Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

30 de junho de 2011

Pequenos Passos Ferroviários

Devido ao trabalho profissional da minha filhota, tenho de me deslocar´a uma superfície comercial que fica na Avenida do Lidador, na freguesia de Águas Santas, concelho da Maia. Assim, atraso o regresso a casa alguns minutos que aproveito para fazer aquilo de que gosto (fotografar comboios). Fica em caminho e perto do local de trabalho da menina. Estou-me a referir concretamente aos apeadeiros da Palmilheira (talvez o maior lugar da freguesia de Ermesinde, concelho de Valongo) e de Águas Santas. Apenas lá param os comboios suburbanos do Porto, mas são servidos pelas linhas do Minho, Douro e Guimaraes e Ramal de Braga. O horário não será dos mais adequados...mas compartilho convosco o que obtive em dois pequenos pedaços de tempo que por lá me mantive.

Teixeira da Silva, AJ

Composição de mercadorias tracionada pela locomotiva da série 4700 (
a número 4712), passando pelo apeadeiro da Palmilheira, com vagões do
tipo "His" 

"UDD" (unidade dupla diesel) da série 0450, com destino a Vigo.
Estas composições vão deixar de fazer serviço internacional, pois
a viagem irá ser amputada em território espanhol. Fica - para já -
a vigorar a Linha do Minho, que termina na Estação Ferroviária
de Valença.
Passagem junto do apeadeiro de Águas Santas, sob o viaduto da
autoestrada (A4).

Locomotiva elétrica da marca "Siemens" e série 5600, passando
sozinha pelo apeadeiro da Palmilheira.

"UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400 que pertence aos
"comboios suburbanos do Porto", que parou no apeadeiro de
Àguas Santas para prosseguir a sua marcha até Braga.

A grande sensação da tarde! Locomotiva da série 6000 (a número
6002), que pertence ao operador privado "Takargo Rail" do
grupo "Mota-Engil" em plena marcha sob o viaduto da
autoestrada (A4), em Águas Santas.

Tracionava vários vagões da série "Sgnss", carregados de blocos de
cimento e verginha de ferro. Vagão da cauda, luz vermelha acesa.

Dupla de "UME'S", da série 3400, que fez paragem na Palmilheira,
provinha da Estação de Caíde (d'el Rei) e terminava a marcha em
Porto-São Bento, Linha do Douro.

"UTD" (unidade tripla diesel) da série 592, fez "non-stop" e provinha da
Estação (Peso da) Régua e terminava a marcha em Porto/Campanhã.
São as célebres "camellos" alugadas à espanhola "Renfe".  

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CARRUAGEM DE PASSAGEIROS CE.YF453!



* (O autor não tendo conseguido uma foto apropriada, encima o texto com uma fotografia de uma outra carruagem idêntica à referida).
* A "CARRUAGEM DE PASSAGEIROS CE.YF 453" foi construida na Bélgica, no "Atelier des Nivelles", no ano de 1908, tendo sido adquirida pela "Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étrranger" - Linha do Vale do Vouga. 
* É uma carruagem de via estreita (bitola de mil milímetros entre carris), destinada aos viajantes que circulavam em 3ª. classe (já extinta), possuindo bancos de madeira e instalações sanitárias.
* A sua robusta estrutura, constituida por um chassis resistente, que suporta a caixa em madeira, faz com que esta carruagem ferroviária do início do século XX faça lembrar as usadas nos filmes sobre o oeste americano.
* O exemplar encontra-se devidamente preservado (mas sem se poder locomover) na seção museológica do Arco de Baúlhe, estação que foi termo da extinta Linha do Tâmega, que tinha o seu início na Estação da Livração.

Compilado por "texasselvagem", em Gondomar.
NOTAS: Todos os parênteses () são da responsabilidade do autor, pelo que só a ele veiculam.
                Texto redigido segundo as normas do novo Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.

FONTES: Publicação do acervo do autor, sobre livreto editado pelo Museu das Terras de Basto.

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29 de junho de 2011

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PORTO-SÃO BENTO!

Frontaria principal da Estação Ferroviária do Porto-São Bento,
na parte virada para a Praça Almeida Garrett.

Embocadura do túnel principal (o de Dom Carlos I) que abrange
as quatro linhas de circulação centrais.

Aspeto do interior da estação na parte afeta aos cais de embarque.
Por um triz que o camarada destas lides, o prezado Luís
Miguel Meireles não ficava na foto.

Entrada para a estação subterrãnea da linha D da Metro do Porto, que
fica sob a estação ferroviária e ruas adjacentes, pois só aparece à
superfície no início do tabuleiro superior da Ponte Luiz I. 

Vista lateral da estação virada para a Rua do Loureiro, onde foram
os armazens de carga e descarga de mercadorias.

Interior do átrio principal, vendo-se as paredes cobertas de
azulejos do pintor Jorge Colaço e representando várias cenas históricas,
campesinas e dos primórdios ferroviários. 

