Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

31 de dezembro de 2011

ÀS VOLTAS COM A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VILA MEÃ!

Vista exterior da fachada do edifício ferroviário, que
possui uma praça de táxis, logo à saida.
Situa-se na Rua Cinco de Outubro, na freguesia
de Ataíde, à qual me encontro ligado por
via matrimonial.

Aspeto das bilheteiras que não servem para nada,
pois esta estação já não vende bilhetes, como aliás,
começa a ser habitual...

Sala de espera e saida para o exterior.

Autêntica raridade em funcionamento.
Relógio de caixa, todo branco, colocado
junto à entrada para o cais de embarque.

Vista geral do edifício com o cais de embarque,
sentido norte/sul.

Cais de mercadorias com a linha de topo, sem
utilidade ferroviária.
Parece-me que se encontra ocupado (alugado?)
a um armazem de cereais e rações.

Toma de água que serviu para as "vaporosas", hoje sem
uso, mas muito bem conservada!
Parabens e pena que o exemplo não seja seguido.

Vista do cais de embarque, agora do lado oposto.
Sentido sul/norte.

Quando existe, o chefe da estação tem direito a um
gabinete próprio.

Naquele dia o relógio estava a funcionar, embora
existisse greve!
A localidade chama-se Vila Meã...falta o espaço
entre as duas palavras...foi para poupar um azulejo!

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ANO NOVO - VIDA VELHA!

* No último dia do ano de 2011 quero saudar todos os "bloguistas" ferroviários ou não; esperando que - apesar de todas as crises presentes e ainda daquelas que nos prometem - que o novo ano de 2012 venha a ser um ano profícuo em termos de fotografia e novidades ferroviárias.
* A produção deste ano que agora finda, no cômputo, foi bastante positiva; porém nós - os entusiastas - pretendemos dar a conhecer sempre algo de novo e sofremos, diretamente, na alma e coração, todos os sacrilégios que pretendem fazer (ou fizeram) à nossa tão querida ferrovia!
* Apenas peço para o NOVO ANO que a nível de saude seja um ano cinco estrelas e a nível ferroviário que deixem "trabalhar" os entusiastas sinceros e que apenas têm uma finalidade: dar a conhecer a FERROVIA EM PORTUGAL, lembrando que eles fazem isto por carolice, pois, no meu caso particular, sou um simples "amante dos comboios" e amigo de todos quantos enaltecem este nosso mundo; porém, também não sou inimigo dos que vivem à custa deles (comboios). Só não gosto é que os mandem para a prateleira!
* Ferroviariamente falando, FELIZ 2012 e que possamos ainda vir a ter uma ferrovia digna de uma escala mundial e não de um país terceiromundista.
* Para todos aqueles que me seguem por este meio, um abraço de amizade e prometo continuar a tercer armas pela minha dama...

  

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27 de dezembro de 2011

Estação Ferroviária da Livração/Caldas de Canaveses!


LIVRAÇÃO" lugar da freguesia de Toutosa, concelho do Marco de Canaveses, distrito do Porto, possui uma estação que serviu de início à extinta linha do Tâmega, em via métrica, da qual já só restavam cerca de doze quilómetros até à cidade de Amarante, e que agora passará a ser apenas...recordação (ou em futurologia, uma ecopista). * A mesma estação na parte afeta à linha do Douro, toma a designação de "Caldas de Canaveses" (antiga grafia Canavezes), cujas termas se encontram em reabilitação e se situam na freguesia de Sobretâmega. * A infraestrutura ferroviária tem acesso pela Rua da Estação, sendo servida por comboios "regionais" e "interregionais" da operadora Comboios de Portugal - CP. * As suas duas vias de circulação possuem ambas o comprimento de duzentos e quarenta quatro (244) metros e as gares a extensão de cento e noventa sete (197) e cento e vinte cinco (125) metros, com a altura de trinta (30) e quarenta (40) centímetros. * Nas suas cocheiras encontra-se resguardado vário material histórico de via métrica e duas composições que circularam antes do encerramento final, as "LRV 2000", pintadas de vermelho

O início preciso da linha do Tâmega, que após vários cortes
apenas tinha cerca de doze quilómetros, até à cidade de
Amarante. Quilómetro zero (0). Via métrica (ou reduzida).


O único material de via larga que por lá se encontrava aparcado.
Dresine que pertence à "divisão de pontes" da Refer e que
era a número 228.  

Vagoneta de via métrica que representa material histórico e
é pertença da "Refer". Serve de travão às portadas do barracão.

Vagão cisterna da série "Uak" de quatro boggies (rodados) e que
é material histórico, embora se encontre, também, ao relento.
Pintado de amarelo e preto é de via métrica.

Automotora diesel da marca "Nohab", de via métrica, que
se encontra protegida (?) no interior do barracão de madeira.

Vagão fechado para transporte de mercadorias a granel, que se
encontra dentro do mesmo barracão. Bem...já vi material em
pior estado de conservação!

Outro vagão fechado da série "Gk" que se encontra também
no mesmo interior. A conservação é ligeiramente superior
à do amarelo.

