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Pensamentos no SilvaTexas

6 de junho de 2011

DESASTRE DO RÁPIDO DO ALGARVE!

* O "DESASTRE DO RÁPIDO DO ALGARVE" foi um acidente ferroviário ocorrido a 13 de Setembro de 1954, na Linha do Sul.
* Naquele dia, o comboio "RÁPIDO" com o número de circulação 8012, partiu da Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António às 13 horas e 13 minutos (coincidências do dia treze, das treze horas e dos treze minutos), com destino à Estação Ferroviária do Barreiro (onde termimaria a sua marcha). A composição era formada pela locomotiva de tração a vapor, número 559 e o respetivo tender, um furgão, três carruagens de terceira classe, um vagão restaurante e duas carruagens de primeira classe. Todas as carruagens eram metálicas, tendo sido comstruidas nos Estados Unidos da América, pela empresa "Budd Company". O comboio ia com a lotação completa, sendo grande parte dos seus passageiros jovens veraneantes que regressavam do Algarve. 
* Por volta das 16 horas e 15 minutos, a composição descarrilou quando um dos carris da via se partiu à sua passagem, no quilómetro 261,427.70 da Linha do Sul, entre o Apeadeiro de Pereiras e a Estação de Santa Clara-Saboia. Neste ponto a via corre em curva numa trincheira, junto à Ribeira de Lobata.
* A locomotiva galgou a via e caiu para a vala entre a via e a parede da trinheira, arrastando consigo o tender, o furgão e a primeira carruagem de terceira classe, imobilizando-se de seguida, devido à travagem brusca; a segunda carruagem de terceira classe penetrou na carruagem caída, destruindo metade desta (por completo). A terceira carruagem ainda descarrilou, mas manteve-se na plataforma da via; o resto da composição não chegou a descarrilar.
* Devido ao fato de não residir ninguém nas proximidades do local do acidente, tiveram de ser os próprios passageiros a deslocarem-se para as estações em ambos os sentidos do acidente, por forma a dar o alarme. Os primeiros socorros vieram das povoações próximas e de participantes de uma feira em Odemira, tendo, depois, chegado uma composição de socorro, vinda da Funcheira, transportando operários; apoximadamete três horas após o acodente, um comboio com médicos e enferneiros chegou ao local. Os feridos foram transportados por caminho-de-ferro para Beja, tendo chegado por volta da meia-noite, e para Portimão por estrada; os mortos foram depositados, de forma provisória, na Estação de Santa Clara-Saboia. Entretanto, os passageiros ilesos, que continuaram viagem, chegaram ao Terreiro do Paço pelas cinco horas da manhã do  dia seguinte.
* Os resultados do inquérito oficial foram conhecidos através de uma nota oficiosa do Ministério das Comunmicações no mês de Outunbro do mesmo ano; apurando-se que o acidente deveu-se, principalmente, às condições de desgaste intenso em que se verificavam os verdugos da roda da locomotiva e os carris no local. Contribuiram, também para o acidente, vários outros fatores  como a configuração da curva, o da velocidade da locomoriva (que apesar de de apresentar abaixo do limite de 60 (sessenta) quilómetros/hora para o local), ainda era demasiada elevada para a curva em questão e, finalmnente, vários defeitos no material circulante, mormente a forma como os bogies (rodados) se encontravam afixados às caixas das carruagems.
* O que nunca foi divulgado concretamente foram as vítimas resultantes deste acidente que terá feito entre 29 (vinte e nove) a 34 (trinta e quatro) mortos e cerca de 50 (cinquenta) feridos.





Compilado por "texasselvagem", em Gondomar

FONTES: Publicações dispersas do acervo do autor e alguma resenha da "wikipédia, livre"
NOTAS: Os parênteses () são da responsbilidade do autor e apenas manifestam a sua opinião;
                O texto foi escrito segundo as novas normas do Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.  

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