Estas conposições pertencentes aos "comboios suburbanos do Porto"
iniciam (ou terminam) a sua marcha nesta estação.
São as célebres "UME'S" (unidades múltiplas elétricas) da série
3400. 

Uma raridade que funciona com uma moeda de cinquenta cêntimos.
Pesa, dá o signo escrito e é...fiável!

Outra perspetiva do cais de embarque, com uma composição em
dupla estacionada na linha 1 (que anteriormente era a 2).




* A "ESTAÇÃO DE SÃO BENTO" é uma estação ferroviária localizada na Praça Almeida Garrett, na cidade do Porto.
* No sentido de amenizar a impressão da severa nobreza do granito utilizado na fachada majestosa do edifício, recorreu-se à tradição da azulejaria portuguesa para decorar a "sala de visitas" da cidade. Das diversas propostas apresentadas, foi aprovada por portaria de 24 de Novembro de 1905 a apresentada por Jorge Colaço (pintor, nascido no consulado de Tânger, em Marrocos em 26.Fevereiro.1868 e falecido nas Caxias, com 74 anos, em 23.Agosto.1942). O valor da obra estipulado em contrato foi de 20 contos de réis.
* A receção definitiva ocorreu a 29 de Maio de 1916. Da respetiva execução foi incumbida a "Fábrica Cerâmica Lusitana" em Lisboa e os trabalhos foram fixados a cal e saibro, materiais que se têm revelado pouco eficazes e que obrigam a que hoje os painéis se encontrem protegidos por telas de tecido transparente de modo a evitar a sua queda, mesmo após a conclusão das obras de construção da estação subterrânea do Metro.
* Estão representadas várias cenas da história de Portugal:
   a) - "O Torneio dos Arcos de Valdevez",
   b) - "Egas Moniz (aio do futuro rei Dom Afonso Henriques) apresentando-se com a mulher e os filhos ao rei de Leão Afonso VII, no século XII",
   c) - "Entrada de Dom João I no Porto para celebrar o seu casamento com Dona Filipa de Lencastre, do século XIV",
   d) - "O Infante Dom Henrique na conquista de Ceuta do sécilo XV" e,
   e) - "Momentos alusivos à história dos transportes".
* Os azulejos ocupam uma superfície superior a 550 (quinhentos e cinquenta) metros.
* Edifício sede da "CP Urbanos do Porto", unidade de negócios da operdora Caminhos de Ferro Portugueses (a "Comboios de Portugal" dos nossos dias), responsável pela prestação do serviço urbano de transporte de passageiros, por ferrovia, na região. Atualmente faz interface com a Estação homónima da linha D do Metro do Porto.
* No ano de 2004, detinha oito (8) vias de circulação, aonde se poderiam efetuar manobras; esta interface dispunha, igualmente, de um serviço de informação ao público (ainda hoje existente). No ano de 2010, o número de vias já tinha sido reduzido para seis (6), com comprimentos úteis entre os cem (100) e os 167 (cento e sessenta sete) metros; tendo as gares uma extensão entre os 119 (cento e dezanove) e os 180 (cento e oitenta) metros, sendo a altura destas de 90 (noventa) centímetros. (O autor não conseguiu elementos que explicassem os motivos da supressão das duas linhas laterais, a não ser o fato de a estação já não permitir manobras).
* A estação ferroviária foi edificada no princípio do século XX (inaugurada no ano de 1916), no preciso local onde existiu o "Covento de São Bento de Avé-Maria" que datava do século XVI. Daí o nome com que a estação foi batizada.
* Com a extinção das ordens religiosas, o convento (mosteiro) ficou completamente devoluto em 1892, tendo-se decidido construir no local a estação ferroviária central do Porto. A demolição dos claustros iniciou-se no ano de 1894 e a da igreja no ano de 1900.
* Em 04 de Fevereiro do ano de 1888, foi nomeada uma comissão para tratar das expropriações necessárias à construção da ligação ferroviária desta interface à Estação do Pinheiro (antigo nome da Estação Ferroviátia de Porto-Campanhã). Esta ligação seria construida e gerida pela companhia dos "Caminhos-de-Ferro de Minho e Douuro".
* No mês de Abril de 1902, já se tinham iniciado as obras dos muros de suporte na Rua do Loureiro, na margem sul daquela estação.
* O edifício foi construido de acordo com o projeto do arquiteto Marques da Silva (José, nascido no número 113 da Rua de Costa Cabral, no Porto, a 18.Outubro.1869 e falecido na mesma cidade em 06.Junho.1947, com 77 anos) e a gare foi solenamente inaugurada a 01 de Maio de 1915.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"
NOTAS: Sendo todos os parênteses () da autoria do autor, só a ele veiculam.
               Texto redigido segundo as novas normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

FONTES: Várias publicações do acervo do autor, brochuras da empresa ferroviária e a preciosa ajuda  da "wikipédia, livre".

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19 de junho de 2011

Comboios, locomotivas e automotoras!

