Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

27 de outubro de 2010

Estação Ferroviária do Peso da Régua, ou simplesmente Régua


A nível popular a estação é denominada por Régua...mas régua é um instrumento de medição! O nome verdadeiro da estação é Peso da Régua, concelho que pertence ao distrito de Vila Real e cuja cidade engloba também Godim, sendo afamados os seus rebuçadinhos de mel e as bôlas de carne (que à parte a publicidade, as melhores - na minha modesta opinião - são as da Confeitaria "Pipi" e que se situa na artéria confiante com o muro da estação). Esta estação serve a Linha do Douro (até ao Pocinho) e servia a do Corgo (até Vila Real) hoje encerrada a todo o tráfego na perspetiva de melhoramentos (?)...
Assim, no domingo, dia 24 o trio dos "carolas", madrugou - não era para trabalhar - e eu (texasselvagem), o "el comandante" (j s trains) e o "el gringo" (cantinho dos comboios) apanhamos a composição da série 0600 que inicia a sua marcha às 7h25 na Estação Ferroviária do Porto/Campanhã e lá partimos para mais uma manhã de confraternização e fotografia ferroviária. Chegados ao destino e com a simpática anuência do mui digno Chefe da Estação, a quem o grupo apresenta os seus agradecimentos e votos de felicidades pessoais, circulou-se por entre carris e travessas, com algum balastro à mistura, tendo todo o material sido contemplado com as fotos da praxe, incluindo alguma sucata.
Teixeira da Silva, AJ


Vagoneta que pertence à "Refer" e se encontra numa linha de reserva
da Estação Ferroviária do Porto/Campanhã (ex-Estação do Pinheiro)

As caraterísticas e a numeração da referida vagoneta da foto anterior.

Em plena via, um Alfa Pendular com destino a Braga e que provem de
Lisboa/Santa Apolónia.

Vista parcial da frontaria da Estação Ferroviária das Caldas de Canaveses.
Esta estação dava ligação à Linha do Tâmega que aqui se iniciava e agora
só ia até Amarante (via métrica) e, neste caso, se denominava por "Livração".
A linha do Tâmega fechou ácerca de um ano para renovação...(?) 

Na ida viajamos a bordo da carruagem 16.94.7-030630, do tipo sorefame,
série 0600. No lado esquerdo da foto podem-se ver quatro vagões afectos
ao transporte de cereais. Esta foto foi tirada na Estação Ferroviária do Marco de Canaveses,
que se situa na freguesia de Rio de Galinhas. 

Vista parcial da Estação do Marco de  Canaveses.

O Rio Douro e as videiras em socalco na zona de Arêgos.

Dresine e vagoneta acoplada que se encontrava estacionada
na Estação Ferroviária da Ermida.

Vagão do tipo"U" de abas altas, que se encontra aparcado na Estação
Ferroviária do Peso da Régua e serve de apoio a uma esplanada.
Engraçado o fim a que foi destinado... 

Foto tirada da janela. Estação Ferroviária da Ermida, sentido Norte/Sul.

Vista parcial dos montes e videiras, com a ponte da Ermida em fundo, sobre o
Rio Douro.

Continuamos na Estação Ferroviária da Ermida, agora no sentido
Sul/Norte.

Vagão cisterna de transporte de gasóleo, aparcado na Estação
Ferroviária do Peso da Régua.

Carateristicas de uma dresine de via métrica, pertencente à "Refer"
e que se encontra aparcada na referida estação da Régua.

Vagão de via métrica, mas de rodados duplos , publicitando a
"Rota do Vinho do Porto". Está aparcado na mesma estação.

Veículo de socorro (esquisito...) de via métrica, acoplado ao
vagão anterior.
Infelizmente já foi vítima das "pinchagens"! 

Carruagem de madeira de terceira classe que integra o comboio
histórico anual do Peso da Régua/Tua.

A locomotiva a vapor que traciona o comboio histórico!

Pormenores do vagão de via métrica que faz publicidade à
"Rota do Vinho do Porto". Informações? Peçam-nas noutro lado!

Vagão do tipo "U" que integra o comboio histórico e se encontra
carregado com tanques de água e retardantes, por via dos
fogos florestais.

Locotrator da série 1150, "sentinel", que integra o comboio
histórico e pintado de preto.
A cor usual é o amarelo! 

Pormenor do rodado com o feixe de molas de uma carruagem em madeira
que integra o comboio histórico e que atinge a velocidade máxima
de 50 quilómetros/hora (isto é que é correr!)

Vagoneta que pertence à "Refer" carregada com uma retroescavadora

Quadriciclo motorizado que se encontra exposto na Estação Ferroviária do
Peso da Régua. Permitia a utilização de dois tripulantes e servia para os
inspetores vistoriarem as linhas.
O grupo resolveu requisitar dois exemplares para as suas futuras
deslocações.

Placa do fabricante "Henschel & Sohn" no longínquo ano de 1922 do século
passado e colocada na locomotiva da foto seguinte.

Frente da locomotiva da CP "E1" de via métrica, felizmente muito bem conservada.
Parabens!

Quadriciclo a pedal que só permite um utilizador, em bom estado de
conservação e exposto na Régua. Servia para inspeção aos carris.

Vista traseira da loco a vapor "E1". O "E" é de estreita (via).

Querem água fresca? Ora vamos lá dar à bomba!

Lago que até tem peixes e que existe na estação da Régua.
Um agradecimento a quem protege estes elementos!


Vagão de terceira classe com a numeração CE-YF 466, que integra o comboio
histórico e cujos assentos são de "pau de madeira".

Placas existentes na locomotiva a vapor construida no ano de 1923,
na Inglaterra e que reboca o comboio histórico anual.

