* Infelizmente terão de ser os entusiastas a fazer algo em prole das efemérides ferroviárias, pois a companhia não aje e, por vezes, até complica.
* Assim, no último fim-de-semana, dias 16 e 17 (apenas dois dias), sábado e domingo, nas instalações da Junta de Freguesia de Papízios, concelho de Carregal do Sal foi organizada a terceira sessão comemorativa daquela efeméride, depois de a mesma já ter sido realizada nas Juntas da Pampilhosa e de Arazede. Como fui convidado pelos organizadores a estar presente (tendo-o feito com eivada humildade) posso acrescentar que tem vindo a ser um crescente de pessoas a assitir; motivando assim, quem - por mera carolice - retira um pouco de tempo às tarefas profissionais e conjugais, para que outros possam usufruir de algo proveitoso.
* Dando a minha modesta participação, voui compartilhar as fotos inteiramente da minha autoria, pedindo desde já desculpa pela fraca qualidade de algumas.
VIAGEM PORTO/CAMPANHÃ Á PAMPILHOSA E DA PAMPILHOSA A CARREGAL
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"UTD" (unidade tripla diesel) da série 592, vulgo
"camellos", cujo número português é o 053M, acabada
de chegar de Valença (linha do Minho) e por sinal ainda sem quaisquer grafities
o que começa a ser raro nestas composições! |
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Triplas de "UTE'S" (unidades triplas elétricas)
sem serviço atribuido e em linha de topo |
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Composição da "Metro do Porto" da série "swift train", que
aqui terminou a marcha e provinha da Póvoa de Varzim. |
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Nesta altura, em Campanhã, foi um dilúvio!
"UME" (unidade múltipla elétrica) da
série 3400 às escondidas! |
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E a chuva continua. Unidade alfa pendular da série
4000 que tinha como destino a estação de Santa
Apolónia, na capital. |
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Como estava abrigado, a chuva não me incomodava!
"UME" da série 3400 que iria prosseguir viagem
até Aveiro. |
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Um verdadeiro fim de linha.
Linha de topo que existe logo a seguir às
linhas 9 e 10 que se vêm na imagem. |
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E a locomotiva número 5604 (elétrica da série 5600)
tracionava o "intercidades" que me transportou até
à Pampilhosa. Já chovia menos! |
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Do interior da composição, no meu lugar, em plena
travessia da Ponte de São João, temos logo a
seguir a velhinha e desativada Ponte Maria Pia,
que foi a antecessora. |
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Logo a seguir a Ponte do Infante (rodoviária) construida
pela "Metro do Porto" em substituição do tabuleiro
superior da Ponte Luiz I. |
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Primeira paragem. Estação Ferroviária das Devesas, no
concelho de Vila Nova de Gaia, com pouco material
de mercadorias aparcado...e a chuva continuava! |
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Vagões plataforma, para transporte de toros de
madeira e que podem atingir cem quilómetros por hora. |
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Litoral encoberto. Praia de Espinho, já no
distrito de Aveiro. |
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Na interface de Cacia e a alta velocidade.
Vagões plataforma vazios e outros de
transporte de peças auto. |
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Ponte por onde circula o Ramal ferroviário do Porto
de Aveiro que começa na interface (plataforma)
anterior de Cacia. |
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Segunda paragem. Estação ferroviária de Aveiro e a
sua fachada ricamente decorada com azulejos provenientes
da fábrica "viúva Lamego".