O meu "bichinho" ferroviário tem andado a moer-me a paciência! Adormeço a pensar nas composições ferroviárias; acordo com os comboios no pensamento e durante o dia tenho de pensar onde arranjar sítio para os fotografar, sem ser importunado; pois que agora - mesmo com a respetiva credencial - parece que ando a cometer algum crime! Começa a ser desgastante para mim percorrer sempre o mesmo triângulo (Devesas, Campanhã e Ermesinde), locais onde não me colocam entraves à livre circulação pelos cais; pois não ando pelos carris.
Os comboios são sempre os mesmos e são todos iguais, visto que nâo existe material novo em circulação (antes pelo contrário, cada vez existem menos), mas vamos aproveitando, pois as "coisas" não estão fáceis e prevê-se que não hajam melhorias nos tempos mais próximos!
Assim, meus amigos segue mais uma rodada do mesmo, com toda a estima que o tema "ferrovia" me merece (só não sei é se eu sou mercedor dele...)

Teixeira da Silva, AJ

Locomotiva da marca "Bombardier" da série 1960, passando pelo apeadeiro
de Águas Santas, tracionando uma composição de "cimenteiros".

Composição mista de mercadorias, passando pelo apeadeiro da
Palmilheira, sendo tracionada por uma locomotiva elétrica da
marca "Siemens" da série 4700.

"UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400, que parou na
Estação de Ermesinde e ia prosseguir a sua marcha até
Porto/Sâo Bento, linha do Douro. 

"UTD" (unidade tripla diesel) da série 0600, marca "sorefame", que
parou na Estação Ferroviária de Ermesinde e iria prosseguir a sua
marcha, na Linha do Douro, até ao Peso da Régua.

Mais uma locomotiva elétrica da marca "Siemens" da série
4700 que tracionava uma composição bastante comprida de
"cimenteiros" vazios, que provinham do entreposto de
Leandro, linha do Minho.

Vista parcial da composição de vagões "cimenteiros" que
eram tracionados pela locomotiva anterior e que atravessou
a Estação de Ermesinde, em marcha lenta, mas sem parar.

"UDD" (unidade dupla diesel) da série 0450 que tinha como destino
final a Estação de Valença, na Linha do Minho.

No sentido de circulação, traseira da locomotiva elétrica da
marca "Siemens", com o número 4719 (série 4700) que
seguia sózinha e não parou.

Para finalizar, a cabine de condução da locomotiva
anterior de passagem pela Estação Ferroviária de
Ermesinde, sózinha e em marcha.

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14 de junho de 2011

ESTAÇÃO DE RECOLHA DA BOAVISTA!



* A "ESTAÇÃO DE RECOLHA DA BOAVISTA" (mais conhecida, entre os portuenses como "Remise da Boavista"), foi uma das principais infraestruturas de apoio ao sistema de transporte de carros elétricos e americanos da cidade do Porto.
* Apresentava-se como um edifício de grandes dimensões, construido junto à Rotunda da Boavista, no local onde hoje se encontra a "Casa da Música".
* Assumiu-se, desde a sua construção até aos últimos anos antes da sua demolição, como o ponto central do sistema de transportes públicos sobre carris do Porto, situando-se junto da Estação Ferroviária da Boavista.
* Foi edificada em 1874, para servir de sede e oficina da então denominada "Companhia Carris de Ferro do Porto" (hoje a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto,SA), que abriu ao serviço, em 14 de Agosto, a linha desde a Praça Carlos Alberto até à Foz (Cadouços), via Boavista e Fonte da Moura. No dia 03 de Novembro do ano seguinte (1875), este edifício foi destruido por um incêndio.
* Em 28 de Fevereiro de 1928, é novamente atingido por um incêndio, sendo que foram totalmente perdidos 23 (vinte e três) carros elétricos, 4 (quatro) atrelados e 2 (duas) zorras, tendo ainda ficado muito danificados 6 (seis) carros elétricos. Foi, posteriormente, construida uma nova remise neste local, com novas oficinas, totalizando 20 (vinte) vias de circulação interior. Inicialmente, também aqui se localizaram as oficinas dos autocarros e troleicarros.
* No ano de 1988, com a redução dos serviços de elétricos, a "Remise da Boavista" perdeu importãncia, passando a recolha a ser efetuada nas instalações de Massarelos (onde ainda se situa nos nossos dias); as oficinas foram, no entanto, mantidas na Boavista, e foram aqui albergados os elétricos "fora de serviço", sendo que alguns deles foram aqui restaurados, para serem exibidos no "Museu do Carro Elétrico", em Massarelos (Alameda Basílio Teles).
* Ainda foi  utilizada para guardar os elétricos de serviço entre os meses de Março a Julho de 1991, de Junho a Novembro de 1998 e de Fevereiro a Maio de 1999, sempre por motivos de obras nas vias (impossibilitando o acesso daqueles veículos a Massarelos).
* No ano de 1998, foi realizado neste edifício um desfile de moda, no âmbito do festival "PORTO DE MODA". No mês de Agosto de 1999, este edifício foi evacuado (seja liberto) e demolido, para ser construido, no seu lugar a "Casa da Música" (hoje lá existente).

Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

FONTES: Publicações do acervo do autor e diversas publicações da STCP.
NOTAS: Sendo todos os parênteses () de minha autoria, só a mim vinculam.
                Texto redigido pelas normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.    

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ESTAÇÃO DA TRINDADE!

* A "ESTAÇÃO DA TRINDADE" é a principal estação do "Metro do Porto", ficando localizada no centro da cidade, junto à Câmara Municipal.
* Foi integrada desde o ano de 1938 na Linha do Porto à Póvoa e Famalicão (Linha da Póvoa) e Linha de Guimarães da CP (operadora ferroviária), sendo a estação terminal de ambas as linhas férreas. Daqui chegavam e partiam comboios com destino a Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Maia (distrito do Porto), Vila Nova de Famalicão e Guimarães (distrito de Braga).
* A 28 de Abril de 2001 o troço do caminho-de-ferro entre as Estações Ferroviárias da Trindade (Porto) e Senhora da Hora (Matosinhos) assim como o edifício principal da estação encerraram ao público, para reconversão em bitola europeia (ela era de via métrica) para futura exploração a cargo da "Metro do Porto". O restante traçado (linhas da CP para a Póvoa de Varzim e Guimarães), também entregue à mesma empresa, só foi encerrado a 23 de Fevereiro de 2002.
* A estação veio a ser demolida no ano de 2001.
* Nos nossos dias, a estação da Trindade é a principal estação da rede do "Metro do Porto", uma vez que faz ligação entre as seis linhas existentes, situando-se no mesmo local da antiga estação da CP.
* A estação é servida por três túneis ferroviários:
1. - "Túnel da Lapa" com quinhentos metros de comprimento, construido no ano de 1938 pela CP;
2. - "Túnel Trindade/Campanhã", construido no ano de 2003, de raiz para o "Metro" e,
3. - "Túnel Salgueiros/Ponte", construido no ano de 2005, também de raiz para o "Metro.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

NOTAS: Sendo todos os parênteses () de minha autoria, eles só representam a minha opinião;
                Texto redigido de acordo com as normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
FONTES: Publicações do acervo do autor e outras dispersas editadas pela Câmara Municipal do Porto e "Metro do Porto".

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO PORTO-BOAVISTA!

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PORTO-BOAVISTA" (mais conhecida apenas por Estação da Boavista, dada a sua localização ser na vulgarmente denominada por "Rotunda da Boavista"), foi uma interface ferroviária da Linha de Guimarães, Linha da Póvoa e Ramal da Trindade, que servia a cidade do Porto.
* A "Estação da Boavista" foi inaugurada a 01 de Outubro de 1875, para ser o teminal do Porto da Linha do Porto à Póvoa de Varzim (de bitola métrica); após a chegada da via férrea até à cidade Vila Nova de Famalicão, no ano de 1885, este troço passou a denominar-se por "Linha do Porto à Póvoa e Famalicão".
* A 14 de Fevereiro de 1932, foi inaugurado o troço da Linha de Guimarães entre as estações ferroviárias da Senhora da Hora (concelho de Matosinhos) e Trofa (na época pertencente ao concelho de Santo Tirso), passando a ligação entre a Senhora da Hora e Boavista a pertencer tanto à Linha da Póvoa, como à Linha de Guimarães.
* Apesar de ser uma das principais estações da cidade do Porto, a Boavista encontrava-se demasiadamente longe do centro da cidade em si; para resolver este problema, planeou-se a construção de uma nova interface na zona da Trindade, agora bem no coração da cidade.
* Assim, no mês de Janeiro de 1933, já se encontrava em construção o ramal de acesso à futura estação da Trindade, que se iniciava na bufurcação da Boavista; sendo que a via férrea entre as estações da Boavista e a da Senhora da Hora  já havia sido duplicada, de forma a poder conter todo o tráfego neste troço.
* Em 30 de Outubro de 1938, foi inaugurada a Estação Ferroviária do Porto-Trindade, transitando grande parte dos serviços para esta interface, reduzindo consideravelmente o movimento na Boavista.
* Sabendo-se que o encerramento definitivo se deu no ano de 2000, mas desconhecendo-se a data em que a Estação foi abatida ao serviço, a última utilização que teve foi uma dependência bancária, que entretanto mudou de instalações, encontrando-se o edifício em ruínas e o leito das vias sem qualquer ocupação.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

NOTAS: Sendo todos os parênteses () dda minha autoria, estes apenas representam a minha opinião.
                Texto redigido segundo as normas do atual Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.
FONTES: Brochuras históricas da Câmara Municipal do Porto, Publicações do acervo do autor e a preciosa ajuda da "wikipédia, livre".

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COMBOIO INTERNACIONAL PORTO-VIGO!

