CASTELO DA LOUSÃ

* Trata-se de uma infraestrutura defensiva que se localiza na margem direita do rio Arouce a cerca de dois quilómetros da vila de Lousã. Crê-se ter sido edificado na segunda metade do século XI no interior da serra homónima, embora a Torre de Menagem seja de construção posterior e julga-se que durante o século XIV. Desde 23 de junho de 1910 que se encontra classificado como Monumento Nacional. Não de forma oficial também pode ser designado como "Castelo do Arouce".

* É uma edificação defensiva de pequenas dimensões com planta hexagonal e de estilo romântico/gótico; exceto a Torre de Menagem que é ameada e de formato quadrangular. Sobre esta edificação circula uma lenda segundo a qual a edificação deve-se a Arunce um emir ou chefe islâmico que acabou derrotado e expulso das terras de Conimbriga. Enquanto buscava ajuda e apoio deixou no interior a sua filha Peralta e alguns dos seus bens.

* O Rei Dom Luiz criou por decreto de 22 de março de 1881 o título de "Visconde do Castelo de Lousã" que foi atribuído a Dom José António de Carvalho por uma única vida. 

A paisagem envolvente e a edificação em fundo. Fotografia
feita através do único parque de estacionamento existente.

O alçado exterior voltado a nascente

Do alto da Torre de Menagem através das
respetivas ameias.

Parque de lazer no sopé da edificação. Acesso só possível
a pé ou de bicicleta.

Capelinha do Senhor dos Aflitos do lado oposto ao castelo.

Ponte românica, apenas pedonal, com um reduzido açude
e que possibilita uma pequena praia fluvial durante o estio.

A Torre de Menagem de formato quadrangular.

Fotografia feita de um passadiço que une um parque de estacionamento
automóvel ao castelo e sua zona envolvente, incluindo a praia.

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GONDRAMAZ

Trata-se de uma aldeia de xisto, serrana, que integra a freguesia de Vila Nova no município de Miranda do Corvo e que dista cerca de nove quilómetros do centro da vila. Situa-se no interior da Serra da Lousã, sendo apesar da sua ruralidade uma aldeia acessível a pessoas com  mobilidade reduzida, estando dotada de piso em laje próprio para invisuais.

A título de curiosidade se acrescenta que o Doutor Adolfo Correia da Rocha (mais conhecido como escritor Miguel Torga) exerceu medicina de clínica geral durante quatro anos nesta localidade e no seu diário descreve fielmente as dificuldades em acudir aos enfermos por via do isolamento e da falta de estruturas de apoio mínimas.

As habitações são identificadas por nomes e não pelos
números de polícia. Esta é a "Casa da Madeira".

São vulgares nas esquinas e às portas das casas, estas
esculturas em granito.

Pode-se aplicar algumas tecnologias sobre a ruralidade.

Gente boa, atenção que esta entrada é somente para "baixinhos"
O aviso está lá, na Casa do Manuel Escultor. Venda de artesanato.

Por mera coincidência foi das zonas que mais gostei!
Beco do Tintol. Alguém me explica porquê? Apenas
bebi uma ginjinha por via do calor desse dia!

E temos a "Casa do Carlos", o escultor.

A toponímia não falta!

O principal  largo da aldeia e uma vista parcial das construções.

A capela local dedicada a Nossa Senhora da Conceição!

E por aqui calcorrei caminhos xistosos.

Início da zona protegida.

 

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APEADEIRO DE COIMBRA-PARQUE

* Trata-se de uma uma infraestrutura ferroviária do extinto Ramal da Lousã, no qual se localizava ao ponto quilométrico (PK.) 0,850 e situado defronte do Parque Verde do Mondego, em plena zona fluvial de Coimbra. Encontra-se encerrado desde 04 de janeiro de 2010 e havia entrado ao serviço em 16 de dezembro de 1906 pela então "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses". O encerramento definito deu-se devido à implementação do prometido metropolitano de superfície em Coimbra, cujas obras estão paradas!

Sem qualquer utilidade o antigo cais de embarque
está sujeito às pichagens do costume!

Vista parcial do Parque Verde do Mondego.

Parabens ao respetivo zelador. Figura que representa um
urso sentado executado em erva verde.

