Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

26 de junho de 2012

O REGRESSO AO...INFERNO!

* Como havia adquirido bilhetes de ida e volta, logicamente que, se fui tinha de voltar. Voltei...mas deixei alguma saudade por lá e...prometo que o meu regresso será tão breve quanto possível!
* Bem, o regresso foi efetuado em duas fases; primeira, de Carregal do Sal a Coimbra-B, no lugar 112 da carruagem (corail) número 22 do "intercidades 514", a segunda de Coimbra-B a Porto/Campanhã, no lugar 52 da carruagem 4 do "alfa pendular" 137.
* Como já afirmei anteriormente,  foi um sábado em cheio que valeu pelas amizades encontradas, pelo convívio e pelo material fotografado, que foi em tal número que me "obrigou" a colocar vários itens de cada vez.
O adeus final à Estação Ferroviária  do Carregal do Sal.
Uma estação aberta mas...sem chefe, sem funcionáriuos,
sem bilheteiras e sem lavabos (encontram-se fechados
e deve-se pedir a chave ao chefe (onde?)

Embora se corte à extensão das linhas ferroviárias, a
quilometragem mantem-se... A estação de Carregal
fica precisamente no PK. 98,0 da linha da Beira Alta,
que agora se inicia na Pampilhosa, mas os quilómetros
contam-se desde a Figueira da Foz, cujo ramal está
desativado.

Já agora o edifício ferroviário na parte virada para
a via pública. Quando cheguei a bicicleta já lá se
encontrava..regressei ao fim de seis horas e ela
por lá se mantinha. Não havia vivalma nas
redondezas! 

O único banco existente na minúscula sala de espera.
Agora não as há de 1ª, 2ª e 3ª classes. Quem tiver de
esperar ou senta-se no exterior ao sol, ou aproveita
este banco ou...espera de pé, claro! 

Bem, numas paredes (na oposta) encontram-se alguns
horários, avisos e...publicidade; sempre dá para passar
o tempo.

Esta é a linha de reserva (chamemos-lhe a número 3)
devidamente trancada ao trânsito de composições.
Ainda gostava que alguém me dissesse quem
terá a chave? Ou só funciona de segunda a sexta...
das tantas às tantas...

E eis que chegou uma dupla de "UTE'S" (unidades triplas
elétricas), que era tracionada pela número 2283, que só
parou por via de um cruzamento. Nem saiu nem entrou
quem quer que fosse!

Neste entrei eu e...a minha sombra. Intercidades
proveniente da Guarda e tracionado pela locomotiva
"Siemens" da série 5600 (a número 5613).

Na estação ferroviária de Santa Comba Dão cruzou-se
com a composição "sudexpresso".

Com a  paragem aqui feita, deu para fotografar uma
carruagem "litera" daquela composição.

Com a composição já em movimento, a última
carruagem (a geradora) da composição luso-
-espanhola.

Albufeira da Aguieira, formada pelo Rio Dão,
afluente do Mondego!

"Ilha" no meio da barragem. A composição aqui
já tinha atingido a sua velocidade máxima de
120 quilómetros/hora.

A locomotiva "English Eletric" da série 1400, a diesel
(a número 1432) preparada para fazer um mercadorias
julgo que para Leixões. Chegou-se à Estação da
Pampilhosa.

Dois vagões de transporte de inertes, do tipo "Us", aparcados
em linha de topo na Estação da Pampilhosa. Estou dentro da
composição "intercidades"

Terminou a primeira fase. Já estou na estação ferroviária
de Coimbra-B.

Lamento a minha santa ignorância, mas sim comprida
ainda não tinha visualisado alguma. Dresine com
três vagonetas acopladas aparcada em linha de reserva.
Todo este material pertence à "Refer" (Rede Ferroviária
Nacional). 

Uma "UTE" (unidade tripla elétrica) da série 2250 (a anúmero
2279) aparcada em linha de reserva e aguardando qualquer
servicito! 

Edifício das oficinas. Nunca o encontrei aberto,
desconhecendo a existência de qualquer material.

O mesmo edifício, vendo-se também o bar da estação!

Estive quase tentado a voltar, mas tinha o regresso
marcado. Composição "intercidades" com destino
à Guarda e tracionada pela "Siemens"elétrica da
série 5600 (a número 5606).

As carruagens "corail" que formam estas composições
resultam da beneficiação e restauro de outras mais
antigas!