* O "COMBOIO INTERNACIONAL PORTO-VIGO" é um serviço ferroviário prestado pelo operador "Comboios de Portugal" que une as cidades de Vigo, em Espanha, à do Porto, em Portugal.
* Este serviço é realizado duas vezes em cada sentido por dia, utilizando as Linhas do Minho (na totalidade) e Coruña-Vigo e o Ramal Internacional de Valença.
* Em Portugal, e partindo da estação ferroviária do Porto/Campanhã, efetua paragens nas estações de Ermesinde, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Nine, Barcelos, Barroselas, Viana do Castelo, Ãncora-Praia, Caminha, Vila Nova da Cerveira e Valença. Nesta cidade raiana attravessa a Ponte Rodo-Ferroviária Internacional, entrando em território espanhol, onde efetua paragens nas estações de Tuy, O porriño, Redondela de Galícia, terminando em Vigo.
* Sucede a um antigo serviço que se iniciou em 10 de Janeiro de 1868, que ligava Vigo a Lisboa. Entre os anos de 1980 a 1984, a frequência deste serviço (denominado por Lisboa-Porto-Galiza), foi aumentado de duas para três composições diárias; porém, no ano de 1989, o percurso já tinha sido reduzido, usando apenas o Porto e Vigo, sendo que o número dário de composições em cada sentido, retornou às duas.   
* No ano de 1994, este serviço era assegurado por automotoras da Série 0600/0650 (atualmente são as "UDD", unidades duplas diesel, da série 0450 que o fazem, constando que a curto prazo estas irão ser substituidas pelas "UTD", unidades triplas diesel, da série 592, vulgarmente conhecidas por "camellos").
* Em 2005, o operador português pretendeu suspender a título definitivo este serviço. Porém, dada a contestação das entidades públicas, quer portuguesas, quer espanholas e principalmente a dos passageiros afetados, levou a que a companhia recuasse nessa decisão, mantendo o serviço tal como estava. Na altura era apelado à pouca utilização do serviço, sendo que se procedeu a alguns reajustamentos de horários, levando então, a uma maior procura do serviço que se vai mantendo.


Compilado em Gondomar,, por "texasselvagem"

FONTES: Publicações do acervo do autor, com a preciosa ajuda da "wikipédia, livre"
NOTAS: Sendo todos os parênteses () da minha autoria, eles apenas expressam a minha opinião.
                Texto escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.

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13 de junho de 2011

EXPRESSO ESTREMADURA!

* O "EXPRESSO ESTREMADURA" foi um serviço ferroviário da companhia dos "Caminhos-de-Ferro Portugueses", que ligava as localidades de Lisboa, em Portugal a Badajoz, em Espanhia.
* Este comboio, assegurado no ano de 1989, por uma composição formada por uma locomotiva da Série 1400 e várias carruagens metálicas fabricadas pela empresa "Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas" (Sorefame, já extinta), era operado pela companhia dos "Caminhos-de-Ferro Portugueses" (precursora da atual "Comboios de Portugal), unindo as cidades de Lisboa, em Portugal com a de Badajoz, em Espanha.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

NOTAS: Sobre este serviço foi o máximo que o autor conseguiu compilar, pelo que solicita a quem tiver mais elementos e os queira fornecer, o favor de contatar o mesmo, o que desde já se agradece.
O TEXTO SEGUE AS REGRAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA. 

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TALGO LUÍS DE CAMÕES!

* O "TALGO LUÍS DE CAMÕES" (também chamado por Talgo III Luís de Camões), foi um serviço ferroviário, que ligou, entre os anos de 1989 e 1995 (inclusivé), as capitais espanholas (Madrid) e portuguesa (Lisboa).
* Este serviço ligava as capitais ibéricas Lisboa e Madrid em comboios efetuados de dia, complementando o serviço "Lusitânia Expresso" (que fazia o mesmo percurso durante a noite).
* A composição normalmente utilizada era a Talgo III, formada por uma locomotiva da série 352 ou 353 da operaqdora espanhola "Red Nacional de Ferrocarriles Españoles" (Renfe) e, habitualmente, por oito carruagens.
* Na estação ferroviária espanhola de "Valência de Alcântara", efetuava-se uma troca de maquinistas, entre a companhia portuguesa e a espanhola. Os comboios deste tipo efetuavam cruzamento, normalmente, em Cáceres. Durante a Primavera do ano de 1993, este comboio circulou, entre Madrid e Cáceres, em conjunto com o serviço "Extremadura Talgo", que ligava Madrid a Badajoz.
* Criado para substituir o serviço "TER-Lisboa Expresso", o Talgo Luis de Camôes teve a sua viagem inaugural em 29 de Março de 1989. No ano de 1995, foi substituido, em conjunto com o "lusitânia Expresso" pelo atual "Lusitânia Comboio Hotel".


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

FONTES: Publicações do acervo do autor, com o precioso auxilio da "wikipédia livre".
NOTAS: Sendo todos os parênteses () da autoria do autor, apenas representam a sua própria opinião.
                O texto respeita as atuais normas do Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa. 

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TER-LA CORUÑA-PORTO!

