 |
Estavam equipadas com sanita e lavatório que só podiam ser utilizados em movimento, uma vez que os detritos iam diretamente para a linha. |
 |
A cabine de condução com todos os seus manípulos. O que se assemelha a um volante é o travão manual. |
 |
O espaço interior, com os bancos em madeira. |
 |
Lateral do veículo automotor |
"ME 51" é um exemplar de uma automotora ferroviária que integrava a série "CP-ME 51/53" que foi construída no ano de 1940 nas oficinas do Vouga, localizadas na localidade Sernada do Vouga (Águeda).
 |
A frente do veículo com o logótipo da operadora ferroviária à data.
* Eram de via métrica, isto é, mil milímetros entre carris e, embora a sua extensão fosse reduzida (8,720 metros) dispunham de lugares de primeira e terceira classes, de lavabo e um pequeno compartimento para bagagem.
* A tara era de sete toneladas e meia e aceitavam carga até tonelada e meia. A sua formação era obrigatoriamente em unidades simples, uma vez que não aceitavam qualquer reboque. Eram veículos unidirecionais.
* Foram montadas em chassis de camiões da marca "Panhard" (hoje seria Chevrolet) e atingiam a velocidade máxima de oitenta quilómetros. Foram colocadas ao serviço na linha do Vale do Vouga em toda a sua extensão, desde Espinho até Viseu. O revestimento da caixa era em chapa e já utilizavam como iluminação a eletricidade. Como combustível usavam gasolina.
|
Enviar um comentário