Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

31 de março de 2011

SUD EXPRESS
















* Socorrendo-me da wikipédia, a enciclopédia livre, vou escrever um pouco sobre esta composição ferroviária.
* O SUD EXPRESSO, também conhecido por SUD-EXPRESSO ou SUDEXPRESSO (em espanhol), SUDEXPRESS (en francês) e ainda por SUD ou SUD-EXPRESS, é o nome de um serviço ferroviário internacional de passageiros, que liga a capital portuguesa (Lisboa), à localidade francesa de Hendaia, junto à fronteira com Espanha.
* O seu circuito em território português começa em Lisboa-Santa Apolónia, passa pelo Entroncamento (distrito de Santarém), por Fátima e Pombal (distrito de Leiria), Coimbra-B e Pampilhosa (distrito de Coimbra),
Santa Comba Dão, Nelas, Mangualde (distrito de Viseu), Celorico da Beira, Vila Franca das Naves, Guarda e entra em território espanhol pela fronteira de Vilar Formoso (distrito da Guarda). Em Espanha serve as estações de Fuentes de Oñoro, Ciudad Rodrigo, La Fuente de San Esteban, Salamanca, Medina del Campo, Valladolid, Burgos, Miranda de Ebro, Vitoria-Gasteiz, San Sebastian e Irun, onde atravessa a fronteira para França até Hendaia, onde dá ligação ao LGV Atlantique para a capital francesa (Paris).
* Este serviço foi criado para ser parte de uma ligação entre São Petersburgo, na Rússia e Lisboa; de onde os passageiros poderiam continuar a viagem de barco até às Américas e África.
* Este projeto, idealizado pelo engenheiro e empresário belga GEORGES NAGELMACKERS, seria gerido pela sua própria empresa, a COMPAGNIE INTERTIONALE DES WAGONS-LITS ET DES GRANDS EXPRESS EUROPÉENS. No entanto, as dificuldades impostas pelo governo Prussiano e o encerramento de fronteiras devido a uma epidemia de cólera em França, no ano de 1885, impediram a concretização deste projeto; mas decidiu-se avançar com o troço Paris, Madrid e Lisboa.
* A viagem inaugural, entre as três capitais, deu-se em 21 de Outubro de 1887, e, em 1900, foi considerado o comboio mais rápido da Europa, ao atingir a velocidade média de 91,2 quilómetros/hora. Apesar de ter como terminal a Estação de Santa Apolónia na capital portuguesa, o Sud-Express também saía da cidade do Porto rumo a Paris.
* Durante vários anos um ramal do Sud-Express fez com que ele passasse pela capital espanhola, Madrid, onde transportava mais passageiros que em Lisboa, embora houvesse aí conexões maritimas para a América do Sul. Apelidada de RIVIERA PORTUGUESA, o Estoril foi durante algum tempo o terminal deste serviço lendário.
* Com a inauguração do LGV Atlantique, encurtou o tempo de viagem em algumas horas. Posteriormente, o percurso deste serviço foi reduzido, assegurando apenas a ligação entre a capital portuguesa e a cidade fronteiriça francesa. Uma segunda linha do antigo Sud-Express (Hendaia-Paris) faz-se hoje pelo serviço de alta velocidade Atlantique, gerido pela Société Nationale des Chemins de Fer Français (SNCF).
* Em 01 de Março de 2010, efetuou-se a primeira viagem comercial do material circulante alugado à espanhola "Renfe". Por este motivo, atualmente, é composto por carruagens Talgo da 4ª. geração.
* Formado, normalmente, por nove carruagens e dois geradores Talgo (alugadas à operadora espanhola Red Nacional de Ferrocarriles Españolas) e rebocado pelas locomotivas elétricas da série 5600, este serviço sai diariamente, exceto nos dias 24 de Dezembro e 01 de Janeiro, da Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia às 16h30, chegando a Hendaia às 07h10 do dia seguinte (horário local); de lá, o TGV rumo à capital francesa sai às 07h53 e termina a sua viagem em Paris (na Gare Montparnasse) às 13h45. Na volta, o TGV sai de Paris às 15h50, chegando a Hendaia às 21h23; já às 22h20, parte o Sud-Express rumo a Lisboa, onde chega às 10h31 do dia seguinte (horário português). Na estação fronteiriça de Vilar-Formoso, as locomotivas da operadora Comboios de Portugal são trocadas pelas da espanhola "Renfe" e vice-versa.
* No nosso país, o SUD ficará para sempre ligado à emigração. A partir da década de 1960, a grande vaga da emigração portuguesa, sobretudo para França, foi transportada nos comboios do Sud-Express. Hoje em dia a composição persiste, mas longe da áurea do passado.
* Foi com uma composição deste tipo que em Alcafache (entre Nelas e Mangualde) aconteceu o mais grave desastre ferroviário desde sempre registado em Portugal.

