DIA NACIONAL DA ALEGRIA - 14 DE JULHO! I Parte
* Todos sabem da existência do dia 14 de Julho, agora com aquela denominação ninguém sabe. Com efeito, tomei a decisão de criar o DIA NACIONAL DA ALEGRIA, que por simples acaso calhou naquele dia, que este ano foi a um sábado!
* Com a descrição que irei passar a fazer, vão perceber - facilmente - tal designação.
* Ora muito bem, os amigos entusiastas Vitor Simões, Pedro Zúquete e Licínio (todos da região centro) integram um grupo que resolveu - em muito boa hora - comemorar o 130º aniversário da Linha da Beira Alta. Alguém ouviu as entidades oficiais falarem desta efeméride? Como ia dizendo, o grupo lembrou-se de me fazer integrar o dito - o que muito me honra, mesmo considerando-me o recruta ferroviário.
* Como a nossa empresa ferroviária não está recetiva aos alugueres de material para passeios particulares, o grupo socorreu-se do apoio dado pelo "núcleo regional do norte" da APAC (Associação Portuguesa dos Amigos dos Comboios) e lá se conseguiu ganhar mais uma batalha (mas...para ganhar a guerra...ui, my god, falta tanto!)
* Não sendo bem o que se tinha idealizado, acabou por ser um dia de festa, de amizade, de sadia convivência e de muita cavaqueira sobre material ferroviário, não exclusivamente nacional.
* Começamos a nossa viagem em Porto/Campanhã, a bordo de uma "UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400 que nos deixou em Aveiro, onde se mudou para uma "UTE" (unidade tripla elétrica) da série 2240 que nos transportaria até à Pampilhosa. Aqui o grupo nortenho veio a juntar-se ao do centro - o que perfez para cima de meia centena de pessoas. A partir daqui e até à cidade da Guarda viajou-se numa composição "intercidades", tracionada, como é usual, por uma locomotiva elétrica da marca "Siemens" da série 5600, sendo o resto do percurso feito novamente a bordo de um regional da série 2240 - as "Lili Caneças".
* Em Vilar Formoso o grupo dividiu-se, por opções próprias. A maioria seguiu em autocarro gentilmente cedido pela autarquia de Almeida até áquele concelho onde almoçou; a minoria - na qual me inclui - ficou-se por Vilar Formoso, onde almoçou, ficando o resto do tempo ao sabor de cada um. Pela minha parte, calcorreei os meandros da Estação Ferroviária, parte da freguesia e dei um salto a terras de nuestros hermanos, de onde vim com uma visão muito positiva relativamente à segurança rodoviária e de pessoas e bens - no pequeno percurso percorrido. Apenas vou apontar duas grandes diferenças com o "Portugalzinho". Nas passadeiras - devidamente sinalizadas vertical e horizontalmente - o peão vai a pôr a ponta do pé fora do passeio e as viaturas estão a estancar de imediato para a cedência de passagem; quanto à segurança, nota-se a presença física da guarda civil (o equivalente à nossa PSP) nos sítios mais estratégicos - bombas de combustíveis, agências bancárias, edifícios públicos ou cruzamentos mais conflituosos.
* O regresso foi feito nos mesmos moldes, com algumas peripécias pelo meio, uma das quais ia provocando um enfarte ao Senhor Coelho Lemos (vice presidente do núcleo e da associação), quando na Pampilhosa se constatou que o horário correspondia a um "comboio fantasma" que não existia, isto para o pessoal do Puorto, carago!
* O próximo evento está já marcado para ser inaugurado pelas 10h30 na vila de Carregal do Sal, concretamente no Museu Etnográfico e Municipal Soares de Albergaria, no próximo dia 04 de Agosto, sábado.
"UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400, que pertence aos comboios suburbanos do Porto e transportou o grupo nortenho até à Estação Ferroviária de Aveiro. |
Na estação das Devesas (Vila Nova de Gaia) vagões plataforma vazios e madeireiros carregados de toros. Foto feita do interior da composição! |
Na orla litoral gaiense, mar calmo. |
Já no concelho de Espinho, mar calmo com uma brisa suave. Foto feita através do vidro da composição. |
Vagões cerealíferos do tipo "Tdgs", que podem circular a 100 quilómetros/hora, aparcados em linhas de topo da Estação Ferroviária de Ovar. |
Estação Ferroviária de Aveiro, magnificamente decorada com azulejos da fábrica "Viúva Lamego". Estes representam um trecho da Ria de Aveiro. |
Pois é, camaradas entusiastas...querem acabar com ela; mas a única linha portuguesa de via métrica, ainda com circulação, já é centenária. |
Disse o "grande" Ferreira de Castro. "Para além de cada túnel, há sempre uma aguarela soberba", isto no ano de 1928. |
Mais uma evocação do trecho da Ria; sendo que a cidade de Aveiro tem a sua estação situada no Largo da Estação. |
Parte da frontaria exterior do edifício ferroviário! É de fato magnânimo! |
Agora a parte central da frontaria; continuando a riqueza da arte pictórica! |
Representação de uma "Tricana de Aveiro" no ano de 1870, século XIX. |
A representação agora refere-se a um pescador local. |
Agora uma peixeira (varina) local. |
Um dos ex-libris da passagem subterrânea para travessia das diferentes linhas de circulação. "The cow"... |
A "UTE" (unidade tripla elétrica), lili-caneças, com o número 2294, aguardando por serviço. |
Carruagem fabricada sob licença "Alstom" com a numeração UIC 90 94 9 172258-5, com a lotação total de 159 pessoas, sentadas e de pé. |
Depósito de água existente na estação. |
Material pertencente à "Refer" (Redes Ferroviárias) de apoio às catenárias e aparcado na linha de topo. |
Parte do grupo "tripeiro". |
Poder-se-á dizer que aqui está todo o grupo do norte. Falta o fotógrafo, claro! Aproximadamente vinte pessoas! |
A Curia é uma localidade que pertence à freguesia anadiense de Tamengos, cujos habitantes são chamados de "curienses". Aqui podem-se encontrar as famosas termas com o mesmo nome, |
* Se não antes, até lá!
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