Esqueleto "ferrugento" de um vagão do tipo plataforma e que
se encontra às intempéries, mesmo sendo material histórico.

Guindaste (grua) giratória que servia para a carga e descarga
das mercadorias transportadas pelos vagões.
Um pouco de "decapante" evitava o estado ferrugento
em que se encontra (de abandono).

Toma de água que serviu para dar de beber às "vaporosas".
A mesma chamada de atenção para o seu estado.

Vista geral do edifício da estação e respetivos cais. Atente-se na
placa "C" que indica que a estação estava (en)cerrada e, como tal,
sem funcionários, devido à greve.

NA.: Consciente dos meandros da estação e após ter avisado o chefe
da Estação do Marco, resolvi, ainda assim, movimentar-me num
espaço deserto, o que não aconselho a quem quer que seja.

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26 de dezembro de 2011

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO MARCO DE CANAVESES

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO MARCO DE CANAVESES", conhecida simplesmente por "Estação do Marco" ou ainda por "Estação do Marco de Canaveses" (antiga grafia Canavezes), é uma infraestrutura ferroviária da Linha do Douro, que serve a cidade do Marco de Canaveses, concelho do distrito do Porto. * Situa-se na freguesia de Rio de Galinhas, com acesso pela Avenida Manuel Pereira Soares. * Desde o início do ano prestes a terminar (2011) que a estação continha três vias de circulação, uma com trezentos e setenta quatro (374) metros de comprimentos e as duas restantes com trezentos e dezasseis (316), sendo que a altura das duas gares era de trinta (30) centímetros e a extensão de cento e trinta oito (138) e duzentos e dez (210) metros. * Esta estação é utilizada por comboios de passageiros de tipologia "Regional" e "Interregional" da operadora Comboios de Portugal (CP). * Dada a existência de duas fábricas de moagem em terrenos confinantes com a estação, a mesma é bastante usada por comboios de mercadorias, principalmente os de transporte de cereais, vagões do tipo "Tdgs", acoplados a locomotivas movidas a diesel, daí possuir também duas linhas de topo e outras duas de reserva, com possibilidade de manobras.

Composição da série 592, vulgo "camello" espanhola,  aparcada em linha
de topo,  pelo fato de não haver circulação devido à greve.

Dresine pertencente ao empreiteiro ferroviário "Fergrupo"
aparcada na outra linha de topo.

Retroescavadora pertencente ao empreiteiro ferroviário
"Fergrupo".

Edifício onde funcionaram os antigos "dormitórios" do pessoal que
tripulava o material circulante. Hoje é apenas recordação do passado
recente.

Fileira de quatro vagões de transporte cerealífero do
tipo "Tdgs". Pertencem à CPCarga.

Pormenor de um dos dez vagões que se encontravam
aparcados e que só podem circular com o teto fechado.

Nova fileira, agora de seis - no total eram dez - vagões cerealíferos.

Perspetiva dos quatro vagões já referidos estacionados na linha de
reserva que serve o cais de mercadorias.

Pormenor da retroescavadora, com a adaptação de rodados para
poder circular sobre carris, uma vez que a mesma - por norma -
circula em caminhos ou rodovias. Interessante!

Transformação de um antigo vagão da CP do tipo "Us" que agora
pertence a outro empreiteiro ferroviário "Somafel".

Vista parcial do interior da dresine que pode transportar até ao
máximo de dezassete funcionários, incluindo o condutor.

Vista do exterior do edifício da estação, cuja arquitetura é a normal
para quase todas as estações ferroviárias desta linha.

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22 de dezembro de 2011

PRAIA DA GRANJA!

A "PRAIA DA GRANJA" situa-se no litoral nortenho de Portugal, no concelho de Vila Nova de Gaia e distrito do Porto. * A sua origem deve-se ao lugar da Granja, freguesia de São Felix da Marinha, com a construção de uma quinta, no ano de 1758, que começou por ser denominada por QUINTA DA GRANJA, depois por QUINTA DOS AYRES e nos nossos dias, por QUINTA DO BISPO. Pertença dos frades crúzios do Mosteiro de Grijó; estes utilizavam-na como estância de convalescência e repouso, nas épocas de calor mais tórrido. * Convém, no entanto, notar que embora no nosso país o termo "granja" seja sinónimo de "quinta", o lugar da Granja ja existia na freguesia de São Félix da Marinha (outrora chamada de Sao Fins da Marinha) muito antes da Quinta da Granja ter sido construida, seja, muito antes do século XVIII. Esse lugar da Granja doutros tempos parece ter sido dividido - com a vinda dos frades - em Granja de Cima e Praia da Granja. * Assim sendo, é possível que no local onde foi construida a tal "Quinta da Granja", dos Ayres ou do Bispo tivesse existido uma quinta ou "granja" talvez pertença da Igreja. * A localidade á atravessada pela linha ferroviária do Norte, possuindo uma estação com duas vias de circulação, duas linhas de reserva e uma de topo; mas onde só fazem paragem as composições pertencentes aos "comboios suburbanos do Porto". * O "PACTO DA GRANJA" foi um acordo assinado a 07 de Setembro de 1876 entre as lideranças dos dois grandes partidos da esquerda parlamentar de então, o PARTIDO HISTÓRICO e o PARTIDO REFORMISTA, que se fundiram formando o novo PARTIDO PROGRESSISTA, sob a liderança de Anselmo José Braamncamp (1). (1) - ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP (de Almeida Castelo Branco), foi um politico, advogado e maçon portugues, nascido em 23.Outubro.1819 e falecido com sessenta e seis anos em 13.Novembro.1885. *Este acordo foi assim denominado por ter sido celebrado na Praia da Granja, uma estância de veraneio então na moda.