 

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APEADEIRO DE ÂNCORA-PRAIA

* Trata-se de uma infraestrutura ferroviária que se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 96,456 da linha do Minho e que serve a praia do mesmo nome em Vila Praia de Âncora no município de Caminha. Como apeadeiro tem um movimento descomunal devido à sua aproximação de uma zona balnear muito procurada, quer por nacionais, quer por estrangeiros. A plataforma tem uma extensão de cento e cinquenta metros. Entrou ao serviço comercial em 01 de julho de 1878 com a denominação de Gotinhães. É servida pelas composições de tipologia "regionais", encontrando-se dotada de acesso a pessoas em cadeiras de rodas ou com mobilidade reduzida. No exterior faz conexão com uma praça de táxis. 

Como apeadeiro tem bastante movimento

O canal ferroviário e parte da plataforma de embarque.

Curioso é o canal ferroviário estar encostado aos prédios.

Para o movimento diário trata-se de uma infraestrutura
bastante acanhada.

Algo não bate certo! Entrada para uma garagem
através da plataforma de embarque?

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APEADEIRO DE AFIFE

AFIFE é uma freguesia que integra o município de Viana do Castelo, que tem a área de 11,08 quilómetros quadrados ocupada em permanência por mil seiscentos e vinte habitantes, equivalendo à densidade populacional de cento e quarenta sete habitantes/quilómetro quadrado. Terá uma edificação de cerca de mil  duzentas e setenta casas, sejam fogos e assumiu como orago a Santa Cristina. No seu território nasce o rio homónimo que é alimentado pelas águas dos ribeiros da Pedreira, de Agrichousa e do Fojo.

APEADEIRO DE AFIFE é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 91,847 e a que se acessa pelo Caminho do Valadouro. É servido pelas composições de tipologia "regionais" e "inter-regionais", encontrando-se dotado de rampa de acesso a cadeiras de rodas ou a pessoas com mobilidade reduzida. Entrou ao serviço comercial em 01 de julho de 1878, com a categoria de estação.

CASINO AFIFENSE é a designação abreviada da Sociedade de Educação e Recreio Casino Afifense que resultou da fusão de duas outras associações anteriores. Foi criado em 13 de julho de 1930 e as últimas obras de remodelação terminaram em abril do corrente ano.  É ima "instituição de utilidade pública" condecorada com a Dama da Ordem de Benemerência em 11 de julho de 1960.

O perímetro ferroviário, com o respetivo canal de
circulação.

O edifício do Casino Afifense tal como se nos
mostra na atualidade.

O edifício ferroviário sem qualquer utilização.

Infelizmente até o relógio desapareceu!

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APEADEIRO DE MOLEDO DO MINHO

* MOLEDO é uma praia minhota que embora bastante ventosa é imensamente procurada por veraneantes. Na atualidade, e desde 2013, integra a "união de freguesias de Moledo do Minho e Cristelo", no município de Caminha. Quando perdeu a autonomia como freguesia tinha a área de 7,05 quilómetros quadrados, ocupada em permanência por cerca de mil e trezentos habitantes, equivalendo à densidade aproximada de cento e oitenta sete habitantes/quilómetro quadrado. Assumia como orago o São Paio.

* O APEADEIRO DE MOLEDO DO MINHO é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 100,809 e que é servida pelas composições de tipologia "regionais". Encontra-se dotada de rampa de acesso a cadeiras de rodas ou a pessoas com mobilidade reduzida. No exterior possui parque de estacionamento de automóveis. Entrou ao serviço, com a categoria de estação, em 01 de julho de 1876.

O canal ferroviário confronta diretamente com
as traseiras de várias moradias.

Do interior da composição vista parcial do
parque de estacionamento automóvel.

O edifício ferroviário está encerrado e sem
qualquer utilização programada.

  

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SÃO PEDRO DA TORRE

É uma infraestrutura ferroviária que se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 125,505 da linha do Minho e à qual se acessa pela Rua do Poço. É servida pelas composições de tipologia "regionais", encontrando-se dotada de posto público telefónico e acesso a cadeiras de rodas ou a pessoas com mobilidade reduzida. Entrou ao serviço comercial em 14 de janeiro de 1879 e na atualidade além de uma linha de topo, possui duas vias de circulação com duzentos e cinquenta quatro metros e as plataformas têm a extensão de noventa e seis e cento e seis metros e a altura de vinte e cinco e vinte centímetros.