Não, não me enganei, não parou em Espinho! |
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Carruagem 21, de 2ª classe, com a numeração UIC
21 97 011. |
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Para mim, terceira paragem. Estação ferroviária da
Pampilhosa, freguesia do concelho dos Leitões,,,
perdão, queria dizer, da Mealhada. |
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Na Pampilhosa, vagões plataforma com contentores da
espanhola "Tramesa " a aguardarem para serem
manobrados para outra linha. |
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A locomotiva a diesel número 1908 (série 1900) a
aguardar serviço, agora que esta série foi reabilitada. |
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A locomotiva elétrica número 5621 (série 5600) encontra-se
afeta ao comboio de socorro da Pampilhosa. Claro já
está borrada! |
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Fileira de vagões vazios que se destinam ao
transporte de troncos de madeira. |
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Vagão fechado do tipo "His", aparcado em linha de
topo e que serve para transporte de mercadorias
a granel. |
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Não deixa de ter a sua curiosidade. Dresine afeta ao serviço
de pontes com duas vagonetas acopladas. Este material
pertence à "Refer". |
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Nova locomotiva da série 1900 (a número 1907) que
aguardava por algum serviçito. São a diesel. |
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Locomotiva elétrica da série 4700 (a número 4712)
da marca "Siemens" já sujeita às pinturas dos
grafiteiros. |
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Locomotiva a diesel da marca "Bombardier" da série 1960
( a número 1971) também já vítima dos meninos "queques"! |
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E ei-la! O pomo da discórdia. Exemplar único no mundo.
Locomotiva a vapor "BA 61" com o respetivo tender
acoplado. Tudo quanto era cobre ou metal levou sumiço. |
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Vagões plataforma da série "Rlps" carregados com
sacos (taleigas) de cimento. A velocidade máxima
é de 100 Kms/hora. |
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Prova de que os "chinocas" estão a encher o pais de...
material ao desbarato! |
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E eis que chegou o "meu" regional. UTE (unidade
tripla elétrica) com o número 2246, sendo que a
partir deste momento a viagem foi feita ao lado
do amigo maquinista, a quem saúdo. |
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Dentro de um túnel. Esta linha é bastante rica em obras
de arte...túneis, pontes, viadutos... |
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Breve paragem na estação (?) do Luso/Buçaco. Só
possui uma linha de circulação. |
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Logo à saida da estação temos a ponte com o mesmo
nome e cuja extensão é bastante considerável! |
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Aproximação de um pequeno túnel. |
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Dentro do segundo maior túnel das linhas portuguesas.
A seguir ao do Rossio (Lisboa) temos este, o "Grande
Salgueiral" com quse dois quilómetros de extensão
(concretamento mil e oitocentos metros)! |
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Este é o "Pequeno Salgueiral" com cerca de
quatrocentos metros! |
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Viaduto rodoviário sobre o canal ferroviário.
A circulação é feita à velocidade máxima de.
cem quilómetros. |
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Pequeno apeadeiro do "Soito". Parabens a quem zela
pela sua conservação. |
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Comandos! Botões, manetes, luzes, computador
de bordo! Não sou maquinista, não tenho de
saber mais! |
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Estação Ferroviária de Mortágua. Cruzamento com uma
composição idêntica; encontrando-se numa linha de
reserva, uma locomotiva da marca "Vossloh" da
série 6000 do operador "Takargo" a tracionar
um longo mercadorias de rolos de madeira, que
iria seguir para Espanha. |
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Aproveitando a paragem na estação. A empresa
"Takargo" pertence ao grupo Mota/Engil. Estas
locomotivas são a diesel e atualmente as mais
potentes em circulação! |
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Como não gosto de mentir, temos o edifício ferroviário
da estação referida (Mortágua) |
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Uma pequena ponte em ferro, à saida
daquela estação. |
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E mais um túnel, em curva. |
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Nova paragem na Estação Ferroviária de Santa
Comba Dão. |
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Estação que possui bastantes linhas e que se encontra
em ótimo estado de conservação. |
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Chegado ao destino. Em geito de despedida e de
agradecimento, painel que existe na parte superior
da cabine de condução. |
* A viagem iniciou-se no lugar 105 da carruagem 21 do "intercidades" 522, que me transportou até à Pampilhosa (que já foi do Botão), sendo que desta até Carregal foi efetuada na cabine de condução de uma "UTE" (unidade tripla elétrica) da série 2250; aproveitando este ensejo para saudar o chefe Barbosa (da Pampilhosa) e os ilustres revisor e maquinista pela facilidade concedida, que me fez reviver um sonho há muito tempo perseguido.
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