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Pensamentos no SilvaTexas

3 de agosto de 2016

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LIVRAÇÃO

* Esta infraestrutura ferroviária é um dos vários exemplos de como matar uma estação e o desenvolvimento de toda uma região.
* Trata-se de uma interface da linha do Douro, na qual se localiza ao PK. (ponto quilométrico) 55,323 e seria, também, o início (PK. 0,0) da extinta linha do Tâmega, daí a sua denominação correta ser "Estação Ferroviária da Livração/Caldas de Canaveses", com acesso pela rua da Estação, na freguesia marcuense de Constance.
* É servida exclusivamente por composições "regionais" e "interregionais". Muito embora se encontre afastada de centros vitais de desenvolvimento e, em nossos dias, completamente desfalcada, possuiu praça de táxis, mantendo em funcionamento a sala de espera, as retretes, um posto telefónico e um pequeno parque de estacionamento para veículos.
* Em terrenos afetos à estação existiu uma oficina da "EMEF" (Empresa de Manutenção do Equipamento Ferroviário), hoje encerrada e onde se efetuava a manutenção das composições de linha métrica que circulavam na linha do Tâmega.
* Numa das cocheiras fechadas a "sete chaves" encontram-se guardadas duas locomotivas a vapor que integram o espólio do Museu Nacional  Ferroviário (as quais nunca consegui ver!)
* Possui duas vias de circulação com o comprimento de duzentos e quarenta quatro (244) metros, sendo que as plataformas têm a extensão de cento e noventa sete (197) e cento e vinte cinco (125) metros e a altura de trinta (30) e quarenta (40) centímetros.
Sem possibilidade de remoção a não ser por ar ou por rodovia,
vagão cisterna de rodados duplos e de via métrica.

Vagão fechado de via métrica que se encontra resguardado
num dos barracões existentes no espaço ferroviário.
Note-se a saliência onde seguia um funcionário que
usava o travão manual sempre que disso houvesse
necessidade. Este foi afetado às vias e obras (cor amarela). 
O verdadeiro início da linha métrica do Tâmega, que depois de todos
os cortes efetuados já só ia até à cidade de Amarante.
Em nossos dias ... não vai a lado nenhum ... foi extinta!

Vagão idêntico ao anterior e que se encontra nas mesmas instalações,
sendo que este era afeto às mercadorias (cor castanha).

Antigo edifício destinado ao dormitório do pessoal ferroviário.
Hoje está como se vê, em estado de ruina.

Antiga rotunda (placa giratória) que em nossos dias
passa despercebida por estar coberta por matagal.

Canal ferroviário da linha do Douro, com um antigo depósito
e uma toma de água.

Composição UTD da série 592, as chamadas "camello's",
segunda série.

O edifício ferroviário e as duas vias de circulação.

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