E a despedida final! Já dentro da composição "Alfa" os
reservatórios de água e de combustível que existem
à entrada (ou saída) da Estação de Coimbra-B.
* Assim,  é com eivado prazer que vou compartilhar convosco as fotos feitas durante o regresso às origens, esperando, como sempre, o favor das vossas doutas opiniões e achegas que visem uma melhoria no trabalho...que não é perfeito!

Leia Mais

22 de junho de 2012

TERCEIRA MOSTRA SOBRE OS 130 ANOS A DA LINHA DA BEIRA ALTA!

* Desta vez durou apenas um fim-de-semana (sábado e domingo) mas foi um retumbante êxito. tendo ultrapassado as quinhentas presenças e ficando a ser a mais concorrida das duas anteriores; a primeira na Junta de Freguesia da Pampilhosa (Mealhada), a segunda na de Arazede (Montemor-o-Novo) e esta em Papízios (Carregal do Sal). Como estive presente em todas, posso dizer que foram três exposições diferentes sobre o mesmo tema.
Como no código rodoviário, no ferroviário também
existem três cores de bandeiras, a vermelha defraldada
obriga a paragem, a amarela é usada nos cruzamentos
obriga a atenção redobrada, a verde, via livre 

Fotografia que representa uma composição "lili caneças"
em passagem pelo apeadeiro de Papízios.

Fotografia que representa a estação ferroviária do
Carregal do Sal no início dos anos quarenta do
século passado.
Uma dedicatória especial ao ilustre amigo Doutor
Prata Freitas! 

Fotografia que mostra um mercadorias a ser tracionado
por uma locomotiva da série 335 da "Comsa Rail
Transport" da marca Vossloh.

Locomotiva elétrica da série 2600 tracionando uma
composição de vagões para transporte de veiculos automóveis
 provenientes de Espanha e da marca "Renault".

Uma vaporosa de via larga a atravessar uma
passagem de nível com a respetiva guarda a
dar o sinal de via livre (bandeira vermelha
enrolada).

Miniaturas de uma "Siemens" elétrica da serie "5600 " e de
carruagens "corail", restaurante e cama; algumas das quais
já não fazem serviço comercial. 

Este destina-se aos mais pequenitos! Comboio pendular
com tração em madeira.

Várias ferramentas manuais usadas na construção ou
obras da via, no tempo dos nossos avoengos.

Um segmento de carril e mais um aparelho que hoje é
peça de museu!

Foto que representa uma automotora da série "300"
de marca holandesa "Allan". Elas começaram por
serem azuis e cinzentas, como a que está no
Museu do Entroncamento.

Nas instalações oficinais da Figueira da Foz. A automotora
da esquerda (alface) da série "0350" resultou da
transformação das anteriores "Allans"

Duas locomotivas "English Eletric" da série "1400",
sendo a de primeiro plano com o antigo logotipo
da CP, nas suas cores primitivas.

O exemplar aqui reproduzido encontra-se numa redoma
de vidro e em estado razoável de conservação, no
exterior da Estação Ferroviária de Vilar Formoso,
concelho de Almeida e que é raiana.

Vilar Formoso, fronteira com Espanha. O início do
nosso país está devidamente sinalizado!

Atenção...regras para serem cumpridas pelos senhores
chefes das estações ou seus substitutos. Hoje, estão
ultrapassadas!

O nome técnico é "tirefond". São os parafusos que dão
aperto aos carris, quer estejam assentes em travessas
de madeira ou em cimento. 

Fotos que representam locomotivas e uma automotora
que circulam(ram) nas nossas linhas. De fato,
as da série "2500" já foram abatidas.

Continuação da legenda anterior, vendo-se uma
carruagem "litera" da série "9600" da Renfe, espanhola. A do
canto superior direito.

Vitrine onde estão expostos vários tipos de vagões
de mercadorias, a corneta e o apito que davam
a partida às composições. Também temos um
exemplar da série "1400" e outra da "1300".

Miniaturas de material diverso de mercadorias e
passageiros. Nesta altura a composição do
"intercidades" estava em movimento e até
apitava!

Voltemos ao material para trabalhos na via...

Em plano de destaque o...senhor sargento. Faz parte
dos aparelhos que se usam nos trabalhos das vias.

Invólucros de açúcar com representação dos diversos
tipos de automotoras, locomotivas ou composições
que percorrem as nossas linhas.

Ambos servem para transporte coletivo... 

