* LOUSADO é uma freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, com a área de 5,61 quilómetros quadrados e, pelo recenseamento do ano de 2011, possui 4057 habitantes, o que equivale à densidade populacional de 723,20 habitantes/quilómetro quadrado.
* Além de ser um dos importantes centros ferroviários do país, foi nesta freguesia que nasceu o Cardeal Cerejeira (patriarca de Lisboa no tempo do Estado Novo).
* Existe uma lenda que terá dado origem ao nome da localidade. Nas estrada que ligava o Porto a Braga, existiria uma ponte romana - talvez onde hoje se situa a Ponte da Lagoncinha - que tinha um troço que estava empedrado com fragmentos de lousa - xisto. O povo começou a chamar a esse troço "o caminho enlousado". Com o decorrer dos tempos a palavra "enlousado" sofreu modificações que vieram a dar "lousado", que viria a ser o nome das terras por onde passava um caminho - que foi pertença do Mosteiro de Landim - que, por sua vez, formaria o topónimo da freguesia integrada no referido concelho.
* MUSEU FERROVIÁRIO DE LOUSADO está instalado nas antigas oficinas do Caminho-de-Ferro de Guimarães (CFG) - 1883/1927 - que constituem hoje um ícone a considerar no âmbito da arqueologia industrial portuguesa. Até ao seu encerramento, esta infraestrutura ferroviária servia as linhas de Guimarães e do Minho, que eram de bitolas diferentes (a primeira de via métrica e a segunda de via ibérica), sendo, portanto, uma via algaliada.
* Nesta secção museológica encontra-se em permanência uma mostra importante do acervo da CP - englobou oito distintas companhias entre os anos de 1885 até 1977 - incluindo quatro locomotivas a vapor, que encabeçam outros tantos comboios formados por tipologia.
* Aqui se encontra a mais antiga locomotiva a vapor de via estreita em Portugal, construida no ano de 1874 em Inglaterra, que convive com a carruagem hospital (posto médico) que homenageia o Doutor Egas Moniz, médico ferroviário, natural de Avanca (Estarreja) e galardoado com o Prémio Nobel da Medicina em 1949. O conjunto exibe, ainda, módulos especializados, tais como pontes-rolantes, máquinas e ferramentas para fabrico e reparações de peças, forja, carpintaria e serração. São várias as locomotivas em exposição (todas elas consideradas joias ferroviárias), tal como a locomotiva número 6 CFPPV (Caminhos de Ferro do Porto à Póvoa de Varzim), construida em 1874, no país de sua majestade britânica.
|
Lavatório ou lava mãos em pura faiança pintada
manualmente. |
|
Carruagem de passageiros, apelidada de "napolitana"! |
|
A carruagem posto-médico que homenageia o Doutor
Egas Moniz e que pertenceu à "Companhia dos Caminhos
de Ferro do Norte de Portugal". |
|
Grua de fabrico inglês e que pertenceu às "Oficinas
da Boavista" da cidade do Porto. |
|
Carruagem de passageiros de 3ª classe, construida
em madeira e com o sinal de termo de composição. |
|
Dresine do modelo DPE 1. |
|
Esta carruagem foi fabricada no ano de 1931, pela fábrica
italiana "Napoli", sendo um salão presidencial de 1ª
classe. |
|
Uma dedicatória especial ao amigo "bombeiral"
Alberto Guimarães.
Bomba braçal de incêndio. |
|
Não é preciso legenda. Favor ler o aviso! |
|
Parece um volante, mas é apenas o travão de estacionamento
(manual) e outros comandos. |
|
Automotora de fabrico português, motor
"Chevrolet", modelo CP ME 7, fabricada no ano de
1947 e que tinham apenas 1ª e 3ª classes. Funcionavam
a gasolina; porém, e de início, consumiam gasogénio |
|
Frontal da locomomotiva a vapor número 104 que
pertenceu à "Companhia dos Caminhos de Ferro do
Norte de Portugal". |
|
Fabricada em Inglaterra pela sociedade Henschel & Sohn
no ano de 1931 e cujo número de fabrico corresponde ao
21878. |
|
Dentro da cabine de condução daquela locomotiva. |
|
Outra perspetiva da mesma cabine. Efetivamente a minha
permissão de conduzir não abrange estes veículos. |
|
Locomotiva a vapor fabricada no ano de 1905, de via
métrica e que pertenceu à companhia dos caminhos
de ferro do Porto à Póvoa e Famalicão (PPF). |
|
Locomotiva a vapor número 6, fabricada em 1907, também
de via métrica e que pertenceu à sociedade "Caminhos de
Ferro de Guimarães (CFG). |
|
Esta locomotiva foi batizada com o nome de "Soares
Velloso" que foi um dos percursores ferroviários. |
|
Salão de direção "SEyf 5" construido no ano de 1931. |
|
Vagão de via métrica e abas largas, fabricado no ano
de 1888 e que pertencia à CFG (Guimarães). |
|
Vagão da série "Uhk" de transporte de materiais
líquidos. |
|
No interior da carruagem de passageiros de 3ª classe.
Bancos em madeira, de um lado duplos e do outro
singelos. |
|
Aqui já é a 1ª. classe. Os assentos são almofadados
por via das hemorróidas. |
|
Uma pequena perspetiva do material em exposição. |
|
Não precisa de legenda. É só ler a placa comemorativa. |
|
Ora aqui temos a imponência de uma locomotiva a vapor
de via métrica, a E-144, fabricada no ano de 1931. |
* A exposição de material circulante que está organizada cronologicamente, tem por objetivo dar a conhecer diversos tipos de comboios. O material cujo fabrico medeia de 1875 a 1965 é oriundo de oito companhias, tendo sido adquirido em seis paises a quinze construtores.
(continua...) .....///.....
Leia Mais