Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

10 de dezembro de 2016

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE OVAR

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE OVAR", simplesmente conhecida como "Estação de Ovar" é uma gare ferroviária da Linha do Norte, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 300,776, que serve a cidade homónima, tendo acesso pelo Largo Serpa Pinto. Aqui fazem paragem as composições do tipo "regionais", "intercidades" e "urbanos".
* Encontra-se dotada de terminal de autocarros, praça de táxis, balcão de informações, bilheteira, WC (incluindo para deficientes), acesso a cadeiras de rodas, sala de espera, parque de estacionamento auto e posto público telefónico.
* Além de duas linhas de reserva e três de topo (duas pelo exterior), possui três vias de circulação com os comprimentos de oitocentos e oitenta (880), seiscentos e dez (610) e trezentos e dez (310) metros, com as plataformas a terem trezentos e trinta dois (332) e duzentos e oitenta seis) metros de extensão, com a altura única de setenta (70) centímetros.
* Como curiosidade deve-se dizer que o romance "A Capital" do nosso José Maria d'EÇA DE QUEIROZ, no seu início se refere a esta estação ferroviária.

As fachadas do edifício ferroviário encontram-se
ricamente decoradas com azulejos policromados
fabricados na Fábrica Viúva Lamego.

As cenas representadas nos azulejos lembram o mar, a ria, a
lavoura e o ambiente ferroviário.

Já em andamento, vista parcial do edifício da estação.

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CELORICO DA BEIRA

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CELORICO DA BEIRA", que popularmente é conhecida apenas por "Estação de Celorico", é uma interface da linha da Beira Alta, onde se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 167,919 e que serve aquela vila, cujo acesso é feito pelo Largo da Estação dos Caminhos de Ferro, na localidade de Celorico da Beira-Gare.
* Esta plataforma ferroviária é servida por terminal de autocarros, de praça de táxis, estando equipada com bilheteira, acesso a cadeiras de rodas (deficientes, incluindo quarto de banho), WC., sala de espera, posto público telefónico e cafetaria.
* Além de uma linha de reserva para o material de manutenção e obras e três de topo (uma das quais considerada a linha 1!!), possui duas vias de circulação com quatrocentos e setenta um (471) e quatrocentos e trinta cinco (435) metros de comprimento, com as duas plataformas a terem a extensão de trezentos e nove (309) e duzentos e quarenta dois (242) metros, com a altura única de quarenta (40) centímetros.
* Nesta estação efetuam paragens as composições do tipo "regionais", "intercidades" e o "sud expresso".

Na falta de energia, existe o manual para virar a agulha.

Outra perspetiva da sala de espera, sendo a entrada dos lavabos em frente
ao fundo, do lado esquerdo, temos a cafetaria. Excelente
iluminação natural, mesmo em dia de alguns chuviscos.

Composição regional que retoma a sua marcha com
destino à Guarda.

A cauda da composição "intercidades" que nos trouxe
ao destino ... CELORICO!
A aguardar pela merecida reciclagem!


A surpresa do dia ... Locomotiva elétrica da marca "Siemens"
com o número 4713 que tracionava uma composição de vinte
vagões de contentores.

O Guardião da estação, lá permitiu uma foto ao
entusiasta ferroviário

Placa toponímica que nos diz que o Largo se chama da
"Estação dos Caminhos de Ferro"

A amplitude do edifício ferroviário na parte voltada
para o Largo.

Já falei deles ... Em pormenor a entrada para o escritório
(em frente) e para a cozinha (à esquerda). 
Dentro do perímetro ferroviário o ponto quilométrico (PK.)
168,000 que vale desde a Figueira da Foz.

Em pleno funcionamento, passagem de nível automatizada e de
meias barreiras, logo à saida da estação no sentido da
cidade da Guarda.

O acesso para o pequeno jardim que existe na área da
estação e que diga-se,  na verdade, já os vi em muito
pior estado.

Ampla sala de espera com muito boa luminosidade e de
limpeza irrepreensível.

Indicação eletrónica das composições e horários de
passagem pela estação.
Dentro do perímetro ferroviário, os agora abandonados edifícios
da cozinha e escritório do pessoal afeto à estação.

Chama-se carro americano e era empurrado rolando sobre os carris.

Dresine e respetiva vagoneta, material este afeto às
vias e obras, aparcado numa das linhas de topo. 

O edifício ferroviário na parte voltada para o canal
de circulação.
ra-Gare.