Mala que existia em todas as composições e serviam
para a prestação de primeiros socorros; hoje são apenas
uma saudosa recordação de tempos aureos da nossa ferrovia!
* Embora sinta prazer em escrever, deixemos a retórica e passemos às imagens para serem apreciadas, dando assim ânimo a quem desinteressadamente se dedica a estas causas, que deveriam ser apoiadas pela empresa portuguesa ferroviária.

Leia Mais

20 de junho de 2012

NOVA SESSÃO COMEMORATIVA DOS 130 ANOS DA LINHA DA BEIRA ALTA!

* Infelizmente terão de ser os entusiastas a fazer algo em prole das efemérides ferroviárias, pois a companhia  não aje e, por vezes, até complica.
* Assim, no último fim-de-semana, dias 16 e 17 (apenas dois dias), sábado e domingo, nas instalações da Junta de Freguesia de Papízios, concelho de Carregal do Sal foi organizada a terceira sessão comemorativa daquela efeméride, depois de a mesma já ter sido realizada nas Juntas da Pampilhosa e de Arazede. Como fui convidado pelos organizadores a estar presente (tendo-o feito com eivada humildade) posso acrescentar que tem vindo a ser um crescente de pessoas a assitir; motivando assim, quem - por mera carolice - retira um pouco de tempo às tarefas profissionais e conjugais, para que outros possam usufruir de algo proveitoso.
* Dando a minha modesta participação, voui compartilhar as fotos inteiramente da minha autoria, pedindo desde já desculpa pela fraca qualidade de algumas.

VIAGEM PORTO/CAMPANHÃ Á PAMPILHOSA E DA PAMPILHOSA A CARREGAL   

"UTD" (unidade tripla diesel) da série 592, vulgo
"camellos", cujo número português é o 053M, acabada
de chegar de Valença (linha do Minho) e por sinal ainda sem quaisquer grafities
o que começa a ser raro nestas composições! 

Triplas de "UTE'S" (unidades triplas elétricas)
sem serviço atribuido e em linha de topo

Composição da "Metro do Porto" da série "swift train", que
aqui terminou a marcha e provinha da Póvoa de Varzim.

Nesta altura, em Campanhã, foi um dilúvio!
"UME" (unidade múltipla elétrica) da
série 3400 às escondidas!

E a chuva continua. Unidade alfa pendular da série
4000 que tinha como destino a estação de Santa
Apolónia, na capital.

Como estava abrigado, a chuva não me incomodava!
"UME" da série 3400 que iria prosseguir viagem
até Aveiro.

Um verdadeiro fim de linha.
Linha de topo que existe logo a seguir às
linhas 9 e 10 que se vêm na imagem.

E a locomotiva número 5604 (elétrica da série 5600)
tracionava o "intercidades" que me transportou até
à Pampilhosa. Já chovia menos!

Do interior da composição, no meu lugar, em plena
travessia da Ponte de São João, temos logo a
seguir a velhinha e desativada  Ponte Maria Pia,
que foi a antecessora.

Logo a seguir a Ponte do Infante (rodoviária) construida
pela "Metro do Porto" em substituição do tabuleiro
superior da Ponte Luiz I.

Primeira paragem. Estação Ferroviária das Devesas, no
concelho de Vila Nova de Gaia, com pouco material
de mercadorias aparcado...e a chuva continuava!

Vagões plataforma, para transporte de toros de
madeira e que podem atingir cem quilómetros por hora. 

Litoral encoberto. Praia  de Espinho, já no
distrito de Aveiro.

Na interface de Cacia e a alta velocidade.
Vagões plataforma vazios e outros de
transporte de peças auto.

Ponte por onde circula o Ramal ferroviário do Porto
de Aveiro que começa na interface (plataforma)
anterior de Cacia.

Segunda paragem. Estação ferroviária de Aveiro e a
sua fachada ricamente decorada com azulejos provenientes
da fábrica "viúva Lamego".
Não, não me enganei, não parou em Espinho!

Carruagem 21, de 2ª classe, com a numeração UIC
21 97 011.



Para mim, terceira paragem. Estação ferroviária da
Pampilhosa, freguesia do concelho dos Leitões,,,
perdão, queria dizer, da Mealhada.
Na Pampilhosa, vagões plataforma com contentores da
espanhola "Tramesa " a aguardarem para serem
manobrados para outra linha.

A locomotiva a diesel número 1908 (série 1900) a
aguardar serviço, agora que esta série foi reabilitada.