SÃO PEDRO DA TORRE é uma freguesia que integra o município raiano de Valença, possuindo a área de 4,29 quilómetros quadrados, ocupada em permanência por cerca de mil duzentos e sessenta habitantes, equivalendo à densidade populacional de duzentos e noventa cinco habitantes/quilómetro quadrado.

Vista do edifício e de parte do perímetro ferroviário.

 

 

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TÚNEL FERROVIÁRIO DA SENHORA DAS DORES

Infraestrutura que se situa no município da Trofa e tem a extensão de 1404 metros tendo sido inaugurada em agosto de 2010. Serve as linhas do Minho, de Braga e de Guimarães. 

Em movimento e do interior da composição, a infraestrutura que tem
muito boa iluminação, naturalmente artificial.

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CASA DA VISCONDESSA

* Com a devida vénia ao seu proprietário, o ilustre senhor engenheiro Afonso, neto dos proprietários originais e também possuidor da "Quinta do Marmoiral", comprometo-me a retirar o texto se a isso fôr obrigado.

* Trata-se de uma casa brasonada que se localiza na freguesia de Vila Meã no município de Amarante, confinando com a via férrea do Douro e que já serviu para a rodagem de alguns filmes. Tem projeto do  Arquiteto Marques da Silva, tendo sido inaugurada nos anos iniciais do século XX. Por se encontrar sem utilização foi, ao longo do tempo, sujeita a atos de vandalismo com apropriação e destruição de tudo quanto tinha valor (piano, pinturas, mobiliário) que culminou com um incêndio no ano de 2011 de causas desconhecidas.

Deve-se recuar alguns anos para se chegar à construção. Um cidadão português ainda adolescente emigrou para o Brasil (fala-se que terá sido com dezasseis anos). Conseguiu alguma fortuna, por lá casou e teve seis filhos. Sabe-se que contraiu doença grave o que o levou a ir para o meio do mato a fim de ser curado por índios brasileiros. Recuperou e logo pensou em se dedicar ao fabrico de produtos naturais e medicinais. Entretanto enviuvou e perdeu o interesse em continuar a viver no Brasil, regressando a Portugal. Cá conheceu e apaixonou-se por uma senhora que era irmã do Doutor Torcato que era médico e com quem contraiu novo matrimónio, indo o casal viver para o Porto e onde ele se tornou farmacêutico. Como a sua esposa tinha raízes na então freguesia de Ataíde e sendo os pais dela (portanto sogros) donos da denominada "Quinta do Marmoiral", o casal terá solicitado que ampliassem a casa no sentido de eles puderem nela habitar sempre que se deslocassem em férias. O então seu sogro não o permitiu, contudo deu-lhe um terreno (praticamente defronte) para que eles lá edificassem a respetiva residência, o que de facto veio a acontecer.

Dom Manuel II devido à riqueza, à benemerência e ao seu altruísmo fê-lo cavaleiro e concedeu-lhe o título de "visconde", logo o povo começou a chamar à esposa, a Senhora Viscondessa, nome por que veio a ficar conhecida aquela propriedade. Infelizmente, e apesar das inúmeras deslocações efetuadas ao Brasil, nenhum dos descendentes quis

Parte da frontaria onde se pode ver o brasão em granito.

A frontaria em todo o seu esplendor, encontrando-se, na altura
em que feita a fotografia, a moradia a ser recuperada, faltando
as portas e as janelas.

ficar de posse da moradia, que esteve longos anos desabitada, mas com todo o seu rico mobiliário intacto. Mau grado toda a vigilância e distar apenas cento e cinquenta metros do posto local da GNR foi sendo sucessivamente espoliada e tomada por vândalos e sem abrigos que a destruíram totalmente.

Teixeira da Silva, AJ

(texasselvagem)

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PASSAGEM DE NÍVEL DE ATAÍDE

É uma infraestrutura que atualmente apenas permite o trânsito pedonal e se encontra dotada de sinais sonoros e luminosos que se localiza na linha do Douro, no ponto quilométrico (PK.) 50,274, à qual se acessa através da Avenida Vinte e Cinco de Abril e Rua Cinco de Outubro, em Vila Meã, na

Sinal acústico acionado e sinal vermelho para os peões
uma vez que se aproximava a composição UTD da série
592 com destino à estação da Régua.

