Texas Selvagem - A. J. Teixeira. Com tecnologia do Blogger.

Pensamentos no SilvaTexas

17 de julho de 2011

Linha do Minho até à "Princesa do Lima"...Viana do Castelo!

* Enquanto a minha situação profissional não estiver decidida - e não é por minha causa que essa situação se arrasta há já três anos - e na falta de férias da consorte, vou ajudando a curar as maleitas, satisfazendo o meu capricho - ir de comboio atrás dos ditos - enquanto ele se pode realizar, pois  que a crise irá fazer  bastantes estragos a nível ferroviário, o que aliás se começa a sentir.
* Pois bem, ontem, sexta-feira, dia 15, aqui o vosso amigo resolveu juntar o útil ao agradável e além de fotograr material e estações ferroviárias, foi dar um abraço ao amigo Manuel Olímpio, ilustre funcionário na Estação Ferroviária de Viana do Castelo. Na ausência de outros companheiros destas lides foi acompanhado pela firme determinação de fazer algo pela nossa ferrovia nacional.  
* Assim, embarcou a bordo de uma composição da série 3400 pertencente aos "comboios suburbanos do Porto" - UME (unidade múltipla elétrica) - que  tinha como destino a Estação Ferroviária de Braga, mas que o deixou na Estação de Nine. Aqui, foi apnhado o regional número 3107, que partiu às 10h52 e que representava uma composição 0450 (que são as únicas que, por ora, fazem esta linha) que o deixou no destino final: "a Princesa do Lima". O regresso foi feito a bordo de uma composição idêntica, que correspondia à circulação número 3114, com partida às 16h03 pontuais; sendo o transbordo feito na estação anterior (Nine) para uma dos suburbanos que, neste caso, só parou em Famalicão, Trofa, São Romão e Ermesinde.
* Para que se possam deliciar (un petit peu...) irei legandar as fotos com as descrições máximas das respetivas localidades e material circulante; indo de seguida abordar as principais estações ferroviárias ao longo do percurso, uma vez que graças à genereosidade dos ilustres revisores, consegui fazer as duas viagens nas composições 0450, de portas abertas no espaço destinado às bicicletas.  Por esta facilidade, quero tornar públicos os meus veementes agradecimentos.

1. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE NINE:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE NINE", conhecida simplesmente como "Estação de Nine", é uma infraestrutura da Linha do Minho e do Ramal de Braga, que serve esta freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, situando-se no lugar da Estação.
* No ano de 2010, esta interface detinha cinco (5) vias de circulação que apresentavam entre os 165 (cento e sessenta cinco) e os 595 (quinhentos e noventa cinco) metros de comprimento, tendo as plataformas todas uma altura de noventa (90) centrímentos e uma extensão de duzentos e cinquenta (250), duzentos e quarenta (240), duzentos e trinta (230) e cento e sessenta cinco (165) metros.
* Esta interface foi inaugurada no ano de 1875 para ser um entreposto para a redistribuição dos diversos produtos provientes de toda a região minhota.
* Atualmente é servida por comboios "regional", "interregional", "internacional" e "urbano". 

2. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BARCELOS:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BARCELOS", conhecida apenas por "Estação de Barcelos", é uma infraestrutura da Linha do Minho, que serve o concelho do mesmo nome (distrito de Braga), tendo acesso pelo Largo Marechal Gomes da Costa.
* No ano de 2010, continha três linhas de circulação, tendo duas o comprimento de 555 (quinhentos e cinquenta cinco) e a restante 498 (quatrocentos e noventa oito) metros de comprimento; as duas plataformas tinham ambas quarenta (40) centímetros de altura e apresentavam a extensão de 273 (duzentos e setenta três) e 243 (duzentos e quarenta três) metros.
* Em Março do corrente ano, esta interface era utilizada por serviços "Regionais", "Interregionais" e "Internacionais" da transportadora "Comboios de Portugal" (CP). 

3. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BARROSELAS:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BARROSELAS", também conhecida popularmente como "Estação de Barroselas", é uma interface que serve a freguesia do mesmo nome, no concelho e distrito de Viana do Castelo, situando-se no Largo da Estação.
* No ano de 2010, contava com duas linhas de circulação, tendo ambas 468 (quatrocentos e sessenta oito) metros de comprimento, servidas por duas plataformas com 35 (trinta e cinco) centímetros de altura e 223 (duzentos e cinte três); metros de comprimento.
* No mês de Março deste corrente ano, esta interface era utilizada por serviços "Regionais", "Interregionais" e "Internacionais" da empresa "Comboios de Portugal" (CP).

4. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE TAMEL:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE TAMEL", abreviadamente conhecida por "Estação de Tamel", é uma interface da Linha do Minho, que serve a freguesia de Aborim, no concelho de Barcelos, distrito de Braga e cujo acesso se faz pela Rua de São Martinho.
* No ano passado (2010) apresentava duas vias de circulação, ambas com duzentos e setenta (270) metros de comprimento, apresentando as duas plataformas quarenta (40) centrímetros de altura e a extensão de cento e oitenta (180) metros.
* No mês de Março passado, esta interface era utilizada por serviços "Regionais" e "Interregionais" da operadora "Comboios de Portugal" - CP.

5. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE DARQUE:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE DARQUE", comumente conhecida como "Estação de Darque", é uma interface da Linha do Minho, que serve a freguesia de Darque, do concelho e distrito de Viana do Castelo.
* No ano de 2010 apresentava três vias de comunicação, com trezentos e dez (310), duzentos e setenta (270) e 523 (quinhentos e vinte três) metros de comprimento, tendo as duas plataformas a altura de 40 (quarenta) centímetros e a extensão de 157  (cento e cinquenta sete) e 153 (cento e cinquenta três) metros.
* No passado mês de Março, esta interface era utilizada por serviços "Regionais" da operadora "Comboios de Portugal" - CP.

6 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VIANA DO CASTELO:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VIANA DO CASTELO", também conhecida por "Estação de Viana" ou ainda por "Estação de Viana do Castelo", é uma infraestrutura da Linha do Minho, que serve a cidade, concelho e distrito do mesmo nome, situando-se no Largo da Estação e enquadrando-se com o Terminal Rodoviário de Passageiros.
* No transato ano de 2010, continha três vias de circulação, duas com 275 (duzentos e setenta cinco) e a restante com 366 (trezentos e sessenta seis) metros de comprimento; sendo que as plataformas todas possuem a altura de 40 (quarenta) centímetros e a extensão de duzentos e vinte três (223) metros.
* No mês de Março deste mesmo ano, a Estação era utilizada por serviços "Regionais", "Interregionais" e "Internacionais" da operadora "Comboios de Portugal" - CP. 

7. - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE MIDÕES:

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE MIDÕES", abreviadamente conhecida por "Estação  de Midões", é uma interface da Linha do Minho, que serve a freguesia de Midões, do concelho de Barcelos e distrito de Btaga.
* No ano de 2010, apresentava duas linhas de circulação, que ostentavam ambas 495 (quatrocentos e noventa cinco) metros de comprimento, tendo as duas plataformas a altura de 30 (trinta) centómetros e a extensão de 151 (cento e cinquenta um) metros.
* Desde o mês de Março do ano em curso que aqui só fazem paragem nesta Estação, os serviços "Regionais" da operadora "Comboios de Portugal" - CP.

Escrito em Gondomar, por "texasselvagem".


A mudança de composição foi feita nesta estação, que se encontra
minimamente descrita no texto que antecede estas fotografias.
Note-se o logótipo da "Refer" (Redes Ferroviárias Nacionais)
que é a proprietária dos edifícios.  

Cocheira, com uma dresina afeta às "vias e obras" e onde se
constou que iria funcionar uma secção museológica, em
complemento à existente em Lousado. No entanto, de
promessas está o mundo cheio e a crise serve de desculpa
para a a falta de vontade na preservação do material ferroviário
que não circula pelas nossas linhas. 

Uma grande estação...vazia.
Vista das diversas plataformas existentes, sem viva alma. 

Em mais de trinta minutos que por lá me mantive, a única composição
que por lá passou (com breve paragem)  foi esta: uma dresine com
três vagonetas acopladas e que pertence à já referida "Refer".
Esta composição irá aparecer numa outra fotografia já no seu destino...

E eis que chegou à linha 5 (de topo) a "UDD" (unidade dupla diesel)
com o número 0457 que  me havia de ser deixar no seu destino (e meu)
a "Estação Ferroviária de Viana do Castelo".  

Viajei na carruagem Ry 0457.9 que possui, neste compartimento,
quarenta (40) lugares sentados.

Vista geral desse compartimento ainda sem qualquer passageiro.
Agradeço a possibilidade desta foto ao excelentíssimo condutor
da composição.