Cobertura sob a qual se encontra resguardo o material circulante
que integra o comboio histórico

Vista geral das linhas de via métrica, cuja linha do Corgo tinha aqui início e já só
ia até Vila Real, mas que também encerrou há mais de um ano, para manutenção(?).

Balança histórica e em funcionamento que pesa pessoas e até entrega
um "papelinho" com o signo.

Vagoneta plataforma de transporte, de via larga e um rodado de
via métrica que servem como recordação de tempos áureos!

Frontaria do edifício de "via e obras"...

...e respetivo armazém.

Vista geral do edifício da Estação Ferroviária do Peso da Régua,
na parte virada para o cais de embarque. 

Vária sinalização existente no exterior das oficinas.

Vista interior de uma automotora de via métrica, conhecida por "xepa"
e  que nada mais é do que...sucata.

A cabine de condução daquela automotora. Não conheço nenhum exemplar
desta série que se encontre preservado(!)

Fim inglório de quem deu tanto de si!
O camarada "el comandante" demonstra a sua revolta!

Sem legendas...Pura sucata!

Três "belos" exemplos da incúria humana!

Edifício que pertence à Santa Casa da Misericórdia e onde funciona
um lar e infantário. Belo exemplar de construção.

Igreja anexa ao edifício anterior.
Atente-se no permenor da cúpula.

Rotunda giratória e que se encontra ainda em funcionamento.

Carris...velhos, sobre rodados próprios para esse fim.

Será que se começa a ver alguma luz ao fundo do túnel?

Um "ex-libris" da cidade. A centenária "Pensão Borges" que ainda funciona.

"Socorro da Régua". Socorro, quem me acode?

Diretamente da sanita para a linha. WC das automotoras "xepas"

Não necessita de legenda...incúria ou desleixo? Escolham!

Sistema de agulhas manuais.

Travão manual  de fim de linha de resguardo.

Depósito de água da estação da Régua.

Sinal que antigamente se colocava no fim das composições.

Como o dia não estava ventoso, a bandeira não desfraldava.

Das melhores frases que um dia se escreveram.
Pena é que hoje não seja tido em conta o seu significado!

Quadro que se encontra na sala de espera e nos relembra "tempos passados"

Outro quadro significativo do "vapor" na Régua!

Quadro que nos lembra a primitiva "Ponte da Ferradosa". Bons tempos! 

Símbolo da "Refer" colocado na fachada virada para o Largo exterior.

Saudosas locomotivas da série 1400 e das carruagens "Schindler"

Outro quadro que nos faz reviver...anos que já não voltam.

Bem, foi esta que nos trouxe de volta.

O camarada "el gringo" pensa...mas que estará aquele gajo a fazer na entrada?

Ora aí estão eles, os meus camaradas destas lides, devidamente sentados
nos respetivos lugares. Bancos triplos com assentos de napa.


Dentro da própria carruagem publicidade à "Linha do Algarve"...

Vá lá meninos...Isto não é um brinquedo!

Estação ferroviária da Rêde, única paragem para cruzamento, quer na ida
quer na volta!

Pormenor da união de duas carruagens... 

Edifício da Estação Ferroviária da Ermida.

Vista parcial da frontaria da Estação Ferroviária de Mosteirô.

Atualmente são estas "UDD" (unidades duplas diesel) que fazem a ligação
entre as Estações Ferroviárias de Caíde (fim da via dupla e eletrificada) e
a do Peso da Régua.

Vista parcial da Estação Ferroviária de Aregos, com as suas
linhas de reserva.

Estação Ferroviária de Vila Meã. Uma pequena homenagem ao autor destas linhas,
que se consorciou nesta vila e onde esta composição não costuma efetuar
poaragem.

Cais de embarque na Estação Ferroviária de Caíde (d'el Rei). 

O brasão da freguesia e o símbolo da "Refer" lavrados em calcário, no meio
de erva bem tratada. Parabens! Na mesma estação anterior.

Vista parcial do cais de embarque da Estação Ferrovária de Penafiel (a nova). 

Vista geral da Estação Ferroviária de Paredes.

Vista parcial do cais de embarque da estação ferroviária "Mac'Donalds"....
perdão de Ermesinde.

Dresine de via larga pertencente à "Refer" e de apoio a trabalhos em túneis.

Na parte superior, uma grua recolhida, que serve para os trabalhadores
chegarem às catenárias.

Dresine com a numeração 9394.45.00.034-1 que se encontra
aparcada em linha de reserva na Estação Ferroviária do Porto/Campanhã.

As caraterísticas da dresine anterior. A condução é efetuada
lateralmente.

Vagoneta acoplada áquela dresine e que possui a numeração 9394.44500589.4

Última vagoneta também acoplada à dresine anterior que neste caso possui
a numeração 944500573.8

4 comentários:

Luis 28 de outubro de 2010 às 11:21  

Belo conjunto de fotografias de mais um passeio memorável deste grupo de entusiastas !!! Aguardamos mais ....

http://trains.smugmug.com/ 28 de outubro de 2010 às 22:46  

Amigo Teixeira , foi uma mão cheia de fotografias .
Já esgotou o stock ...temos de ir a outro local ...

José Ferreira,  30 de outubro de 2010 às 12:21  

É bom de ver!! belas fotos e a legenda interpretativa, ajuda muito para que é leigo em certos assuntos dos Comboios.

Bom fim de semana.

Damião Vieira 1 de novembro de 2010 às 18:38  

Amigo António Joaquim, belas fotos
legendadas para melhor compreensão das mesmas.
Parabéns pelo excelente trabalho.
Um Abraço

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