Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

15 de maio de 2012

DESFILE COMEMORATIVO!

* Servindo-me de uma brochura editada pela "STCP" (Sociedade Transportes Colectivos do Porto), vou fazer uma pequena resenha da inauguração do CAMINHO DE FERRO AMERICANO, que aconteceu precisamente em 15 de Maio de 1872, perfazendo a bonita idade de cento e quarenta anos. 
* Depois de um demorado e conturbado processo de instalação, foi inaugurada oficialmente, na cidade do Porto - com enorme entusiasmo - aquela que pode ser considerada a primeira linha de transporte público urbano, pelo sistema americano, em Portugal.
* Consideremos no entanto, o fato de a linha de americanos no Porto não ter constituido a primeira experiência no nosso país de instalação de um serviço de caminhno de ferro americano uma vez que Tavares Basto já havia ensaiado uma solução semelhante na Marinha Grande para transporte de mercadorias.
Carro elétrico número 500 que tinha lugares sentados
para o cobrador e guarda-freio, sendo um veículo unidirecional
só poderia fazer carreiras que terminassem em placas
giratórias (rotundas). Foi o último exemplar fabricado, pois
a partir deste só se fizeram adaptações, considerando-se o "500"
um protótipo!  

Carro belga de boggies duplos, que possui duas varas de
alimentação, que salvo erro é o número 286, qu esteve
estacionado bastante tempo na Praça do Infante, fazendo
publicidade aos circuitos turísticos.

Veículo de socorro, número 76, com o respetivo
carrinho acoplado. Como o nome indica - e ainda
hoje - reboca ou presta assistência aos veiculos
avariados.

Carro zorra número 48 que serve de apoio à
catenária (rede elétrica), sendo fechado
lateralmente.

Ora cá o temos! Carro americano número 8, que
pode ser puxado por uma parelha de cavalos ou
atrelado a outro veículo. É o único exemplar que
resta desta espécie!

Carro elétrico histórico, número 163 que pertence
ao acervo do Museu do Carro Elétrico do Porto.

O interior do carro elétrico número 100 que é aberto
lateralmente e cujos bancos são em madeira e colocados
longitudinalmente. Integra também o espólio do museu.

O autor do blogue armado em guarda-freio.
Não se preocupem pois o carro estava imobilizado!

Atrelado número 1 de bogies duplos e que integra
também o espólio do museu.

Carro elétrico do tipo belga, número 288, com duas varas
de alimentação e boggies duplos.
Os que são da minha juventude ainda se devem
lembrar de eles atravessarem a ponte de Leça; nessa altura
pintados de amarelo torrado

Carro elétrico número 373, que também é unidirecional e
que pela elegância da suas linhas foram chamados por
"pipis". No próximo mês de Novembro comemora
cinquenta anos de serviço.

A cabine de condução do modelo anterior. Nestes modelos
trata-se mesmo de uma cabine.

Assentos de madeira envernizada e com a forma para as
costas e o fundo das mesmas. Interior dos carros
"pipis". Que elegância...

Placa que se enconntra sobre a cabine de condução,
por onde se verifica o ano de construção e ....
pasme-se...construidos por portugueses.
Estamos ainda na série dos "pipis".
Sdo o "373" o único exemplar que resta.

Salvo opnião mais conhecedora, terá sido o "carroção" o
percursor dos transportes públicos. Exemplar único
que se encontrea no interior do museu.

O seu início foi como carro americano, depois passou a
atrelado, sendo agora um carro elétrico com o número 22.
CCFP (Companhia Carris de Ferro do Porto).
Peça única.

Carro zorra número 58 que fazia o transporte do carvão das minas de São
Pedro da Cova no concelho de Gondomar para a Central
Termoelétrioca de Massarelos.
* A ideia de instalar na cidade portuense um caminho de ferro americano remonta ao ano de 1858 quando ALBINO FRANCISCO DE PAIVA ARAUJO pretendeu obter do governo a concessão para estabelecer um caminho de ferro, daqueles que eram denominados por Americanos, entre a cidade e a então povoação da Foz. Essa autorização veio, porém, a ser concedida ao Barão da Trovisqueira (José Francisco da Cruz) que nasceu em 15 de Março de 1824, no lugar da Trovisqueira, freguesia de Gavião do concelho de Vila Nova de Famalicão, falecendo no ano de 1898. Com efeito, por decreto de 25 de Agosto de 1870 foram fixadas as clausulas e as condições mediante as quais foi dado ao referido barão, autorização para o estabelecimento à sua custa, de um caminho de ferro para transporte de mercadorias e passageiros, servido por cavalos (rail road), na estrada pública entre a cidade do Porto e a povoação (na altura) da Foz (do Douro), podendo a mesma prolongar-se até Matosinhos. 



(continua)

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