* O "TER LA CORUÑA-PORTO" foi um serviço ferroviário das operadoras "Red Nacional de Ferrocarriles Españoles" (RENFE) e "Caminhos-de-Ferro Portugueses" (CP), que ligava diretamente a Galiza, em Espanha, à cidade do Porto, em Portugal.
* Foi inaugurado no ano de 1971, com a tipologia TER da "Renfe" como comboio de luxo, ligando diretamente a cidade espanhola de La Coruña à Estação Ferroviária do Porto/Campanhã, em Portugal. No entanto, logo no ano de 1972 foi reduzido o seu percurso espanhol, passando de La Coruña para Vigo.
* No ano de 1976, este serviço foi substituido por uma automotora da companhia portuguesa, tendo perdido o seu caráter de luxo. Esta transformação deu-se, provavelmente (?), devido à maior procura do serviço dentro do território português.



Compilado em Gondomar, por "texasselvgagem"

FONTES: Com a preciosa ajuda da "wikipédia livre" o autor serviu-se de várias publicações do seu acervo.

NOTAS: Sendo todos os parênteses () da minha autoria, eles apenas expressam a minha opinião.
                Texto escrito segundo as normas do novo acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

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TER-LISBOA EXPRESSO!

* O "TER LISBOA EXPRESSO" (em espanhol, "TER Lisboa Expreso"), foi um serviço ferroviário de passageiros, que ligou, entre os anos de 1967 e 1989, as capitais espanhola (Madrid) e a portuguesa (Lisboa).
* Este serviço, de natureza diurna, ligava diretamente Lisboa a Madrid. Na capital portuguesa usou sempre a Estação Ferroviária de Santa Apolónia, enquanto que, em Madrid passou pelas estações de Delicias (entre 1967 a 1969), Atocha (entre 1969 a 1972 e, novamente, de 1981 até 1989) e Madrid-Chamartin (de 1972 a 1981). Transitava pela Linha do Leste e pelo Ramal de Cáceres, efetuando paragem na Estação Ferroviária de Abrantes.
* Era operado unicamente pela transportadora espanhola "Red Nacional  de Ferrocarriles Españoles" (RENFE) e utilizando também, apenas, pessoal desta companhia.
* Entrou ao serviço em 01 de Março de 1967, sendo o primeiro comboio diurno entre as capitais ibéricas. No ano de 1971, sofreu uma alteração ao seu traçado, com a abertura de uma variante entre El Casar e Cáceres, passando a circular por esta cidade espanhola. Foi substituido pelo "Talgo Luís de Camões", que se inicou em 29 de Março de 1989.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem".

FONTES: Publicações do acervo do autor, com a preciosa ajuda da "wikipédia livre".
NOTA: Texto escrito segundo as novas normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 

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SOTAVENTO - SERVIÇO FERROVIÁRIO

* O "SOTAVENTO" é um serviço ferroviário extinto da companhia dos "Caminhos de Ferro Portugueses" (a nossa atual "Comboios de Portugal), que é o operador português de transporte ferroviário.
* Este serviço, da classe "Rápido", ligava Lisboa ao Algarve por via ferroviária, sendo a passagem do Rio Tejo, entre as cidades de Lisboa e do Barreiro, efetuada por via fluvial.
* Inicialmente, este serviço tinha apenas a primeira classe; tendo a segunda classe sido introduzida entre os anos de 1981 e 1984. Todas as composições incluiam uma carruagem-bar (o que é feito delas?). Este serviço efetuava-se às segundas, quartas, sextas-feiras e sábados, e durante a época estival também às terças e quintas-feiras. Grande parte dos passageiros deste serviço eram turistas, originários de países estrangeiros.  
* No ano de 1973, iniciava-se apenas no Barreiro e terminava em Vila Real de Santo António-Guadiana, efetuando paragens nas estações de Setúbal, Tunes, Albufeira, Loulé, Faro, Olhão e Tavira.
* Já em 1980, o serviço tinha sido alterado, eliminando-se a paragem em Setúbal e introduzindo-se novas paragems nas estações de Fuseta, Livramento, Luz, Conceição, Cacela, Castro Marim e Vila Real de Santo António (não confundir com Vila Real de Santo-António-Guadiana).

Compilação efetuada em Gondomar, por "texasselvagem"

FONTES: Com a preciosa ajuda da "wikipédia, livre", publicações do acervo do autor.
NOTAS: Os parênteses () como minha autoria, só expressam a minha opinião;
                Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.