Compilado em Gondomar, por texasselvagem.

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LUSITÂNIA COMBOIO HOTEL




* Socorrendo-me de várias publicações existentes na internet vou escrever sob este místico meio de transporte ferroviário.
* Assim o LUSITANIA COMBOIO HOTEL, conhecido em Espanha como TREN HOTEL LUSITÃNIA, é um serviço ferroviário entre as capitais de Portugal (Lisboa) e Espanha (Madrid).
* O seu circuito em território português começa em Lisboa-Santa Apolónia, segue para Lisboa-Gare do Oriente, passa por Abrantes (distrito de Santarém) e Marvão-Beirã (distrito de Beja). Atravessando a fronteira faz passagens por Valencia de Alcántara, San Vicente de Alcántara, Cáceres, Navalmoral de la Mata, Talavera de la Reina e Madrid-Charmatin.
* Esta composição circula todas as noites entre as duas capitais, oferecendo lugares sentados ou em cama, nas classes turística ou gran classe e inclui, igualmente, uma carruagem-bar.
* Iniciou-se no ano de 1995, para substituir os serviços Talgo Luís de Camões e Lusitânia Expresso que faziam o mesmo percurso.

Compilação feita em Gondomar, por "texasselvagem"

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29 de março de 2011

Domingo, dia de reunião dos carolas!...

Embora Sua Excelência Reverendíssima São Pedro não tenha contribuido para a felicidade do grupo, as greves ferroviárias também não; pois há sempre o risco de uma viagem não ter retorno às horas precisas.
Hoje de manhã, com os três carolas presentes, passamos grande parte do tempo em cavaqueira de amizade, mas ainda deu para fotografar veículos que se deslocam sobre carris - comboios, carros eletricos e funiculares. Tudo feito entre a Estação de São Bento (Praça Almeida Garrett, Rua Trinta e Um de Janeiro e Ponte Luiz I (tabuleiro superior).
Para a nossa vontade, foi uma pequenissima resenha, pelo menos no que a mim diz respeito, sendo que ainda me desloquei à Estação do Porto/Campanhã.
Façamos ardentes votos para que o bom tempo volte e terminem as greves para se começar a pensar em deslocações ferroviárias, pois a nossa vida não se resume a cavaqueira de café...mas a fotografia ferroviária!





Teixeira da Silva, AJ

A "UTD" (unidade tripla diesel) da série espanhola "Camello" com
o nímero 112M, estacionada na linha 1 da Estação Ferroviária do
Porto/São Bento, mas prestes a partir para o seu destino, a Estação
do Peso da Régua (linha do Douro)  

Estas composições chegaram a estar vigiadas 24 horas por dia, quando
os maquinistas andavam em formação e elas se encontravam bem
escondidas na estação do Porto/Contumil, para se evitar sem grafitadas.
Agora  que já circulam normalmente, começam a sofrer as consequências
dos "graffiteiros". Será que este senhores (?) também fazem isto
nas paredes das suas casas? Isto nunca foi arte, é delapidação
do património de todo nós.

O carro elétrico número 205 que pertence à Sociedade de Transportes
Coletivos do Porto (STCP) vai iniciar a subida da íngreme Rua
Trinta e Um de Janeiro, até à Batalha.
O grupo subiu-a a pedantes e sabemos o que custou...imaginem
agora a este setuagenário(!)

O "sobe e desce" do Funicular dos Guindais.
Aqui sobe da Avenida Gustave Eiffel até às
Escadas dos Guindais, na freguesia da Sé, Porto.
Aqui deve custar um pouco menos; pois faz o sentido inverso.
Desce...(para baixo, diz o povo)

Já na Estação do Porto/Campanhã, temos a UTE (unidade
tripla elétrica) com o número 2288, a aguardar que lhe seja
distribuido serviço. Era dia de greve dos maquinistas...

