DIVAGAÇÕES SOBRE LINHAS FERROVIÁRIAS - PARTE VIII
Pode não ser do agrado geral, contudo decidi continuar a saga sobre projetos que mentes humanas criaram, mas que outras logo abafaram!!!!
LINHA MARGINAL DO DOURO
* Se do papel tivesse passado para o terreno, esta linha iria ligar a cidade portuense à linha do Douro, em Mosteirô, nos concelhos de Baião e Mesão Frio.
* Pelos finais do século XIX que se buscava construir um ramal em via métrica para servir as minas de São Pedro da Cova, no concelho de Gondomar, cujo início seria na própria cidade do Porto ou junto da Estação de Rio Tinto, integrante da linha do Minho. Em 15 de fevereiro de 1900 publicou-se o Plano da Rede Complementar ao Norte do Mondego que alterou este projeto. Assim, ele passaria a ser de via larga e constituiria parte da "LINHA MARGINAL DO DOURO" que uniria a cidade portuense diretamente às estações de Mosteirô ou Aregos (os edis teriam a última palavra), servindo Gondomar e Entre-os-Rios (Penafiel). A finalidade deste percurso era melhorar as comunicações nas localidades situadas nas margens do Douro que ainda não estavam providas de ferrovia, aliviando, ao mesmo tempo, a linha do Douro que já sofria de um tráfego intenso entre Penafiel e Porto. De concreto ficou determinado que a projetada "Linha Marginal do Douro" sairia do ponto quilométrico (PK) 2,500 da também já delineada Linha de São Pedro da Cova.
* Foi pensada, foi desenhada ... esbarrou na incapacidade humana de sacudir os escolhos que foram surgindo com o fim da monarquia e o dealbar da república, com as constantes mutações políticas e crises financeiras subjacentes ...
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