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Pensamentos no SilvaTexas

3 de julho de 2011

MUSEU FERROVIÁRIO DE MACINHATA DO VOUGA!

O "ESPAÇO MUSEOLÓGICO DE MACINHATA DO VOUGA" encontra-se situado na estação ferroviária com o mesmo nome, no Ramal de Aveiro. Ocupa instalações adaptadas para esse efeito, encontrando-se aberto de terça-feira a domingo (encerra à segunda-feira). Embora integre a Fundação do Museu Nacional Ferroviário Doutor Ginestal Machado, encontra-se sob a responsabilidade dos serviços culturais do Município de Águeda, concelho a que pertence aquela freguesia.
*`O seu espólio é composto por, além de peças avulso sobre a ferrovia, como antigos relógios, lamparinas, aparelhos de mudança manual de agulha (diurnos e noturnos), pelo material circulante infra:

a) - Locomotiva a vapor E (estreita) 97, do ano de 1913;
b) - Locomotiva a vapor da CN (Companhia Nacional) 7, do ano de 1904;
c) - Locomotiva a vapor VV (Vale do Vouga) 22, do ano de 1925;
d) - Locomoriva a vapor N (norte) 2, do ano de 1889;
e) - Locomotiva a vapor da CN (Companhia Nacional) 16, do ano de 1886;
f) - Locomotiva a vapor VV (Vale do Vouga) 13, do ano de 1908;
g) - Locomotiva a vapor PPF (Porto,Póvoa de Varzim, Famalicão) 16;
h) - Automotora a gasolina ME-51 (de fabrico português) do ano de 1940;
i) - Automotora a gasolina ME-53 (de fabrico português) do ano de 1941;
j) - Carruagem Cyfv 252, do ano de 1942;
k) - Salão pagador SE 401, do ano de 1914;
l) - Vagão referência 5398100;
m) - Vagão de bordas baixas com a referência 539802;
n) - Ambulãncia postal (CTT) APeyf, do ano de 1954;
o) - Furgão DFfv 255, do ano de 1899? ou 1908?
p) - Dresine de inspeção fechada DIE 3;
q) - Quadriciclo motorizado;
r) - Vagoneta (zorra).

* Todo este material circulante se encontra em muito bom estado, mas incapaz de circular pelos seus próprios meios e é todo de via métrica (mil milímetros entre carris).

São estas "UDD" (unidade dupla diesel) que fazem a Linha do Vouga
e o Ramal de Aveiro. Podem circular em dupla, se a afluência a
isso obrigar.

Sede do "Grupo Folclórico e Etnográfico de Macinhata do Vouga",
cujo edifício fica anexo ao do Museu Ferroviário.

Teclado e impressora dos inícios do século XX!
Admirem-se...funcionava e até dava para corrigir os erros.

Telefones para todos os gostos e que eram de uso exclusivo das
estações ferroviárias. Nessa altura ainda só existia a "TLP" (Telefones
de Lisboa e Porto); mas isto é matéria para o meu particular amigo
João Ribeiro da Silva, o comandante.

Conforme indicação na placa - horários. De todas as linhas existentes
à época e que eram mais do que nos nossos dias. 

Lanternim portátil que se colocava na frente das composições. Funcionavam
a gasógeneo.
Um agradecimento ao funcionário - que me autorizou a foto - que me
concedeu liberdade total de movimentos dentro do museu.. 

Azulejo simbolizando "Santo Amaro" que é o padroeiro
dos ferrovuários.

Ora aí está um aviso que nos tempos de hoje se torna
desnecessário, visto que os maquinistas têm uma cabine
isolada dos passageiros.

O interior de uma automotora da série ME-50, fabrico "made in 560!"

Vista parcial da locomotiva número 2, pertencente à Companhia dos
Caminhos-de-Ferro do Norte, do século XIX.

Quadriciclo motorizado de quatro lugares que servia para as
deslocações dos inspetores de via.
O grupo dos "carolas" está a ponderar a requisição vitalícia
de um destes veículos para as suas deslocações, dado ser
proibido o trânsito de peões pelas linhas.

Não, não se trata de qualquer veículo automóvel.
Apenas a cabine de condução das automotoras da série ME-50,
que tinham volante, caixa de velocidades, embraiagem e pedal de
aceleração. Fixe!

Vagão de mercadorias de abas baixas.

Vista parcial da locomotiva número 16, a vapor que pertenceu
à Companhia dos Caminhos de Ferro do Porto à Povoa de Varzim
e Famalicão (PPF)

Interior da automotora ME-53, onde já existia publicade e era envidraçada
entre a cabine de condução e os lugares dos passageiros.

Na mesma automotora os lugares de 1ª. classe...

...Agora os lugares de 3ª classe. Bancos de madeira por via das
"hemorróides". 

Interior de uma carruagem só destinada a viajantes de 3ª. classe.
Os corredores apertados fazem lembrar algum material "novo"
que atualmente circula na Linha do Douro.

Outra perspetiva da mesma carruagem, que resultou da união de
duas mais pequenas; por isso possuia rodados duplos.

Locomotiva a vapor número E (estreita) 313 que se encontra no
exterior do museu, mas sem estar sujeita a "grafiteiros". Tem
três rodas motrizes.

Apeadeiro de Oronhe.

Apeadeiro de Casal d'Álvaro.
Localidade que pertence à freguesia de Espinhel, concelho
de Águeda. Até ao início do século XIX foi vila e sede de
concelho. No longínquo ano de 1801 tinha 1230 habitantes

Apeadeiro de "Travassô".
Freguesia do concelho de Águeda com 8,16 quilómetros quadrados de
área e 1727 habitantes (censos de 2001), o que dá uma densidade
populacional de 211,6 habitantes/quilómetro quadrado.
Tem como orago o São Miguel e é constituida por cinco
lugares.

Como indica a respetiva placa..."apeadeiro da Taipa", todo envidraçado
e parelelo à estrada municipal.

Estação Ferroviária de Eirol.
Freguesia do concelho de Aveiro com 4,40 quilómetros de área e
781 habitantes (censos de 2001), equivalendo à densidade populacional
de 177,50 habitantes/quilómetro quadrado.

Cruzamento de nível devidamente automatizado, seguido de uma curva em
"S".

Estação ferroviátia do Eixo.
Freguesia do concelho de Aveiro com 15,80 quilómetros/qiadrados
de área e 5253 habitantes (censos de 2001), correspondendo à
densidade populacional de 332,50 habitantes/quilómetro
quadrado. Tem como orado o "Santo Isidoro".

2 comentários:

Unknown 4 de julho de 2011 às 00:09  

Caro amigo,

parece que a sua aventura valeu bem a pena !! Os meus parabéns pela sua persistência e pelo magnifico passeio realizado !!

Abraço

Luis

http://trains.smugmug.com/ 8 de julho de 2011 às 00:16  

A.Teixeira cumpriu a promessa .. ainda bem ...
valeu

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