Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

31 de agosto de 2011

CARRUAGEM-SALÃO SE.FV4001



* A "CARRUAGEM-SALÃO SE.FV4001" foi construída na Bélgica, nos "Ateliers Germains", no ano de 1905 e adquirida pelos Caminhos-de-Ferro do Estado - Direção do Minho e Douro.
* Esta carruagem de via estreita (um metro de bitola, distância entre carris), com exterior em chapa e iluminação a acetileno, era somente utilizada para fins oficiais. Serviu, por exemplo, em 1906, aquando da inauguração do primeiro troço da Linha do Corgo; e, em 1907, pela rainha Dona Amélia de Orleães, esposa do Rei Dom Carlos, aquando da sua deslocação às termas das Pedras Salgadas (Linha do Corgo).
* No seu requintado interior, destaque-se o revestimento das paredes em pele, os vidros das janelas e os espelhos em cristal, as cortinas em brocado, os estofos das poltronas de veludo com coberturas em linho e o pavimento revestido a alcatifa. As instalações sanitárias possuem lavatório e sanita em faiança, decorada com motivos florais.
* O exemplar encontra-se devidamente preservado no Núcleo Ferroviário de Arco de Baulhe, nas antigas instalações das cocheiras do material circulante.

FONTE: Publicação do acervo do editor e adquirida ao "Museu das Terras de Basto-Património Ferroviário".

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30 de agosto de 2011

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE EIROL!

Edificio ferroviario e linha para cruzamentos.

Nesta região, em tudo quanto seja poste, chamine ou esteja alto,
aparecem os ninhos de cegonha (não são elas que trazem os bebes...) 

Depois de um arroz de feijão com carapaus fitos, acompanhado daquele
"tintol" de 13% de alcool o pessoal adormece...como os anjinhos na
paz do Senhor! Amen.


* "EIROL" é uma freguesia portuguesa do concelho e distrito de Aveiro, com a área de 4,40 quilómetros quadrados e 781 habitantes - pelo recenseamento do ano de 2001 - equivalendo assim à densidade populacional de 177,50 habitantes/quilómetro quadrado.
* É servida por uma estação ferroviária do ramal de Aveiro, onde só opera o serviço regional dos "Comboios de Portugal" - CP - e que apenas permite cruzamentos. 

Gondomar, por "texasselvagem, em 29.Agosto.2011

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APEADEIRO DE TRAVASSÔ!

O abrigo do apeadeiro de Travassô.


* "TRAVASSÔ" é uma freguesia portuguesa do concelho de Águeda, distrito de Aveiro, com a área de 8,16 quilómetros quadrados e uma população de 1727 habitantes - recenseamento do ano de 2001 - equivalendo à densidade populacional de 211,6 habitantes/quilómetro quadrado.
* Fica localizada na zona ocidental do concelho, tendo como vizinhos as freguesias de Segadães, a norte; Trofa, a nordeste; Àgueda, a sueste e Óis da Ribeira, a sul e os concelhos de Aveiro a oeste e Albergaria-a-Velha a norte. As fronteiras com Aveiro e Albergaria-a-Velha são definidas por rios; a primeira pelo rio Águeda e a segunda pelo Vouga.
* Tem como orago o São Miguel e é formada por cinco lugares.
* É a décima-quarta freguesia do concelho em termos de área, a undécima em termos de população e a décima em densidade demográfica. 


Gondomar, "texasselvagem", 29.Agosto.2011.

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APEADEIRO DE CASAL D'ÁLVARO!

Abrigo do apeadeiro junto às traseiras das casas habitacionais.


* "CASAL D'ÁLVARO" (o nome original é este) é uma localidade da freguesia de Espinhel, município de Águeda e distrito de Aveiro, que é servida por um apeadeiro onde as composições regionais só lá páram se houver movimento de entradas ou saidas.
* Foi, até ao início do século XIX, vila e sede de concelho, constituido pela freguesia de Espinhel. No ano de 1801, já possuia 1230 habitantes.