Palacete típico que se situa na marginal, defronte da Praia.
Um agradecimento aos seus proprietários pela possibilidade
da fotografia.

Neste dia de manhã o mar estava encapelado!

Uma composição "alfa pendular" da série 4000 de passagem pela estação.

O preciso ponto de junção entre duas unidades "UME'S", da série 3400.

Efetuada a paragem, aí vai a composição dupla a caminho da
estação ferroviária do Porto/São Bento. 

Composição "intercidades" tracionada por uma locomotiva elétrica
da série 5600, que provem de Lisboa-Santa Apolónia.

Composição de mercadorias (cimenteiro) com destino ao Entreposto
de Leandro e tracionada por uma locomotiva elétrica da série 4700.

A estação ferroviária da Granja situa-se ao Km. 320,3 da linha do Norte
(início em Lisboa-Santa Apolónia).

Composição de mercadorias (madeireiro) que circula vazia e é
tracionada por uma locomotiva a diesel da operadora espanhola
"Comsa Rail Transport" da marca "Vossloh".

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21 de novembro de 2011

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BRAGA

E eis-nos chegados ao destino.
Vista parcial do antigo edifício ferroviário da Estação de Braga.

Fachada exterior (principal) do antigo edifício ferroviário!
Imponente e bem conservado.

Frontaria exterior (entrada) do edifício da atual Estação
Ferroviária. Magnífica arquitetura em termos vanguardistas!

Vista parcial das plataformas para embarque.

A composição que me levou e...que trouxe o "trio" de regresso.
Pára em todas, exceto Portela!

O tempo parou...Apesar de ser fabricado no distrito (Vila Nova de
Famalicão) precisa de manutenção!

Vista geral da fachada lateral do antigo edifício ferroviário,
com o "verdadeiro" fim de linha.

Uns partem (nós)...outros chegam! Fim da viagem que havia começado
em Faro para um "alfa-pendular".


A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BRAGA" ou simplesmente "Estação de Braga" é uma interface do Ramal de Braga - sendo o seu términos - e que serve a cidade e concelho do mesmo nome, tendo acesso direto pelo Largo da Estação. * Nos nossos dias, esta estação acolhe serviços de passageiros de tipologia "Alfa Pendular" e "Urbano". * No ano de 2004, a estação detinha a classificação "B" da Rede Ferroviária Nacional (Refer); sendo que no ano de 2010 - mantendo-se nos dias atuais - possuia seis vias de circulação, cujas extensões variavam entre os quatrocentos (400) e os duzentos e vinte um (221) metros, as quatro plataformas possuem todas o comprimento de duzentos e vinte (220) metros e a altura de noventa (90) centímetros, existindo a possibilidade de manobras ferroviárias. * Em 02 de julho de 1867, foi emitida uma lei, que autorizava o Estado a construir, explorar - entre outras ligações - uma linha entre as cidades do Porto e Braga. Já em 14 de Junho de 1872, um decreto determinou que se iniciasse a construção de um troço entre o Porto e a Galiza, e que servisse, igualmente Braga e Viana do Castelo. O Ramal de Braga foi aberto à exploração em 21 de Maio de 1875. * No ano de 1926, a Direção dos Caminhos de Ferro do Minho e Douro (CFMD) detinha a exploração de uma linha de autocarros, que ligava esta estação ao Santuário do Bom Jesus do Monte. No ano de 1933, a estação sofreu obras de recuperação e melhoramentos e, no ano seguinte, instalou-se a iluminação elétrica na segunda plataforma. * Neste seculo, no ano de 2003, no âmbito do projeto "Estações com Vida" da Rede Ferroviária Nacional, a estação sofreu obras profundas de remodelação; o projeto, cujo propósito é transformar as estações em espaços de dinamização cultural, social e económica das localidades onde se inserem, implicou - no caso em apreço - a construção de um novo edifício, com espaços comerciais e de serviços (restaurantes, tabacarias, lojas...) e a instalação de jardins e de parques de estacionamento. O antigo edifício deixou de ser utilizado como interface ferroviária, passando a ser usado para atividdades sócio-culturais. * A nova estação foi inaugurada a 21 de Abril de 2004, no mesmo dia em que o Ramal foi reaberto após obras de modernização, que levaram ao encerramento por algum tempo. * No ano de 2010, parte do antigo edifício da estação foi ocupado por uma escola de formação na área das artes visuais.

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