DIA NACIONAL DA ALEGRIA - VI PARTE

* De seguida a viagem  de regresso às origens. Desde a estação ferroviária da Guarda até à da Pampilhosa, tive o prazer de - superiormente autorizado - fazer todo o percurso a bordo da cabine de condução da locomotiva elétrica da marca "Siemens", da série 5600. 

* Posso apenas dizer que é algo indescritível, mas não aconselhável a pessoas mais sensíveis. Por mim, agradeço muito reconhecido a possibilidade que me foi dada e que me tornou um pouco menos  recruta, mas faltando muito para chegar a cabo.

* Bem-hajam companheiros da APAC (nrn), entusiastas destas aventuras (Licínio, Vitor e Pedro) e a

 Pequeno apeadeiro de Gata ao PK 210,935.
Quem não tem cão...caça com gata (ou gato).
Já agora o que seriam das gatas sem os gatos?

Não estão todos...uns tinham ido ao café, outros ao WC,
o Vitor e eu estamos de serviço...

Por mera casualidade, a composição que nos trouxe
também nos levou. Locomotiva elétrica 5609 de
fabrico "Siemens".

...E aqui começa a minha nova e espinhosa missão.
Fotografo? Aprendo a conduzir? Estou no lugar do pendura!

Cruzes! Canhoto! Está quedo Tono! Chave...tantas luzinhas
e botões. Isto tem tanto de bonito como de perigoso...
Ai! Que dores de barriga e já são 18h05, diz o
computador de bordo.

Acho melhor fotografar. Em plena reta e a cem
quilómetros/hora.

Cabine de condução 1. Velocidade máxima 220 quilómetros
/hora. Número UIC 90 94 0 76 5609-1.

Outra reta bem compridinha!

Apeadeiro de Rabaçal.
Freguesia que pertence ao concelho de Celorico da
Beira. com a área de 12 quilómetros/quadrados e
227 habitantes - recenseamento do último ano - o
que dá de densidade 18,90 habitantes/quilómetro
quadrado. O seu orago é a Nossa Senhora da
Conceição.

Estação ferroviária de Fornos de Algodres.
Vila que pertence ao distrito da Guarda e que
é sede de um concelho formado por dezasseis
freguesias. O seu orago é o São Miguel.

Na estação ferroviária de Nelas, cruzamento com uma
composição de "madeireiros" e que era tracionada
pela locomotiva a diesel da marca "Vosloh" da
série 6000 (a número 6002) do operador "Takargo"
do grupo Mota-Engil.

Breve paragem na Estação Ferroviária de Nelas, distrito
de Viseu.

Esta vai com uma dedicatória especial para o amigo
Doutor Prata Freitas. Cruzamento, com breve paragem,
na Estação do Carregal do Sal, distrito de Viseu. 

Mais uma paragem, agora na estação de Santa Comba Dão
onde se cruzou com a composição do "sud expresso" com
destino a Hendaya.

Belo! Albufeira da barragem da Aguieira no rio Mondego.

Outra perspetiva da mesma beleza!

Estação Ferroviária de Mortágua que se situa junto à
localidade de Vale de Açores, no interior do concelho
de Mortágua e com acesso pela Rua da Estação.
Concretamente situa-se no PK.,73,549, datando a
sua inauguração de 03 de Agosto de 1882.

Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, da
Fundação Doutor Armando Ginestal Monteiro é
memória para o futuro.
Filha mais velha e consorte do amigo Licínio. 

Estação Ferroviária da Pampilhosa, by night, na parte
afeta à linha do norte.

Já de regresso a casa para o grupo dos nortenhos; mas ainda
temos de parar em Oiã. Que me lembre é a única localidade
portuguesa que só se escreve com vogais. 

Esta foi uma surpresa para o ilustre tesoureiro Henrique
Leite, já muito perto da meia-noite! Animado como
sempre e na grande cavaqueira com dois ilustres
membros "clubísticos".

todos quantos tornaram possível a sadia camaradagem e convivência. 

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DIA NACIONAL DA ALEGRIA - V PARTE

 NOS MEANDROS DE VILAR FORMOSO E DA RAIA (2) 

* Sendo escravo da palavra e como o prometido é devido vai a penúltima parte da confraternização organizada pelo núcleo regional do norte da Associação Portuguesa dos Amigos dos Comboios (APAC) que  consistiu numa viagem pela Linha da Beira Alta.