Pormenor da união de duas composições similares, pois elas podem
circular em dupla.

A união verificava-se entre as composições com os números
2288 e 2270, sendo que esta começa a servir para alguém aprender
a fazer letras.... 

Esta "UTD" (unidade tripla diesel) da série 0600, "sorefame"
estava a acabar de chegar de Valença (linha do Minho) e
aqui terminou a marcha.

Já completamente vazia, vai iniciar um merecido descanso.
De admirar a limpeza exterior da composição, cujos vidros
eram transparentes (costumam andar opacos...) 

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28 de março de 2011

VIAPORTO!

* Voltando-me a socorrer de publicações que me foram fornecidas pela empresa "Metro do Porto" a quem apresento os meus sinceros encómios, vou tentar explicar quem é a empresa "VIAPORTO".
* O consórcio "ViaPORTO" que integra as empresas "Grupo Barraqueiro", "Arriva", "Keolis" e "Manvia", foi o vencedor do Concurso para a Subconcessão dos serviços de Operação e Manutenção do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto. O contrato foi assinado em Fevereiro de 2010 e tem a duração de cinco anos.
* O Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto tem seis (6) linhas, sessenta e sete (67) quilómetros de via, oitenta estações (80) - 14 (catorze) das quais são subterrâneas - e transporta anualmente mais de 50 milhões de passageiros Para além da rede atual, o contrato de subconcessão inclui também algumas extensões que se encontram já em fase de construção (por exemplo o prolongamento da Linha de Vila Nova de Gaia até Santo Ovídio).
* As instalações deste consórcio situam-se na Rua dos Ferroviários, frente ao Campo de Futebol de Gatões, na freguesia de Guifôes, concelho de Matosinhos.   

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O MATERIAL CIRCULANTE DO "METRO DO PORTO"

* Servindo do apoio prestado por diversas publicações e todas editadas pela empresa "Metro  do Porto,SA", a quem presto a minha vassalagem, passo, com a devida vénia, a transcrever as caraterísticas dos veículos circulantes.

E U R O T R A M

* Comodidade e segurança foram as prioridades na conceção desta frota que é integrada por 72 (setenta e duas) unidades e que foi fabricada pela "Bombardier" (ex-Sorefame). Cada veículo atinge uma velocidade máxima de 80 quilómetros/hora, tendo o comprimento de trinta e cinco (35) metros, com capacidade de transportar oitenta (80) passageiros sentados.
* As composições, com três módulos, podem ser acopladas em conjuntos de dois. As portas foram projetadas para possibilitar maior rapidez e segurança nos movimentos de entrada e saída. São portas automáticas dotadas de um sistema antientalamento.
* O piso do veículo é rebaixado, sem degraus interiores, facilitando quer o acesso quer a circulação. Entre outras comodidades, o veículo está equipado com ar condicionado e sistema sonoro, bem como com vários indicadores de destino e de estação, tanto no interior como no exterior.
* Cada composição tem dois lugares reservados a utilizadores de cadeiras de rodas.
* Neste modelo, os convencionais espelhos retrovisores foram substituidos por duas câmaras de retrovisão, colocadas no cimo da cabine e controladas pelo condutor através de monitores próprios.

FLEXITY SWIFT 

* O novo veículo do Metro do Porto foi produzido pela mesma empresa "Bombardier" e entrou ao serviço no ano de 2009. São 30 (trinta) composições mais confortáveis, mais robustas e com maior capacidade de transporte.
* Os "Flexity Swift" atingem uma velocidade máxima de cem (100) quilómetros/hora e destinam-se à utilização nas linhas Vermelha e Violeta. É também um veículo mais cõmodo, com cem lugares sentados, mas sendo pouco mais comprido que o "Eurotram".
* Também dispõe de ar condicionado, áreas para pessoas com mobilidade reduzida e transporte de bicicletas, bem como um sistema de informação multimédia, onde será emitida a programação da "Metro TV". O veículo é igualmente composto por três módulos e à semelhança do anterior pode ser utilizado na modalidade dupla.
* Os módulos extremos têm maior ocupação de passageiros por metro/quadrado e portas amplas de folha dupla, enquanto que o módulo intermédio oferece mais lugares sentados. Estas trinta unidades vêm somar-se ás anteriores que circulam  desde a data inicial, elevando assim a frota para um total de 102 (cento e dois) veículos.
* A manutenção destes veículos faz-se em instalações próprias (não visitáveis) na Rua dos Ferroviários, em Gatões, freguesia de Guifões, concelho de Matosinhos e paredes meias com as oficinas da "EMEF". 