Gondomar, por "texasselvagem" aos 29.Agosto.2011.

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APEADEIRO DE ORONHE!

Mesmo as aldeias têm direito ao progresso.

Abrigo do apeadeiro bem no centro da aldeia.


* O "APEADEIRO DE ORONHE" fica situado na freguesia de Espinhel, concelho de Águeda e distrito de Aveiro.
* Integra o ramal de Aveiro, sendo que as composições regionais só aqui páram se houver passageiros para entrar ou sair.

Gondomar, por "texasselvagem" em 29.Agosto.2011.

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ÁGUEDA!

Dresine de via estreita pertencente ao empreiteiro "Ferrovias".
Material deste, por estas bandas, augura um futuro promissor! 

Outro tipo de dresine (este o habitual), da "Ferrovias". 

Vagão de carga de abas altas, do  mesmo empreiteiro. Todo este
material estava aparcado na linha de topo da Estação. Bom sinal!


* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ÁGUEDA" ou simplesmente "Estação de Águeda" é uma interface do ramal de Aveiro, que serve a cidade do mesmo nome no distrito de Aveiro.
* Esta estação apenas é utilizada por serviços regionais do operador "Comboios de Portugal" - CP - possuindo duas vias de circulação e uma linha de topo.
* O ramal de Aveiro, no qual esta estação se insere, foi concluido em Setembro de 1911. No ano de 1933, foi realizada, nesta estação, uma exposição de âmbito regional, no contexto do I Congresso Regional Ferroviário.

Gondomar, por "texasselvagem" aos 29.Agosto.2011

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MACINHATA DO VOUGA!

O edificio da estação e das "retretes", com a linha para cruzamentos,
assente em ripas de madeira e diretamente na terra, sem qualquer
balastro.



* "MACINHATA DO VOUGA" é uma freguesia portuguesa do concelho de Águeda e distrito de Aveiro, com a área de 32,98 quilómetros quadrados e 3580 habitantes - segundo o recenseamento do ano de 2001 - equivalendo assim à densidade populacional de 108,60 habitantes/quilómetro quadrado. Tem como orago o São Cristovão.
* Localizada na extremidade norte do concelho, esta freguesia tem como vizinhos as freguesias de Valongo do Vouga, a sueste; Lamas do Vouga, a sudoeste e os concelhos de Albergaria-a-Velha, a noroeste e de Sever do Vouga, a norte e leste. A freguesia é ribeirinha da margem esquerda do rio Vouga, que lhe serve de limite a norte e a oeste.
* É a quarta freguesia do concelho em área e também em população, mas apenas a décima-quinta em densidade demográfica.
* Aqui se situa a secção museológica ferroviária, de via métrica e que já foi objeto de descrição noutro texto anterior.

Gondomar, por "texasselvagem", 29.Agosto.2011. 

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HISTÓRIA FERROVIÁRIA PRESERVADA!


Uma preciosidade em estado razoavel. A locomotiva a vapor da extinta
"Companhia do Vale do Vouga" com o nimero 12 (VV 12) 

Automotora "Allan" em estado de nova. Parabens pela recuperação!

Frente da locomotiva a vapor E 13 (E=estreita, via), em estado que
se pode considerar de razoavel.

Cabine de condução da locomotiva anterior.
Velhos são os trapos!

Interior de uma carruagem de passageiros, compartimentada, de
3ª classe (bancos de...pau)

Outra locomotiva a vapor de via estreita, a numero 97 da CP. 

Reboque "Allan". Embora abrigado e escondido, este ainda não teve
a mesma sorte da automotora, pois encontra-se em estado miseravel.

Interior da automotora "Allan" na parte de 1ª classe, que são doze
lugares.

Agora a parte de 2ª classe. Aqui não havia lugares de terceira.
Estofos em napa, um luxo para a epoca.
Amigo Luis não se deve espreitar...