A locomotiva elétrica número 5621 (série 5600) encontra-se
afeta ao comboio de socorro da Pampilhosa. Claro já
está borrada!

Fileira de vagões vazios que se destinam ao
transporte de troncos de madeira.

Vagão fechado do tipo "His", aparcado em linha de
topo e que serve para transporte de mercadorias
a granel.

Não deixa de ter a sua curiosidade. Dresine afeta ao serviço
de pontes com duas vagonetas acopladas. Este material
pertence à "Refer".

Nova locomotiva da série 1900 (a número 1907) que
aguardava por algum serviçito. São a diesel.

Locomotiva elétrica da série 4700 (a número 4712)
da marca "Siemens" já sujeita às pinturas dos
grafiteiros.

Locomotiva a diesel da marca "Bombardier" da série 1960
( a número 1971) também já vítima dos  meninos "queques"!

E ei-la! O pomo da discórdia. Exemplar único no mundo.
Locomotiva a vapor "BA 61" com o respetivo tender
acoplado. Tudo quanto era cobre ou metal levou sumiço. 

Vagões plataforma da série "Rlps" carregados com
sacos (taleigas) de cimento. A velocidade máxima
é de 100 Kms/hora.

Prova de que os "chinocas" estão a encher o pais de...
material ao desbarato!

E eis que chegou o "meu" regional. UTE (unidade
tripla elétrica) com o número 2246, sendo que a
partir deste momento a viagem foi feita ao lado
do amigo maquinista, a quem saúdo.

Dentro de um túnel. Esta linha é bastante rica em obras
de arte...túneis,  pontes, viadutos...

Breve paragem na estação (?) do Luso/Buçaco. Só
possui uma linha de circulação.

Logo à saida da estação temos a ponte com o mesmo
nome e cuja extensão é bastante considerável!

Aproximação de um pequeno túnel.

Dentro do segundo maior túnel das linhas portuguesas.
A seguir ao do Rossio (Lisboa) temos este, o "Grande
Salgueiral" com quse dois quilómetros de extensão
(concretamento mil e oitocentos metros)!

Este é o "Pequeno Salgueiral" com cerca de
quatrocentos metros!

Viaduto rodoviário sobre o canal ferroviário.
A circulação é feita à velocidade máxima de.
cem quilómetros.

Pequeno apeadeiro do "Soito". Parabens a quem zela
pela sua conservação.

Comandos! Botões, manetes, luzes, computador
de bordo! Não sou maquinista, não tenho de
saber mais!

Estação Ferroviária de Mortágua. Cruzamento com uma
composição idêntica; encontrando-se numa linha de
reserva, uma locomotiva da marca "Vossloh" da
série 6000 do operador "Takargo" a tracionar
um longo mercadorias de rolos de madeira, que
iria seguir para Espanha.

Aproveitando a paragem na estação. A empresa
"Takargo" pertence ao grupo Mota/Engil. Estas
locomotivas são a diesel e atualmente as mais
potentes em circulação!

Como não gosto de mentir, temos o edifício ferroviário
da estação referida (Mortágua)

Uma pequena ponte em ferro, à saida
daquela estação.

E mais um túnel, em curva.

Nova paragem na Estação Ferroviária de Santa
Comba Dão.

Estação que possui bastantes linhas e que se encontra
em ótimo estado de conservação.

Chegado ao destino. Em geito de despedida e de
agradecimento, painel que existe na parte superior
da cabine de condução.
* A viagem iniciou-se no lugar 105 da carruagem 21 do "intercidades" 522, que me transportou até à Pampilhosa (que já foi do Botão), sendo que desta até Carregal foi efetuada na cabine de condução de uma "UTE" (unidade tripla elétrica) da série 2250; aproveitando este ensejo para saudar o chefe Barbosa (da Pampilhosa) e os ilustres revisor e maquinista pela facilidade concedida, que me fez reviver um sonho há muito tempo perseguido.  

Leia Mais

Formulário de Contacto:
Preencha os campos abaixo para entrar em contacto comigo.
Não se esqueça do seu e-mail para eu responder, se for necessário.
Os campos marcados com * são obrigatórios.



Nome*:

máximo de 50 caracteres
E-mail para contacto*:

máximo de 200 caracteres
Assunto (motivo do contacto):

máximo de 100 caracteres
Mensagem*:

O seu contacto é muito importante.
Agora, basta clicar em "ENVIAR" para eu receber a sua mensagem.

Related Posts with Thumbnails

Estações com paragem

  ©Template by Dicas Blogger