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27 de março de 2011

Continuo com as fotografias do Metro do Porto - Bendita credencial!


Não será muito normal, um chefe (dos alfas) de família ter a disponibilidade de correr "Secca" e "Mecca" à busca de material que role sobre carris!
Infelizmente não é por minha vontade, mas sim pela necessidade de me movimentar e fazer esquecer a situação de uma eventual reforma por incapacidade para o trabalho (não é emprego), derivado de uma depressão mal curada e que degenerou em problemas psíquicos. Como os meus amigos ferroviários têm trabalho, lá me vou arranjando sózinho; muito embora a minha habilidade fotográfica seja nula e a máquina seja também do mais simples que existe.
No entanto tenho um prazer enorme em compartilhar convosco tudo o que vou fazendo, mesmo sabendo que às vezes...é mais a vontade do que o engenho.
Só pelo fato de a ilustre Doutora Catarina Ferreira, da sociedade "Metro do Porto", me ter facultado uma bendita credencial, tenho andado às voltas com aquela composição, indo aos locais por onde ela passa, até final do mês. Diga-se em boa verdade, que já não faltarão muitos sítios, considerando que tudo é feito de manhã, em duas (no máximo) três horas, sendo que as deslocações são feitas em veículo próprio; pois (e aqui é que pulga está atrás da orelha) não tenho "Andante" nem percebo como o mesmo funciona. Burrice...Desinteresse...Falta de necessidade...sim, talvez, tudo um pouco acumulado, com alguma preguiça junta.


Fotografia tirada das Fontaínhas, Porto; onde se vê uma compoisão
"Eurotram" em dupla, no tabuleiro superior da Ponte Luiz I.

Composição que sai do túnel e que irá atravessar a Ponte a caminho
da Estação de Dom João, em Vila Nova de Gaia.

Estação do "Senhor de Matosinhos". Uma singela homenagem ao
meu amigo do peito, ilustre "el comandante", João Maria Ribeiro
da Silva. Estação igual a tantas outras à superfície e utilizadas
por estes veículos.

Entrada (ou saída) do canal de circulação que antecede (ou
precede) a Ponte Luiz I, sob a Avenida Vímara Peres, no
Porto.

Uma composição do tipo "eurotram" no fim da linha em Matosinhos.
O respetico maquinista saiu para uma pequena necessidade fisiológica.
É neste local junto aos depósitos de combustível da "Cepsa" que as
composições que fazem a linha de Matosinhos cumprem o
horário e invertem o sentido de marcha.

A dita composição tinha o número 043 e nesta altura encontrava-se
completamente abandonada, embora momentâneamente.




Aqui vemos a composição com o número "011" do tipo "eurotram"
em dupla e que acabou de chegar à Estação do Senhor de
Matosinhos.

Cruzamento de composições do tipo "eurotram" na referida estação do
"Senhor de Matosinhos", defronte do Porto de Leixões.

Estação do "Jardim do Morro", a primeira dentro do concelho
de Vila Nova de Gaia.

A atravessia do tabuleiro superior da Ponte Luiz I é feita
à velocidade máxima máxima de 40 quilómetros, uma vez que
existe bastante trânsito pedonal.

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22 de março de 2011

Estações do Metro no concelho da Maia!

* Fazendo bom uso de uma credencial que em boa hora me foi passada, e que muito reconhecidamente agradeço, hoje de manhã desloquei ao concelho da Maia, onde fotografei a Estação do Castêlo da Maia (que há alguns anos atrás, esteve afeta à CP, com a linha de via reduzida para Famalicão e Guimarães), a Estação do ISMAI, o términos da linha do metro e ainda a Estação da Maia-Parque.
Fotografei ainda algumas composições da série 1 (train-trem), as mais recentes e uma atacadeira da empresa ferroviária "Ferrovias" que se encontrava mesmo no final da linha; a aguardar o desenrolar do imbróglio com o prolongamento da Linha Ismai/Trofa!
* Aqui apresento especiais agradecimentos aos dois seguranças que me permitiram livre circulação, em local que não é de acesso público.

