ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LIVRAÇÃO
* Esta infraestrutura ferroviária é um dos vários exemplos de como matar uma estação e o desenvolvimento de toda uma região.
* Trata-se de uma interface da linha do Douro, na qual se localiza ao PK. (ponto quilométrico) 55,323 e seria, também, o início (PK. 0,0) da extinta linha do Tâmega, daí a sua denominação correta ser "Estação Ferroviária da Livração/Caldas de Canaveses", com acesso pela rua da Estação, na freguesia marcuense de Constance.
* É servida exclusivamente por composições "regionais" e "interregionais". Muito embora se encontre afastada de centros vitais de desenvolvimento e, em nossos dias, completamente desfalcada, possuiu praça de táxis, mantendo em funcionamento a sala de espera, as retretes, um posto telefónico e um pequeno parque de estacionamento para veículos.
* Em terrenos afetos à estação existiu uma oficina da "EMEF" (Empresa de Manutenção do Equipamento Ferroviário), hoje encerrada e onde se efetuava a manutenção das composições de linha métrica que circulavam na linha do Tâmega.
* Numa das cocheiras fechadas a "sete chaves" encontram-se guardadas duas locomotivas a vapor que integram o espólio do Museu Nacional Ferroviário (as quais nunca consegui ver!)
* Possui duas vias de circulação com o comprimento de duzentos e quarenta quatro (244) metros, sendo que as plataformas têm a extensão de cento e noventa sete (197) e cento e vinte cinco (125) metros e a altura de trinta (30) e quarenta (40) centímetros.
Sem possibilidade de remoção a não ser por ar ou por rodovia, vagão cisterna de rodados duplos e de via métrica. |
O verdadeiro início da linha métrica do Tâmega, que depois de todos os cortes efetuados já só ia até à cidade de Amarante. Em nossos dias ... não vai a lado nenhum ... foi extinta! |
Vagão idêntico ao anterior e que se encontra nas mesmas instalações, sendo que este era afeto às mercadorias (cor castanha). |
Antigo edifício destinado ao dormitório do pessoal ferroviário. Hoje está como se vê, em estado de ruina. |
Antiga rotunda (placa giratória) que em nossos dias passa despercebida por estar coberta por matagal. |
Canal ferroviário da linha do Douro, com um antigo depósito e uma toma de água. |
Composição UTD da série 592, as chamadas "camello's", segunda série. |
O edifício ferroviário e as duas vias de circulação. |
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