Pessoalmente deliro com estas composições da série 0450, que
aqui se vê no seu esplendor lateral.

Após a saida da estação de Nine, primeira paragem.
Apeadeiro de São Miguel da Carreira, que pertence já
ao concelho de Barcelos.

Vário tipo de material estacionado em linha de topo na Estação
Ferroviária de Barcelos, distrito de Braga...

Esta estação ferroviária encontra-se com o respetivo desenvolvimento
no texto que precede as fotos.

Apeadeiro de Durrães.
Freguesia do concelho de Barcelos (distrito de Braga) com a área de
2,90 quilómetros quadrados e uma população de cerca de novecentos
habitantes.

Estação ferroviária de Barroselas, cujo desenvolvimento consta no
texto em prefácio das fotos.
Barroselas é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo (o
mesmo distrito) com a área de 7,47 quilómetros/quadrados e, segundo
os censos de 2001, com 3800 habitantes, o que dá uma densidade
populacional de 508,60 habitantes/quilómetro quadrado. Tem como orago
o São Pedro e designou-se por "Capareiros" até ao ano de 1971.

O abrigo de passageiros do lado oposto ao do edifício da estação.

Estação ferroviária de Darque, cuja história está a anteceder as fotos.
Freguesia que pertence ao concelho e distrito de Viana do Castelo, com
a área de 6,62 quilómetros quadrados e uma população de 7800 habitantes (
censos de 2001), correspondendo à densidade populacional de 177,90
habitantes por quilómetro/quadrado.
É nesta freguesia que se situam a famosa "Quinta do Santoinho" e a
Praia do Cabedelo (não confundir com a do mesmo nome, mas
em Vila Nova de Gaia.)

Pequeno apeadeiro denominado por "Areia-Darque" que dá acesso
direto a um areal que serve como praia fluvial.

E eis-me chegado ao destino. Estação Ferroviária de Viana do Castelo,
cuja resenha consta também do texto que precede estas fotos.
Ao invés da estação de Nine, plafaformas cheias de passageiros.
Fiquei impressionado com o movimento desta estação,
visto tratar-se de um dia de trabalho normal.

Outra perspetiva do cais de embarque, com a multidão que por lá
se encontrava a aguardar as diferentes composições.

O Centro Comercial que dá acesso direto ao Terminal Rodoviário de
Passageiros e à Estação Ferroviária.
Em primeiro plano a composição que me transportou.

Fotografia tirada do viaduto pedonal que atravessa as linhas
ferroviárias. 

Do mesmo viaduto, fotografia que mostra o cruzamento de
duas composições gémeas. Uma terminou a marcha a outra
vai  iniciá-la.

Sala de espera dos passageiros com tudo em madeira envidraçada.

Fachada exterior (grandiosa) do Edifício Ferroviário. Amplo, airoso e
bem cuidado.

Estátua em bonze que simboliza o "vira do Minho", com a
inscrição na pedra de "Hei-de voltar a Viana"
Pela minha parte fica feita a promessa, hei-de voltar, sim senhor. 

União entre a motora e o reboque da composição.

Pequeno edifício do apeadeiro de Alvarães.
Freguesia que pertence ao concelho e distrito de Viana do Castelo,
com a área de 10,24 quilómetros quadrados e a população de 2690
habitantes (censos de 2001), correspondendo à densidade populacional
de 262,80 habitantes por quilómetro/quadrado. Tem como orago o São
Miguel. 

Apeadeiro imediato. Senhora das Neves.

Nunca tinha visto deste material. Dresine nova que pertence ao operador
ferroviário "Construções Ferroviárias e Marítimas", com sede na cidade
da Figueira da Foz.

Cruzamento com uma locomotiva da marca "Bombardier", número
1974, que tracionava...

...vagões plataforma carregados de sacos de cimento. O roncar destas
máquinas é algo que fica no ouvido.

Estação Ferroviária de Tamel, onde se efetuou o cruzamento e cujo
desenvolvimento também precede as fotografias. 

Apeadeiro minúsculo de "Carapeços". O nome já está com letras
apagadas!

Outro pequeno apeadeiro, o de "Silva" (que não sou eu).

Já na volta, mais material do empreiteiro ferroviário "Ferrovias"
aparcado em linha de topo na Estaçãoo Ferroviária de Barcelos.

Ainda uma pequena amostra de mais material...