Passagem de nível, devidamente automatizada, e que fica imediatamente a seguir à
Estação do Castêlo da Maia (não é Castelo).

Antigo edifício dos sanitários existentes na mesma estação anterior!

Lateral poente da estação. Atente-se os azulejos de matiz azul
na parte superior com o nome da estação.

Frontaria virada para a via pública da mesma estação.
Estação bem airosa e com bastante luz natural por
ser envidraçada a toda a volta.
Na minha modesta opinião é uma das mais bonitas estações,
à superfície, que serve a rede do Metro do Porto.

Ainda no tempo em que a mesma estação estava afeta aos comboios,
foi contemplada com o primeiro prémio das estações mais floridas
no ano de 1941 do século passado. Placa comemorativa existente
numa parede virada para o cais de embarque.

Vista da parte voltada para o cais de passageiros.

A composição número 123, do tipo "Flexity Swift" que provinha da
Estação do "ismai" e que irá prosseguir a sua marcha até Campanhã,
na cidade do Porto. Esta composição segue em dupla.

O interior da estação do Castêlo da Maia, como se pode
verificar é bastante airoso e cheio de luminosidade.

A composição número 130, do tipo "Flexity Swift" no termo da linha,
já após a Estação do "Ismai". Estes veículos são os únicos que
circulam nesta linha.

Ora aí está a "atacadeira" que pertence à sociedade "Mota-Engil",
da marca "Plauser and Thaeur" e que se encontra no fim da linha.
A partir daqui só pinhal e erva...Segundo me foi informado ficará
até se resolver o imbróglio do prolongamento da linha do metro
até à cidade da Trofa. Este troço já não é público e fica a cerca
de trezentos metros da Estação do "Ismai"; essa sim a última da rede!

A composição com o número 113 e a cabine de condução da
"atacadeira" no final da linha, na parte interdita ao público.

Mais um pormenor lateral da "atacadeira" do empreiteiro  ferroviário
"Ferrovias", mas afeta à "Mota-Engil".

Já estou de regresso. Estação "Parque da Maia".

Vista geral desta estação para o lado do "Ismai".

A estação situa-se sobre a Estrada Nacional número 14 (EN14),
Porto/Braga.

Vista da mesma estação, agora para o lado oposto.

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21 de março de 2011

O TRANSIBERIANO











* Com a devida vénia ao seu autor, Mário Vasconcellos, vou transcrever um texto que pela sua pertinácia,  achei ser de compartilhar com os meus amigos blogueiros, para que possam comentar.
* De Moscovo (capital da Rússia) a Pequim (capital da China) está é uma mega viagem que atravessa os continentes europeu e asiático, cruzando onze cidades e oito fusos horários, num total de 9289 (nove mil, duzentos e oitenta nove) quilómetros.
* Viajar no "Transiberiano" é recordar a época dos czares. Com efeito, foi Alexandre III quem decidiu a construção da rede ferroviária transiberiana (1891-1916) possibilitando a ligação da Rússia europeia às províncias do extremo oriente. Quase um século depois, continua a ser uma aventura cumprir este percurso que ficou na história das grandes viagens de comboio. Com início em Moscovo, o trajeto segue em direção a Kasan (capital dos Tártaros).  Depois segue-se em direção aos Urais, concretamente a Jekaterinburg, cidade onde Nicolau II e a sua esposa foram executados durante a Revolução de Outubro. A chegada a Novosibirsk - a maior cidade da Sibéria - é assinalada com uma saudação tradicional russa.
* Já em Port Baikal a viagem recorda outros tempos prosseguindo pela primitiva linha ferroviária ao longo do Lago Baikal, num cenário de rara beleza.
* Em direção a sul, chega-se a Ulan Ude (capital da Buriátia) e a Ulan Baatar (Mongólia). Antes do destino final, Pequim, passagem por Erlian e pelo mítico deserto  do Gobi.
* O Lago Baikal é o  mais profundo do mundo e uma das maiores reservas de água doce do planeta.
* O Parque Natural Terelj é considerado a "Suiça Mongol" com magníficas paisagens e poonto de passagem de povos nómadas que exibem uma grande perícia equestre.


Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"

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17 de março de 2011

A estação da Senhora da Hora

* A estação da Senhora da Hora situa-se na Avenida Fabril do Norte, cidade e freguesia do concelho de Matosinhos.
* Desde 1875 e até 23 de Fevereiro de 2002 foi uma estação ferroviária por onde circulavam as composições com destino à Póvoa do Varzim e posteriormente a Famalicão, sendo precisamente nesta estação que as linhas se entroncavam. Assim, no ano de 1875 foi integrada na Linha do Porto à Póvoa de Varzim (linha estreita de bitola métrica). No ano de 1881 é criado o entroncamento com a linha de Famalicão. Ainda no ano de 1884 surge uma nova linha (o ramal de Matosinhos) que ligava as pedreiras de São Gens áquela cidade piscatória, e que foi criada para servir o transporte de pedra usada na construção do porto artifical de Leixões; no entanto, o ramal perdurou até 1965 para transporte agora de passageiros para as praias.
* A 28 de Abril de 2001 o troço do caminho-de-ferro entre a estação da Trindade (Porto) e a Senhora da Hora, assim como o edifício principal da estação encerram ao público; enquanto que o restante traçado para a Póvoa de Varzim e para Guimarães, via Famalicão, só foi encerrado a 23 de Fevereiro de 2002.
* Já no século XXI, nos anos de 2001 e 2002, a estação foi remodelada e tornou-se numa das principais estações afetas ao Metro do Porto. No edifício principal foram colocadas a "Loja Andante" (nas antigas bilheteiras), e uma sala das máquinas e outra de convívio e descanso para os maquinistas (no resto do edifício). O velho barracão de madeira das mercadorias foi totalmente consumido por um incêndio ocorrido em Março de 2007.
* Da antiguidade, e na parte afeta ao Ramal de Matosinhos apenas permanece um depósito de água, mas que já precisava de umas remodelações, para que a história não se perdesse na totalidade.
* Atualmente a estação possui três linhas de circulação e dois pequenos e antiquados abrigos, sendo servida poor cinco linhas do metro (as Linhas A, B, C, E e F), sendo que a linha F faz nesta estação o seu término norte.
* Linhas que servem a estação da Senhora da Hora, totalmente afetas ao Metro do Porto:
Linha A (azul) - Senhor de Matosinhos-Estádio do Dragão (Porto);
Linha B (amarela) - Póvoa de Varzim-Estádio do Dragão;
Linha C (verde) - Ismai (Maia)-Campanhã (Porto);
Linha E (violeta) - Aeroporto (Pedras Rubras)-Estádio do Dragão (Porto);
Linha F (laranja) - Senhora da Hora-Fânzeres (Gondomar).




* Compilado em Gondomar, por "texasselvagem"


É somente isto que resta da antiga Estação Ferroviária da
Senhora da Hora, localizando-se, mais ou menos, no sítio
onde passava o ramal para Matosinhos.

Edifício da Estação Ferroviária da Senhora da Hora, cidade e
concelho de Matosinhos, e que agora se encontra afeta à
sociedade "Metro do Porto,SA".

Raridades...na frontaria principal ainda se podem ver
estas placas que indicavam o destino das composições
ferroviárias (exemplo Guimarães, etc.)

A composição número 127 fazendo a linha C, até à
Estação do Fórum da Maia (estes veículos são
os mais recentes).

Frontaria da estação ex-ferroviária na parte virada para a via pública.
Atente-se no relógio que ainda é do modelo antigo usado pelos
Caminhos-de-Ferro Portugueses (CP). 

A composição 018 (série mais antiga) que vai  prosseguir a sua
marcha, na linha A, até à Estação do Senhor de Matosinhos.

Em sentido imverso, a composição (train-trem) com o número 110, vai
prosseguir a sua marcha na linha B, até ao Estádio do Dragão.

Canal de circulação para as estações do concelho da Maia,
até ao ISMAI, onde termina a rede do metro.

Agora o canal de circulação das estações até ao concelho da
Póvoa do Varzim, passando por Vila do Conde.

