservação!
Antigo vagão da CP, do modelo "His", que foi castanho
e hoje é amarelo por estar afeto às "vias e obras".

Vagão plataforma do tipo "Res" (máximo 100 quilómetros/
hora), de bordas baixas e carregados com rolos de arame.
Pertencem à espanhola "Renfe-Mercancias".
* Considero-me uma pessoa introvertida e como tal difícil de fazer amigos, mas quando os faço, eles ficam colados como as lapas nas rochas.
* Pois bem, sábado, ontem dia 18, será um dia inesquecível e perdurá por toda a minha vida (que não será assim já tão longa). Além de fazer nova amizade com alguém que conheci através desta tecnologia, é como eu, um entusiasta da ferrovia e além disso, um autêntico "expert" na matéria; tendo-me ensinado pormenores de que era totalmente leigo e que muito me enriqueceram. Assim, e como todas as palavras que conheço (de gratidão) são poucas, digo apenas, à boa maneira beirã, muito bem-haja pela companhia (que irá ser repetida sempre que haja oportunidade recíproca) e pelos ensinamentos que começam a fazer de mim não o "recruta",  mas sim já um "cabo".
* Obrigado Pedro Marnoto pela pachorra em aturar um tipo de convivência difícil e que o degastou com tantas perguntas.
* Bem, já agora o passeio foi até Alfarelos/Granja do Ulmeiro, com passagem pela Pampilhosa (do Botão), ambas um mundo de diverso material circulante e de objetos ligados à ferrovia.
Experiência para verificar se a "Sony" estava apta para a
sua espinhosa missão. Dresine que está afeta ao "serviço
de pontes" e pertence à "Refer" (Rede Ferroviária
Nacional).

Chegada da composição "intercidades" número 520 que
me transportou até à Estação Ferroviária de Coimbra-B
(B, de bifurcação)! Viajei na carruagem do tipo
"corail" com o número 21 e lugar 95.

Para meu espanto a composição era tracionada
por uma dupla de locomotivas elétricas da
série "5600", sendo que ambas iam em carga.

 Sendo formada por sete carruagens "corail", as duas
últimas já tinham sido objeto de "pichagens" ou, se
quiserem, de "grafities".  O sol ainda dormia...

Mais uma "corail" grafitada, o que nestas composições
é raro, verdade se diga...

Apesar de já terem sido recuperadas de material mais
antigo, o seu interior é amplo e bastante confortável.
Como cheguei um pouco cedo, fui dos primeiros a entrar. 

O edifício provisório (definitivo) da estação ferroviária.
O verdadeiro edifício foi demolido (creio) no ano
de 2001, ficando este em madeira como provisório...
e assim continua!

Composição "alfa pendular" da série 9000 que
não faz paragem nesta estação.


A estação fica situada no PK. 198,50 da linha do norte,
que tem início em Lisboa (Santa Apolónia).

Bandeira vermelha...paragem obrigatória!
Não existe mais carril.

Sinais semafóricos em manutenção.
Pormenor dos punhos do carro americano que estão
feitos de forma a que o funcionário não tenha de o
empurrar por cima do balastro, mas sim pela berma das
travessas. Só um grande amigo, como o Pedro Marnoto
tinha pachorra para ensinar estas "ninhices" ao recruta. 
Macaco mhidráulico que servia para ajudar nos
descarrilamentos e que ainda se podem ver em
algumas locomotivas de tração a vapor.
(FIM DAS FOTOS SOBRE ALFARELOS, DE SEGUIDA TEMOS O COMPLEMENTO -PAMPILHOSA  DO BOTÃO).
Balança decimal. O peso indicado corresponde a
10 x mais. Um pouquito de "decapante" evitava
a ferrugem.
Locomotiva a diesel, da série 6000, pertencente à
Takargo, do grupo "Mota/Engil"
Não os contei...mas garanto-vos que eram cerca de duas
dezenas de vagões, todos carregados desta forma.
Valente composição de toros de madeira (ou será de pau?)
que prosseguiu viagem, tracionada pela locomotiva
da Takargo!
Atenção aos comboios! O célebre "pare, escute e olhe"
Se se tratar de um cego e surdo, o que fazer? Lá temos nós
um coitadinho dependente!




Composição "intercidades" que provinha da Guarda e
era t6racionada por uma locomotiva elétrica da
série 5600 e fabrico "Siemens".

À parte a publicidade, uma pequena, mas sincera, homenagem
à consorte do autor que é natural de Vila Meã, Amarante.

Para esta fotografia peço ajuda ao amigo Pedro ou amigo João!
è um posto transformador de corrente contínua?
Pormenor de se poder deslocar alguns metros sobre
carris. Retificarei logo que me sejam fornecidas
as informações pretendidas.

O entreposto siderúrgico.

Pórtico que eleva até 32 toneladas (32000 quilogramas)!
Será que me posso pendurar?

Sujeita já aos "grafiteiros" da praxe, uma composição
regional que partiu da estação.

Vagão madeireiro aparcado em linha de topo,
aguardando que se lembrem dele...

Vagão anterior em poprmenor e que pertence à
operadora espanhola "Renfe".

Estamos em plena estação ferroviária, mas este é o
edifício de controle do tráfego.

O verdadeiro nome da estação ferroviária é
"Alfarelos/Granja do Ulmeiro" e pertence
ao concelho de Soure.

Sem utilidade nos nossos dias, uma toma de água
que serviu para abastecer as "vaporosas".

Embora hoje não tenha qualquer uso, isto representa o
diagrama das linhas ferroviárias.

Mais três vagões de porta de correr, da espanhola
"Transfesa"

Para a esquerda linha do Norte, para a direita linha do Oeste. 
* Chegou-se cansado; mas pela minha parte, com vontade de continuar, não tendo qualquer pejo em apanhar a circulação número 520  com partida da Estação de Porto/Campanhã, às 06h52 (a esta hora para trabalhar não me convidem...) 

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