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5 de novembro de 2016

APEADEIRO DE OLIVEIRA

* O "APEADEIRO DE OLIVEIRA" é uma infraestrutura ferroviária da Linha do Douro, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 48,815 e que serve a localidade de Oliveira que integra a atual vila de Vila Meã, do concelho amarantino.
* Foi inaugurado em 15  de setembro de 1878 e atualmente apenas fazem paragem as composições do tipo "regional". Presentemente encontra-se em obras devido à eletrificação do troço daquela via entre as estações de Caíde de Rei (Lousada) e de Marco de Canavezes,

Por via das obras, é este o resguardo para os passageiros,
e que é provisório.

Era aqui o abrigo original e que se encontra interdito
por causa das obras.

O pequeno estaleiro das obras com vista à eletrificação
deste troço.

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APEADEIRO DE RECEZINHOS

* O "APEADEIRO DE RECEZINHOS" é uma infraestrutura ferroviária da Linha do Douro, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK. 52,817) e que serve a freguesia de São Martinho de Recezinhos, no concelho de Penafiel.
* Foi inaugurado em 15 de setembro de 1878 e atualmente apenas é servido pelos serviços "regionais".

Aí está o abrigo para os passageiros 

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18 de outubro de 2016

DFfv255 - FURGÃO

* Trata-se somente de um furgão ferroviário de via métrica que se destinava ao transporte de mercadorias, de que foram fabricados dez exemplares que integravam a série 251/260 da extinta "Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro".
Vista lateral do  veículo ferroviário
 * Terá sido construído no ano de 1908, pela fábrica belga "La Metarllurgique at Nivelles. O seu comprimento total é de 7,460 metros, comportando carga até duas toneladas, considerando a tara de cinco toneladas e meia.
* O revestimento da caixa é em chapa e a iluminação efetuada através de candeeiros a petróleo.
Temos a numeração e a respetiva série.

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17 de outubro de 2016

APEyf23 - AMBULANCIA POSTAL

Não, não se trata de qualquer veículo de emergência, mesmo sendo ambulância; somente diz respeito a um vagão ferroviário ao serviço dos CTT e que é um autêntico posto de correios ambulante e sobre carris.
A sua construção data do ano de 1954 e aceitava carga até às duas mil e quinhentas toneladas, em face da sua tara de treze mil toneladas. O exemplar em causa era de via métrica e podia circular em todas as linhas e ramais portugueses com bitola de mil milímetros entre carris.
O comprimento ponta a ponta era de 9,107 metros, utilizando como iluminação a eletricidade. Dispunha de uma bateria com autonomia de seis horas de luz. 
O vagão visto pelo exterior.

As várias separações para os objetos postais ... 1º escalão,
por avião, registado, em mão, etc.

Quando se encontrava aparcado, tal como num marco,
introduziam-se as missivas para serem conduzidas
até ao destinatário.

Espaço afeto aos volumes e encomendas que podiam
ser de grande ou pequena velocidade.

Claro que também estava dotado de uma sanita e
lavatório com  água corrente.

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15 de outubro de 2016

ME 51

Estavam equipadas com sanita e lavatório que só podiam
ser utilizados em movimento, uma vez que os
detritos iam diretamente para a linha.
A cabine de condução com todos os seus manípulos.
O que se assemelha a um volante é o travão manual.
O espaço interior, com os bancos em madeira.
Lateral do veículo automotor
"ME 51" é um exemplar de uma automotora ferroviária que integrava a série "CP-ME 51/53" que foi construída no ano de 1940 nas oficinas do Vouga, localizadas na localidade Sernada do Vouga (Águeda).
A frente do veículo com o logótipo da operadora ferroviária
à data.

* Eram de via métrica, isto é, mil milímetros entre carris e, embora a sua extensão fosse reduzida (8,720 metros) dispunham de lugares de primeira e terceira classes, de lavabo e um pequeno compartimento para bagagem. 
* A tara era de sete toneladas e meia e aceitavam carga até tonelada e meia. A sua formação era obrigatoriamente em unidades simples,  uma  vez que não aceitavam qualquer reboque. Eram veículos unidirecionais.
* Foram montadas em chassis de camiões da marca "Panhard" (hoje seria Chevrolet) e atingiam a velocidade máxima de oitenta quilómetros. Foram colocadas ao serviço na linha do Vale do Vouga em toda a sua extensão,  desde Espinho até Viseu. O revestimento da caixa era em chapa e já utilizavam como iluminação a eletricidade. Como combustível usavam gasolina.

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DIV/VIA - DIE 3! MAS O QUE É ISTO?

É esquisito, mas trata-se das inscrições numa DRESINE ferroviária. DIV/VIA, Divisão de Inspeção de Via. DIE 3, Divisão de Inspeção Estreita, veículo 3.
Ora aí temos o veículo ferroviário.