A composição com o número 111 (train-trem) que prossegue a sua
rota na linha C, até à Estação do Fórum da Maia.
As atuais plataformas de embarque para os veículos do metro
distam cerca de duzentos metros do edifício da ex-estação
ferroviária que já foi renovada pelo consórcio que explora
a rede do Metro do Porto.

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16 de março de 2011

Metro do Porto

* O Metro do Porto é um meio de transporte coletivo de passageiros que opera na área metropolitana do Porto, servindo os concelhos de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. Desloca-se sobre carris de bitola ibérica e é movido a eletricidade. Possui dois tipos de composição, a série 0 (a mais antiga) e a série 1 (train-trem), mais recente.
* A sua circulação faz-se através de canais próprios que podem ser à superfície ou no subsolo, como no caso da cidade do Porto, onde a circulação é, em grande parte, feita em subterrâneo.
* As composições podem circular em singelo ou em dupla.
* Quero deixar aqui expressos os meus reconhecidos agradecimentos à Doutora Catarina Ferreira por me ter permitido satisfazer um vício muito peculiar (fotografia de veículos que se desloquem sobre carris), através da emissão de uma credencial para o efeito e também aos mui dignos seguranças ao longo das estações que me facilitam ao máximo as minhas passadas, Deixo já um AVISO e que sem a credencial é TERMINANTEMENTE PROIBIDO fotografar as composições ou os seus canais de circulação.
* Como me irei deslocar até ao fim do mês em curso, tencionando ir a GUIFÕES (oficinas), irei colocando as fotografias à medida que as fôr fazendo, até para que não fiquem cansados de tanto "amarelo".
* Assim, hoje de manhã desloquei-me a Campanhã, Heroísmo e Campo 24 de Agosto, sendo que as últimas duas estações são subterrâneas. Ainda fiz duas fotos no canal final no Godim (entre Campanhã e o Estádio do Dragão) onde algumas composições ficam aparcadas.


Teixeira da Silva, AJ

Composição do novo tipo (train-trem) com o número
127 aparcada no final da linha na zona do Godim, freguesia de Campanhã
e situada entre esta estação e a do Dragão.                   

A composição anterior encontrava-se em dupla e sem
serviço atribuido. Agradeço ao segurança as facilidades
concedidas para me deslocar a este "cantinho", uma vez
que não tem acesso pedonal.

Composição das mais antigas, com o número 048 que parou na Estação
de Campanhã, prosseguindo o seu destino até à Estação final do concelho de Matosinhos
 (a do Senhor de Matosinhos).

O canal de circulação das composições à saída de Campanhã.
A partir daqui as composições atravessam a cidade em
subterrâneo.

Ainda na Estação de Campanhã, um dos novos veículos com
destino à Estação da Senhora da Hora, no concelho matosinhense.

Em sentido inverso, e ainda em Campanhã, a composição 049  com
destino à Estação de Fânzeres, no meu concelho gondomarense.

Vista parcial do edifício do "Interface de Campanhã". Interface
dos veículos do metro, com os comboios, empresas privadas
de transporte de passageiros e STCP.

Na estação subterrânea do Heroísmo, a composição com o
múmero 049 segue para o seu destino, a Estação da
Senhora da Hora.
Esta estação situa-se na freguesia de Campanhã e fica
sob as Ruas de António Carneiro, do Heroísmo e do
Bom Retiro.

No mesmo sítio, e em sentido inverso, um dos novos veículos,
o 123 segue para a estação seguinte (Campanhã).
Atualmente a estação do Heroísmo encontra-se em obras,
devido à infiltração das águas da chuva. 




A composição 003 prossegue a sua marcha até à Estação do
Dragão. Ainda se encontra na estação do Heroísmo.


Já na estação do "Campo 24 de Agosto" a mesma composição com o número 003.
Esta estação situa-se na freguesia da minha naturalidade (Bonfim).


Aquando da perfuração do subsolo em algumas partes da cidade,
para a criação do canal de circulação, foram descobertas algumas
grutas, como esta, que se encontra devidamente preservada na
Estação do Campo 24 de Agosto.
Outro agradecimento para o fiscal em serviço que me permitiu
o acesso para a respetiva fotografia.

Blocos de granito e calcário, muito bem preservados na mesma
estação. Isto são nacos de história! 

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