Agora os comandos da automotora que julgo estar apta a circular.

A tal carruagem de passageiros de 3ª classe, compartimentada, agora
vista do exterior.

Uma beleza desaparecida das nossas vias ferreas.
So a frente, enche o olhar...

Carruagem de passageiros de 2ª classe, com uma pequena parte
de furgão. Estado de nova. Renovo os parabens pela recuperação!

Merece nova homenagem. Eis a VV 12 ja referida.

A carruagem/furgão de 2ª classe (não e napolitana, mas parece)

A "vaporosa" VV 12 foi fabricada na Alemanha em 1908 nas
oficinas de A. Borsig.
Onde andavas tu?

Chama-se a isto portão devidamente travado.
Carrinho de transporte de bagagem que podia deslizar
sobre os carris.


* Sendo certo que uma imagem vale mais do que mil palavras, só quero - neste insípido espaço - tornar públicos os agradecimentos do "trio dos carolas", representado por mim (texasselvagem), pelo João Ribeiro da Silva (jstrains) e pelo Luís Miguel Meireles (cantinho dos comboios) pelas facilidades que foram concedidas pelos funcionários e chefe da Estação Ferroviária de Sernada do Vouga e que permitiu ao trio visitar o material histórico que se encontra guardado nas cocheiras e inacessível ao público.
* Assim, à boa maneira beirã (não é marvão) um grande bem-hajam a todos.

Teixeira da Silva, AJ

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29 de agosto de 2011

JAFAFE - NOME ESQUISITO!

Após a saída da ponte rodoferroviária de Sernada, trânsito automóvel
para a esquerda...(Jafafe)

...Composições ferroviárias para a direita (a caminho de Macinhata).


* "JAFAFE DE BAIXO" é uma pequena aldeia portuguesa banhada pelo rio Vouga e que pertence à freguesia de Macinhata do Vouga, concelho de Águeda e distrito de Aveiro. Até aos finais dos anos de 1980, a população mais jovem dedicava-se ao trabalho na indústria local, nomeadamente na "Fundição de Macinhata do Vouga" e na sede do concelho, Águeda. As gentes mais idosas, dedicavam-se à agricultura, sobretudo de subsistência, usufruindo da rega das águas do rio Vouga. Era ainda comum ver-se as juntas de bois a trabalharem a terra. Contudo, aos poucos, a terra foi abandonada, estando, agora, sobretudo em pousio.
* JAFAFE DE CIMA" é uma minúscula aldeia portuguesa da freguesia de Macinhata do Vouga, concelho de Águeda e distrito de Aveiro.

Gondomar, por "texasselvagem" em  29.Agosto.2011.

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SERNADA DO VOUGA - MUNDO FERROVIÁRIO EM MINIATURA!

Frontaria da estação virada para o cais de embarque. Esta estação é
habitada e possui o único sítio onde se pode almoçar (o bar da mesma),
que - em dias de maior afluência - convem avisar, pois é prato único. 

Dresine de via métrica que irá aparecer noutra imagem.
O "el comandante" (j s trains), ilustre João Ribeiro da Silva,
vai começar com as suas explorações ferroviárias. 

Antiga automotora "Allan" mais o seu reboque, material de via métrica,
à porta das cocheiras que estão ocupadas com outro material.
Estão no estado que a foto mostra e que me dispenso de comentar...

À esquerda a composição que transportou o grupo desde a
Estação de Espinho-Vouga (aproximadamente hora e meia
de viagem) à velocidade louca (máxima) de 45 quilómetros/hora.

Frontaria do edifício onde funcionam as oficinas de manutenção da EMEF,
do material de via métrica.

Pormenor do reboque "Allan" que estava no exterior e cujo estado
não comento!

Quilómetro 0 (zero) do "Ramal de Aveiro"
Composição da série 9630 que se aproxima à saída da  ponte
rodoferroviária e que é objeto do "flash" do outro elemento
do trio, o filosofo (cantinho dos comboios), o ilustre
Luís Miguel Meireles.