 * O veículo em questão foi construido no final da década de 1920, nas oficinas da então "Companhia do Norte" situadas na localidade de Lousado (Vila  Nova de Famalicão). Como indica a própria referência servia para os engenheiros e técnicos se deslocarem, fazendo a necessária inspeção da via férrea. Dispunha de lavabos (wc e lavatório) e de treze lugares sentados.
Os lavabos ... sanita e lavatório, com água corrente.


 * Era um pequeno veículo, pois o comprimento total não ultrapassava os cinco metros. A bitola utilizada era a métrica (mil milímetros entre carris), sendo a iluminação já elétrica. A locomoção era a gasóleo (diesel).
O curioso era que o veículo era uniderecional e
o motor era acionado através de uma manivela
que se introduzia no exterior por baixo da grelha.
Na foto consegue-se ver o local.

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11 de outubro de 2016

TÚNEL FERROVIÁRIO DE EIROL

* Infraestrutura ferroviária do Ramal de Aveiro que se situa na extinta freguesia do concelho aveirense, Eirol, cuja área é de 5,71 quilómetros quadrados, sendo os seus habitantes em número de 753, pelo recenseamento do ano de 2011, o que perfaz uma densidade populacional de quase 132 habitantes/quilómetro quadrado.
* O comprimento total do túnel é de setenta e quatro (74) metros, sendo o único existente em todo o ramal.
Mesmo na saída da estação homónima.

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APEADEIRO DE AGUIEIRA

* "APEADEIRO DA AGUIEIRA" é uma infraestrutura ferroviária que se localiza no ponto quilométrico (PK.) 8.915 do Ramal de Aveiro e que serve aquela localidade da freguesia de Valongo do Vouga  no concelho de Águeda.
* Apenas é servido pelas composições de tipologia "regional" e mesmo estas só efetuam paragem se houver movimento de entradas ou saídas de passageiros.
* Foi inaugurada em 08 de setembro de 1911 pela companhia francesa que procedeu à construção de toda a linha do Vale do Vouga, incluindo este ramal. A 01 de janeiro de 1947 a então operadora "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" tomou a gestão de todas as linhas férreas de Portugal.
Como houve movimento de passageiros foi feita
a necessária paragem

O pequeno abrigo do apeadeiro.

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APEADEIRO DE MOURISCA DO VOUGA

* O apeadeiro de "Mourisca do Vouga" é uma infraestrutura ferroviária que se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 10,183 do Ramal de Aveiro e que serve aquela vila que integra as localidades de Trofa e Segadães, do concelho de Águeda.
* As únicas composições que por aqui fazem paragem são as de tipologia "regional" e ainda assim, apenas existindo movimento de entradas ou saídas de passageiros.
* Foi inaugurada em 08 de setembro de 1911 pela companhia francesa que ganhou o concurso para a construção e exploração da linha do Vale do Vouga. A 01 de janeiro de 1947 a então operadora "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" assumiu a gestão de todas as linhas  ferroviárias portuguesas.
Tendo havido movimento de passageiros, a composição
fez uma breve paragem.

Vista parcial da frontaria do edifício ferroviário que se
encontra totalmente emparedado.

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APEADEIRO DE AZURVA

* O "APEADEIRO DE AZURVA" é uma infraestrutura ferroviária que se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 30,183 do "Ramal de Aveiro" e que serve aquela localidade da extinta freguesia de Eixo, do concelho de Aveiro.
* Foi inaugurada pelo companhia francesa que ganhou o concurso para a construção e exploração da Linha do Vale do Vouga, em 08 de setembro de 1911. Em 01 de janeiro de 1947 a exploração passou a ser feita pela então operadora "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses".
* Apenas é utilizada pelas composições de tipologia "regional" que apenas fazem paragem se houver movimento de entrada ou saída de passageiros.
O abrigo desta infraestrutura

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29 de setembro de 2016

ESTAÇÃO DE RIO TINTO

Cais de embarque

Canal de circulação, vendo-se a igreja matriz ao fundo, 

Fim do cais de embarque e canal de circulação na parte voltada para
a Estação da Campainha.

Marco que delimita o espaço territorial.

Composição que prossegue a marcha até ao términus (Fânzeres).

* A "ESTAÇÃO DE RIO TINTO" é uma interface da "Metro do Porto" que se localiza naquela freguesia e cidade gondomarense e que serve as "piscinas municipais de Rio Tinto", o "parque da Quinta das Freiras" e a "igreja matriz". Integra a linha "F" daquela operadora.
* Foi inaugurada em 02 de janeiro de 2011. Embora se localize em zona central será a menos movimentada das outras que se situam na mesma freguesia: Levada, Campainha e Venda Nova. 

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