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12 de junho de 2011

Estação Ferroviária de Avanca

Hoje de manhã, domingo, dia 12, sem programação anterior, a não ser a concentração na Estação Ferroviária do Porto/Campanhã, inopinadamente o grupo dos "três carolas" resolveu confraternizar a bordo de uma "UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400, pertencente aos "comboios suburbanos do Porto", que nos transportou até Avanca, tendo prosseguido a sua marcha até Aveiro; sendo o regresso efetuado a bordo da mesma composição.
Avanca é uma freguesia do concelho de Estarreja, distrito de Aveiro, com 21,54 quilómetros/quadrados e uma população de cerca de 6500 habitantes, o que dá sensivelmente, uma densidade populacional de 301 habitantes por quilómentro quadrado.
É limitada pelos concelhos de Ovar e Oliveira de Azemeis, ficando situada a cerca de seis quilómetros da sede do concelho. É servida pela Estrada Nacional 109 (EN109) a nível rodoviário; sendo que a nível ferroviário é servida pela Linha do Norte.
Nesta freguesia nasceram dois ilustres cidadaões nacionais JOÃO PACHECO GODINHO DE CASTRO, pároco e EGAS MONIZ o famoso cirurgião, político e o primeiro Prémio Nobel português. Tem como orago a Santa Marinha que se festeja a 18 de Julho.
Compartilho convosco as fotografias feitas à estação que é ricamente orleada em azulejos de matiz azul, representando não só os seus dois ilustre indígenas, como motivos agropecuários da região, esperando que gostem e comentem, pois só assim o blogue se torna interactivo.

Antes da partida uma homenagem a uma das duas (salvo erro) únicas
"UTD" (unidade tripla diesel) da série 0600, tipo "sorefame" que
aimda faz a Linha do Douro.

Parte da frontaria da estação ferroviária de Avanca, cujo nome está escrito em azulejos,
vendo-se a estátua homenageando o pároco daqui natural de seu nome JOÃO
PACHECO GODINHO DE CASTRO. 

Paisagem em azulejo que representa a Avenida Egas Moniz, em Pardilhó.
Outro insigne natural da freguesia de Avanca.

Vista parcial da estação ferroviária de Avanca, em cuja
chaminé se encontra um ninho de cegonhas, devidamente habitado.
(Para os meninos pequeninos...não acreditem quando os vossos
papás dizem que são estes animais que trazem os bébés de França)

Outra perspetiva da foto anterior, apenas com a intromissão
do nosso filósofo, o Luís Miguel Meireles, grande conhecedor
da ciência repordutiva dos animais.

Azulejo colocado na parte virada para o cais de embarque e que
representa "uma rapariga de Avanca" no seu traje tradicional.

Outro painel de azulejos, de matiz azul, como os restantes, colocado
na mesma fachada anterior e que rpresenta barcos do tipo "moliceiros"
na Ribeira de Mourão, que atravessa Avanca.

Outro belíssimo painel representando as "Leiteiras de Avanca"
Um bem-haja a quem vai pugnando pela conservação deste historial
em tão bom estado; exemplo que deveria ser seguido por todas
as estações cobertas de motivos pictóricos à sua volta.  

Painel que homenageia Dom Frei Caetano Brandão, de seu nome CAETANO
DA ANUNCIAÇÃO BRANDÃO, nascido em 11 de Setembro de 1740 e
tendo sido ordenado sacerdote em 22 de Serembro de 1764 e consagrado
bispo em 1783. Viu a luz do mundo na Quinta do Limoeiro, sita na Terra da Feira, freguesia
de São João Batista de Loureiro, na época integrando o concelho de Bemposta,
hoje, o de Oliveira de Azemeis. Foi filho do sargento-mor de
ordenanças, Tomé Pacheco da Cunha e de Maria Josefa da Cruz.
Chegou a ser Arcebispo Primaz de Braga.

Outro painel representando o Largo da Igreja de Avanca (hoje com
algumas ligeiras alterações).

Painel que homenageia MARQUES SARDINHA. Nasceu no lugar da Sardinha, freguesia de Avanca, em
02 de Abril de 1859. Recebeu o nome de JOSÉ MARIA, sendo filho legítimo Domingos
Marques e de Maria Valemte da Fonseca; no entanto usou o pseudónimo de Marques (apelido
do pai) Sardinha (localidade onde nasceu). Para explicar o modo de vida deste  cidadão, nada
melhor que usar (coforme ele os escreveu) is seguintes versos:
SE UM DIA FOR'S A AVANCA
E PRÉGUNTAR'S PELO MARQUES
QUALQUER PESSOA TE DIZ
QUE É HOME DE QUATRO ARTES

PRIMEIRA: SOU LAVRADOR;
SEGUNDA: SOU MUSIQUEIRO;
TERCEIRA: CANTADOR;
QUARTA: SOU...PUTANHEIRO! 

De cima do viaduto pedonal que atravessa as vias férreas, vista
de norte para sul.

Sobre o mesmo viaduto, vista em sentido contrário: de sul
para norte. 

Frontaria do antigo dormitório.
Atente-se no antigo logótipo  da CP.

Outra perspetiva do mesmo edifício, que embora esteja sem utilidade
foi objeto de obras de beneficiação. Parabens por isso!

A Estação Ferroviária de Avanca situa-se ao qulómetro 294 da Linha
do Norte, cujo início é na capital (Lisboa).

Ainda outro painel (este lateral) representando as "vacas taurinas" de
Avanca. Gosta-se de se ver uma estação que embora estivesse encerrada
possui uma arte pictórica digna de realce.