PK. 252,000 (términos da Linha da Beira Alta). Conta-se
a partir da cidade da Figueira da Foz, embora o troço entre esta cidade
(via Cantanhede) e Pampilhosa já não possua circulaçâo.
A partir deste ponto a linha internacionaliza-se com a
entrada em território espanhol.

Palavras para quê? Edifício onde funciona(va) o Posto
de Vilar Formoso da Brigada Fiscal da Guarda Nacional
Republicana. Espero que não vá preso por ter feito a foto!

Carcaças de veículos automóveis que julgo terem sido
objeto de apreensão. No caso, um Fiat 128 e um
Citroën (boca de sapo). Comprometo-me a remover
esta foto, se alguém, superiormente, me contatar para
o efeito!

Sem qualquer utilidade. Frontaria do edifício onde estava
instalada a Alfândega. Começa a dar sinais de abandono!

Uma perspetiva da sala de espera da estação.

Painel em azulejos representando a "Porta dos
Cavaleiros" na cidade de Viseu.

Viatura da "Guardia Civil" estacionada junto a uma
dependência bancária do "Banesto". Passei a fronteira
a "pedantes"

Estou em "Fuentes de Oñoro". Pertence a província de Salamanca e
à comunidade autónoma de "Castela e Leão". Município raiano
com 57,19 quilómetros/quadrados e 1267 habitantes (recensea-
mento de 2007), equivalendo à densidade populacional de
206,02 habitantes/quilómetro quadrado.

Marco do correio...assim começava a canção do nosso
saudoso Francisco José.

Edifício dos "correos". Código postal 37480.
É de louvar o acesso facilitado às pessoas
que se desloquem em cadeiras de rodas.

Igreja paroquial sem estilo definido....

...Porém no alto da torre sineira, tem um habitante.
Cegonha e o seu ninho!

Do lado espanhol, hotel, pousada ou residencial.

Camaradas e amigos aí vai o comprovativo. Início rodoviário
do território espanhol.

Matrículas portuguesas em terras espanholas.
Se não fôr por mais, vale para encher o depósito
de combustível, pois os preços são significativamente inferiores. 

Estão situadas no próprio território. A Cepsa é uma refinaria
espanhola, daí o combustível ser dessa marca. Em primeiro
plano "jeep" da Guardia Civil de vigilância às ditas.

Os bons exemplos começam de cima para baixo.
Será um estacionamento correto?
O número da polícia espanhola é o "091".

Não sei bem porquê, mas algo me diz que Portugal
está à vista...

Edifício fronteiriço da Alfândega (ou se quiserem)
Aduana.

Já na estação, fileira de vagões de transporte de produtos
siderúrgicos...

...eles eram todos pertença da espanhola ferroviária
"Renfe" e do tipo "himmns", que podem atingir os
cem quilómetros/hora.

Sem utilidade alguma. Edifício onde funcionaram os
antigos dormitórios do pessoal.

Os vagões aparcados eram em número de doze, sendo da cor
verde por serem espanhóis, uma vez que os "nossos" são
castanhos.

Grua em estado de nova, mas que não tem utilidade, uma
vez que naquele cais já não existem mercadorias para
(des)carregar. Um agradecimento a quem vai zelando
por este material (pouco...)

* Assim, irá ficar a faltar, apenas, a parte final, ou seja, o regresso às origens!

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DIA NACIONAL DA ALEGRIA - IV PARTE

NOS MEANDROS DE VILAR FORMOSO!

* A estação de Vilar Formoso é uma interface da Linha da Beira Alta. situando-se naquela freguesia do concelho de Almeida e distrito (por ora) da Guarda, concretamente no PK.251,984, com acesso pela Rua da Estação.

* É servida por inúmeras linhas de topo, de reserva e cinco vias de circulação com comprimentos que variam de 583 (quinhentos e oitenta três) e 211 (duzentos e onze) metros de comprimento; as três plataformas possuem a extensão de 375 (trezentos e setenta cinco) e 317 (trezentos e dezassete) metros, com a altura das mesmas de 35 (trinta e cinco) e 25 (vinte e cinco) centímetros.

