ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA GUARDA
Trata-se de infraestrutura ferroviária que integra a linha da Beira Alta, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 206,337 e também a linha da Beira Baixa. Para a primeira entrou ao serviço comercial em 03 de agosto de 1892 e para a segunda em 11 de maio de 1893. O atual edifício foi inaugurado em 29 de abril de 2002 no mesmo local do anterior que foi demolido. Tem acesso pelo largo Primeiro de Dezembro, na localidade de Guarde-Gare, que fica a cerca de seis quilómetros da zona central da cidade. Sendo estação de primeira classe encontra-se provida de elevadores, bilheteiras, caixa automático (multibanco), sala de espera, bar, quiosque, lavabos, rampas de acesso a deficientes e posto público telefónico. No exterior dispõe de praça de táxis e terminal de autocarros. É servida pelas composições de tipologia "regionais", "intercidades", "sud-expresso" e o suspenso "lusitâna comboio-hotel". Além de quatro linhas de topo e três de reserva, tem quatro vias de circulação cuja extensão varia entre os trezentos e oitenta seis e os seiscentos e trinta seis metros, enquanto que as plataformas são uniformes com o comprimento de quatrocentos metros e a altura de setenta centímetros.
Na obra "Manhã Submersa" de Vergílio Ferreira, o protagonista faz o relato da sua passagem por esta estação.
Carrinho de mão que era empurrado e deslizava sobre carris. Servia para transportar a areia e o cascalho. Parabens pela conservação. |
Composição de tipologia "intercidades" |
Composição de tipologia "regionais". Na linha de reserva uma dresine com a vagoneta acoplada e serve para a manutenção das vias e das obras. |
Nas estações eram usuais estes carrinhos serem empurrados pelos bagageiros. Memória histórica! |
Carro que era atrelado e transportava mercadrias entre os cais, os armazens e as composições. Nos aeroportos ainda existem com o mesmo fim! |
Largo exterior fronteiro ao edifício ferroviário |
Duas linhas de topo e a composição "intercidades" |
Antiga cancela manual de levantar e carrinho de carga que utilizava os carris. Este é de rodados duplos. |
Vista parcial do exterior do edifício |
Recordação do antigo edifício que foi demolido. |
Vista parcial do perímetro ferroviário do lado das vias de circulação, com a torre do relógio. |
O antigo depósito de água que servia para abastecer as locomotivas a vapor. Hoje é como um ex-libris da estação. |
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