E Eis-nos chegados ao destino...onde - em termos de despedida - se
fotografou a composição alfa-pendular com o número 4009, que
homenageia o centenário cinesta português MANOEL D'OLIVEIRA
e o seu primeiro filme "Aniki-Bóbó".

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9 de junho de 2011

Odisseias ferroviárrias ou Miscelânea de carris...

Diz o povo na sua douta sabedoria que quem anda por gosto não cansa...Bem - eu confesso - canso-me bastante, mas faz parte da medicação para o meu "stress". Assim, diariamente tenho ido para as zonas ribeirinhas ou marítimas aqui do burgo. Como venho relaxado, arranjo forma de passar uns momentos nas gares da Estação Ferroviária do Porto/Campanhã...e passeando-as todas de ponta a ponta fico com alguns quilómetros nos solas.
Aproveito o ensejo para tornar públicos os meus agradecimentos ao pessoal da segurança (que já me vai reconhecendo) e me permitem uma mais ampla liberdade, como seja, fotografar já fora dos cais, quando as composições são mais compridas.
Algumas das vezes "tenho um passarinho" que me avisa da passagem de alguma composição especial, como foi, o caso de hoje de manhã (doa 09) onde apanhei a máquina espalhadeira de balastro e levantamento de carris.
No conjunto das fotos, vai uma com uma dedicatória especial para o ilustre camarada (e comandante) João Ribeiro da Silva, em que aparece o carro elétrico histórico com o número 269, cujo destino era "MATOZINHOS" (assim mesmo) e carreira 16. Ora cheguei a ir nesta carreira que começava na Praça da Batalhga e terminava em Matosinhos, ao lado do ainda existente mercado por um escudo e vinte centavos (menos de um cêntimo atualmente).
Como me sinto feliz em compartilhar a minha pouca habilidade fotográfica, deixo-vos com as que achei terem um mínimo de qualidade.
Abraços, cumprimentos e saudações do vosso "texas"



A "UTD" (unidade tripla diesel) da série 592 acaba de dar entrada
na linha 1 da Estação de Porto/Campanhã, provinda da de São Bento
e com destino ao Peso da Régua.

Máquina de levantar os carris e espalhar o balastro que parou na linha 8
da Estação do Porto/Campanhã, aguardando a abertura do sinal. 

A "UDD" (unidade dupla diesel) com o número 0457 que terminou a
sua marcha e provinha de Valença.

As caraterísticas da "espalhadora" de balastro que
pertence ao construtor ferroviário "Fergrupo".

O antigo a funcionar às "mil maravilhas". Particularmente gosto da cor,
pois costumam ser verdes. Homenagem ao amigo António Feijó, uma
vez que ele se encontra na Estação Ferroviária de Valongo..

O moderno na mesma estação. Marcam horas iguais, sinal que
se encontram ambos computorizados! O amigo Feijó que me
esclareça se assim é...

Locomotiva elétrica da marca "Siemens" com o número 4717 que
tracionava uma composição de vagões "Us" e "Uacs" vazios, que
fez breve paragem na linha 7 da Estação de Campanhã, para seguir
até Vila Nova de Gaia (Devesas).

Cauda da composição rebocada pela locomotiva amterior e cujos vagões
eram pertença da CPCarga e da espanhola "Transfesa"

A "UTE" (unidade tripla elétrica)  com o número 2271 que pertence aos
"comboios suburbanos do Porto", que parou no apeadeiro de Águas Santas
e tinha como destino a Estação Ferroviária de Santo Tirso.

Dupla de "UME's" (unidade múltipla elétrica) da série 3400, que também
pertence aos "comboios suburbanos do Porto" que parou no apeadeiro
da Palmilheira e tinha como destino a Estação Ferroviária do Porto/
São Bento.

A minha velha amiga com o número 007M, da série 592, prestes
a iniciar uma viagem até ao Pocinho. São "UTD" alugadas à
operadora espanhola "Renfe" e apelidadas por "Camello".

A locomotiva elétrica da marca "Siemens" com o número 5603, prestes
a partir da linha 6 da Estação do Porto/Campanhã, tracionando um
"intercidades" com destino à capital.

O "Alfa Pendular" com o número 4003 terminou a marcha.
Aguarda a abertura de sinal para seguir para a Estação de
Porto/Contumil.

Carros elétricos pertencentes ao respetivo Museu, com os números 267 e 288
sendo o primeiro do modelo italiano (fumista grande) e o segundo do
tipo belga.

Carro elétrico pertencente ao respetivo Museu, com o número 269, do
tipo"fumista". No verão retiravam-se as janelas para se poder fumar.
Possuem quatro bogies e duas varas de alimentação elétrica.
MATOZINHOS (com Z), antes era "Bouças".
Homenagem ao querido amigo João Ribeiro da Siilva.
Já agora, a linha 16 tinha início na Batalha e ia para Matosinhos, cujo
términos era junto ao mercado.

Carro elétrico ´turístico com o número 203, um dos que
efetua o circuito "T" desde o Infante até à baixa do Porto.
É do tipo "Brill" de dois bogues e plataforma de salão.

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