* Desde o ano de 1991 que esta interface é um centro fronteiriço de operações ferroviárias; pois, por aqui passam "comboios internacionais de mercadorias", sendo realizadas mudanças de locomotivas entre as operadoras portuguesas - Caminhos de Ferro Portugueses - e espanhola - Red Nacional de Ferrocarriles Españoles (Renfe). Já em termos de passageiros, é servida pelo Sud Expresso (que passa sempre de noite) e por comboios regionais que a ligam à Estação Ferroviária da Guarda.

Frontaria exterior do edifício ferroviário, ricamente
decorado com azulejos em fundo azul.

O seu estado de conservação é impecável.
Afora os clientes do táxi, o grupo começa
a espalhar-se! 

Parte do grupo que ficou por Vilar Formoso trata de dar
trabalho às dentaduras, pois eram 14h00.

Para o pessoal que se dirigia para Almeida, onde almoçaria,
temos o autocarro cedido pela Autarquia. O autor foi um
dos que ficou, por opção própria

O ex-libris de Vilar Formoso, devidamente protegido em
redoma de vidro.

Mostra arqueológica, interessante!
Que me perdoem, mas para mim, isto não passa
de pedras e calhaus. Ignorante!

Azulejos em propriedade privada representado
a imagem de "Nossa Senhora de Fátima", que a
todos nos protegeu!

Falto eu, claro! Outros comezainas no Restaurante. Tanto o Vitor como o Licínio
estão a tentar resolver a questão da escolha. Já as damas estão...
mais interessadas em ver o que se passa à volta...eles escolhem
para elas...

O tender acoplado ao ex-libris!

Locomotiva a vapor de quatro rodas motrizes, com o
número 101 BA (Companhia da Beira Alta).
Está devidamente protegida por via dos...COBREADORES!

Numa parede da estação, azulejos que mostram a
"Torre de Belém", na capital. 

E aqui se "fazem" doutores. Universidade de Coimbra também
representada em azulejos.

Grande painel representando a praia de banhos da
Figueira da Foz!

Plano da rede ferroviária da Beira Alta. Todos estes azulejos
estão colocados nas paredes exteriores da estação, quer
virados para a via pública, quer para as plataformas. 

Até o edifício dos lavabos está coberto de arte pictórica!
Lado das senhoras, damas ou ladies!

Outro grande painel representando a atual praça
lisboeta de Dom Pedro Quarto, a que, teimosamente,
se apelida de "Rossio" (palavra que siginifica Praça ou
Largo). 

Aqui temos uma representação da vista geral do
concelho viseense de Nelas. 

Do lado oposto aos das senhoras, temos os lavabos dos
cavalheiros, gentlemans, monsieurs!
E como não podia deixar de ser as paredes revestidas a...
azulejos!

A locomotiva elétrica da marca "Siemens" com o número
4720 (série 4700), aparcada em linha de topo.

Acoplada à anterior, temos a sua irmã gémea, a número
4719 que servirão para substituir as suas congéneres
espanholas.

A  nível ferroviário, aqui começa "Portugal". Ao fundo a
"UTE" (unidade tripla elétrica) que nos transportaria nas
duas viagens (ida e volta)

Edifício onde funciona a Junta de Freguesia de Vilar
Formoso. Por motivos óbvios o autor não arrisca a
afirmar que a viatura estacionada à entrada é a do
excelentíssimo presidente.

Várias linhas de topo. As traseiras do edifício que serve
como dormitório e ao fundo parte da fachada do edifício
ferroviário.

Vista geral da frontaria do edifício ferroviário na parte
virada para o cais de embarque.

À esquerda parte do edifício que serve como dormitório
e apoio ao pessoal tripulante. Em primeiro plano o
depósito de água que abastece a estação.

* Em 03 de Agosto  de 1873, foi assinado um contrato, para a exploração de uma ligação ferroviária entre a Estação da Pampilhosa e Vilar Formoso, tendo este troço entrado ao serviço - de forma provisória - em 01 de Julho de 1882. A LINHA DA BEIRA ALTA foi inaugurada, na sua totalidade entre Vilar Formoso e a Figueira da Foz (via Cantanhede), no dia 03 de Agosto de 1882, pela então "Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta (BA)". Porém, apenas em 24 de Maio de 1886 é que a linha se internacionalizou, com a inauguração do troço entre Vilar Formoso a Medina del Campo.   

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