Vista plena da ponte rodoferroviária sobre a praia fluvial do rio Vouga.
à entrada e à saida existem semáforos para regular o trânsito automóvel,
visto que é elementar "veículos sobre carris têm prioridade".

Como se encontrava à espera que a composição chegasse, aí vai a
dresine iniciando a sua marcha, com a atravessia da ponte. Para
trás fica Sernada.


O edifício dos antigos dormitórios. Atenção que quer as portas,
quer as janelas são a fingir.

Esta composição estava aparcada em linha de topo e que (salvo
erro da minha parte) era o início da Linha do Vale do Vouga,
para Viseu.
Agradeço que se estiver errado me corrijam!

Edifício "lamparista". Será casa das lâmpadas? ou das lamparinas?

Encostado ao edifício dos antigos dormitórios, temos as "retretes" instaladas
nim edifício que ainda lembra, um pouco, um pagode chinês.
Tive a aoportunidade de o utilizar e constatei a sua higiene, pelo que
louvo a pessoa incubida de tal. 

Frontaria exterior da estação que se situa...a placa indica.
Peço ao proprietário do veículo que me desculpe a
ousadia, pois encontra-se a mais na foto.

Azulejos que recordam o passado e colocados num dos vários
fontanários existentes.

O outro painel de azulejos colocado no mesmo fontanário e que
relembra a passagem das "vaporosas" pela ponte rodoferroviária
ainda ao serviço.

Aparelho de mudança de agulha pronto a funcionar.

Perspetiva da ponte sobre o rio Vouga.

Linha de topo...e eis que algo se aproxima!

Verifiquem o semáforo vermelho por via da composição
ferroviária que está a dar entrada na estação, saindo da ponte.

O camarada filósofo está pronto...a enfrentar a fera.

Claro que tinha de ser...depois do carapau frito e do "tintinho especial"
foste apanhado, amigo Luís... e com ele na boca.

É feio espreitar, amigo comandante...

No regresso, o grupo viajou a bordo da composição com o número  9636.

Dentro da composição, já de regresso, e encima da ponte vista da
praia fluvial, com frequentadores.


* "SERNADA DO VOUGA" é uma pequena localidade da freguesia de Macinhata do Vouga, concelho de Águeda e distrito de Aveiro. Tem como orago o Santo Amaro que é o padroeiro dos ferroviários.
* Situa-se a poucos metros, a jusante, da foz do rio Caima e é banhada pelo rio Vouga.
* No início do século XX foi construida a Linha do Vale do Vouga e o seu ramal (de Aveiro), tornando-se local de interligação para Espinho, Aveiro e Viseu.A partir daí a terra esteve sempre ligada à atividade ferroviária.
* Com a desativação, em Janeiro de 1990, da ligação Sernada-Viseu, perdeu parte da sua relevância ferroviária de então. Nesta localidade, mantêm-se as oficinas da "EMEF" (empresa de manutenção do equipamento ferroviário), responsáveis pela manutenção do material circulante de via métrica.
* Possui a única ponte rodoferroviária de um só tabuleiro, em Portugal; isto é, o tabuleiro é compartilhado pela rodovia e pela ferrovia, sendo que à passagem de alguma composição são acionados os semáforos que existem no início e no fim da ponte, fazendo com que o trânsito automóvel páre e que é sobre o Rio Vouga. A ponte sobre o Rio Caima é uma ponte reconvertida da linha do Vale do Vouga (para Viseu), onde a largura da via é reduzida impossibilitando a passagem de veículos pesados ou de largura superior à normal dos ligeiros.
* São dignos de visita vários fontanários, destacando-se o que se encontra no largo principal (o Largo da Estação), assim como a praia fluvial e a área de pesca desportiva.

Gondomar, por "texasselvagem" aos 29.Agosto.2011.

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