Novamente os sinais de perigo a funcionarem
devido à aproximação da locomotiva a diesel
da série 1400 que ia em marcha simples
para substituir outra que terá avariado.

A passagem de nível tal como se nos apresenta na atualidade, uma vez
que ela já foi de uso rodoviário.

extinta, por aglutinação, freguesia amarantina de Ataíde .  

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SÉRIE 2620 DA CP

* Trata-se de uma série de locomotivas de tração elétrica que já estiveram condenadas ao abate, mas acabaram reabilitadas e que independentemente do seu hipotético elevado custo de manutenção, prestam um excelente serviço. 

Esta série foi integralmente fabricada no ano de 1987 pela portuguesa "Sorefame" sob licença da "Alsthom". Seriam fabricadas nove unidades, contudo presentemente apenas se encontram  ao serviço sete, dado que duas foram definitivamente abatidas ao serviço. Atingem a velocidade máxima de 160 quilómetros

Entrada para a cabine de condução

Não se nota, mas aqui houve o cruzamento entre
composições gémeas.

Em todo o seu esplendor!

A frente com a cabine de condução. Elas possuem duas cabines.

/hora.

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CAPELA NOSSO SENHOR DOS ESQUECIDOS

 A capela tal como se nos mostra na atualidade.

Esta capela excelentemente conservada situa-se no município raiano de Valença, em concreto na Rua da Formiga, devendo a sua denominação ao facto de ter sido edificada no local onde terá sido descoberto uma imagem esquecida de Nosso Senhor. A sua construção ter-se-á dado por volta do ano de 1930.

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ERMESINDE

 Trata-se de uma infraestrutura onde se inicia a linha de Leixões (PK.0,0) e que serve as linhas do Minho e do Douro, localizando-se em ambas ao ponto quilométrico (PK.) 8,430 e que é acessada pelo Largo da Estação na cidade valonguense de Ermesinde. Aquando da sua inauguração em 21 de maio de 1875 denominava-se "Ermezinde". É servida pelas composições de tipologia "regionais, "suburbanos" e "inter-regionais", encontrando-se provida de interface com autocarros públicos, bilheteira, zona comercial, quartos de banho, elevadores, sala de espera, acesso a pessoas com mobilidade reduzida ou em cadeiras de rodas, cafetaria, posto informativo, zona de wi-fi e aparcamento auto (no exterior). Possui cinco vias de circulação com os comprimentos variáveis entre duzentos e dez e quinhentos e noventa oito metros, as plataformas têm todas a extensão de duzentos e vinte metros e setenta e cinco centímetros de altura, possuindo ainda uma linha de reserva para a realização de manobras no interior e outra linha de topo.

No decurso do ano de 2001 foram inauguradas as obras de ampliação e beneficiação que resultaram na imagem que a estação nos mostra na atualidade.

Diferente tipo de material afeto às vias e obras,
aparcado na linha de topo.

A ambiência ferroviária com o restante material afeto às catenárias
e às obras aparcado na tal linha de topo. 

A locomotiva 2623 que tracionava um interregional proveniente 
de Valença (linha do Minho) aqui faz paragem, embora
circulasse com um atraso de praticamente uma hora.

Composição de mercadorias "non-stop" que provinha do
entreposto de Irivo, linha do Douro.

A composição de mercadorias era tracionada por uma
locomotiva elétrica da série 5600 do operador
"Medway" que sucedeu à "CP Cargo".

O início da linha de Leixões à esquerda da foto.
A linha da direita é a de reserva, para as
manobras no interior da estação.

Composição UME (suburbanos) da série 3400 na linha
do Minho, que iria seguir para Braga.

Carruagens "corail" que integram, uma composição
"intercidades" que não param nesta estação.

Os "intercidades" provenientes da linha do Minho são
tracionados por locomotivas elétricas da série 5600.

Uma das plataformas de embarque com o relógio elétrico
que marcava a hora certa.

Linha do Minho no sentido norte/sul.

Automotora diesel da série 592.1 proveniente da Régua e que
formava uma composição "inter regional".

Composição suburbana na linha do Douro, já na saída da estação.

Ambiência ferroviária no sentido sul/norte.

Composição "alfa pendular" que não param nesta estação.

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