Antigo edifício da Estação Ferroviária de Midões, cuja resenha também
antecede as fotos, mas que se encontra transformado em simples
apeadeiro. Freguesia que pertence ao concelho de Barcelos, com
a área de 2,76 quilómetros quadrados, população de 457 habitantes
(censos de 2001), sendo a densidade populacional de 165,60
habitantes por quilómetro/quadrado. Tem como orago São
Paio. Antes da construção da Ponte sobre o Rio Cávado, esta
estação, que é a mais antiga do concelho, chegou a ser um terminal.

Dois vagões cerealíferos, do tipo "Tdgs" aparcados em linha de topo
na Estação Ferroviária de Nine. Na ida eles ainda lá não estavam.

Uma composição "Alfa Pendular" passando a grande velocidade pela
Estação de Nine, no Ramal de Braga.

Já cheguei ao ponto de partida (Estação Ferroviária do Porto/Campanhã)
e cá está a dresine com as três vagonetas que já se havia cruzado comigo
em Nine (não é Naine, inglês).

Uma composição "UTE" (unidade tripla elétrica) da série 2250 que não costuma ser muito usual
por estas paregens; visto que as "nossas" - as do norte - são amarelas.
Sem pretender ofender a senhora, são apelidadas por "Lili Caneças". 

Ora cá estão duas composições diferentes, mas ambas pertencentes aos
"comboios suburbanos do Porto", Uma "UTE" da série 2250 e outra
"UME" (unidade múltipla elétrica) da série 3400.

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O furgão "DE.FY 506



* O furgão "DE.FY 506 foi construído na Bélgica, pela sociedade "Dyle & Bacanlouvain", no ano de 1908, supondo-se que terá sido adquirido pela "Companhia dos Caminhos-de-Ferro de Guimarães".
* È um furgão de via estreita (mil milímetros entre carris), com revestimento em chapa e iluminação elétrica, cuja utilização seria o de armzenar mercadorias, encomendas e até correspondência postal.
* Acoplado ao furgão propriamente dito possui uma retrete (é este mesmo o termo usado) para uso do funcionário, à qual se tem acesso pela parte exterior.
* Este exemplar encontra-se devidamente preservado (mas sem poder de locomoção) na secção museológica ferroviária do Arco de Baulhe, freguesia do concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga e cuja estação foi o términus da defunta Linha do Tâmega, cujo início era na Estação da Livração (Caldas de Canavezes para a Linha do Douro) e que se encontra sobre a supervisão (impecácel, diga-se de passagem) do "Museu das Terras de Basto"..

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9 de julho de 2011

Uma viagem até ao fim...da linha!

Desta vez não foi o trio "dos carolas", mas foi na mesma um trio - que só está desafado pela minha pessoa, dado que os outros dois são ferroviários de profissão - que madrugou (se fosse para trabalhar custava muito mais) e resolveu ir até ao fim da linha (do Algarve? do Alentejo? ou do Sul?), concretamente até Vila Real de Santo António, já que os comboios não vão a Vila Real de Santo António-Guadiana; estação esta sim, situada em pleno centro da cidade e em frente ao embarque dos ferrys que fazem a travessia para a outra banda (Ayamonte, em Espanha). Mas isto são temas que a mim me ultrapassam, embora nem sempre esteja de acordo com as atitudes tomadas pela nossa operadora ferroviária. Mas quem sou eu para criticar? Um amador de fotografia e amante do material ferroviário que está pronto a deslocar-se aos confins para se sentir realizado.
Passemos a um resumo da viagem, dado que as fotos irão ser minuciosamente explicitadas. Assim, na Estação Ferroviária do Porto/Campanhã apanhou-se o comboio alfa-pendular, a que corresponde a circulação 180, com saida às 05h47, que numa primeira etapa nos levou à Estação Ferroviária do Oriente (Lisboa), de onde partiu às 08h42 e que nos deixou na Estação Ferroviária de Tunes. O regresso foi efetuado da Estação Ferroviária de Faro, até à do Oriente,a bordo da composição "intercidades" a que correspondeu o comboio 674 (16h57) e daqui para o ponto onde havíamos iniciado no "intercidades", a que correspondia a composição numero 531, das 21h39, mas que já saiu com um atraso acentuado, não tendo conseguido recuperar esse tempo. A circulação regional com o número 5907 (11h42) transportou o grupo entre as Estações de Tunes e Vila Real de Santo António (não sem que houvesse um transbordo na Estação intermédia de Faro, vale lá saber-se porquê?).

1 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE FARO:

Conhecida simplesmente por "Estação de Faro" é uma interface da Linha do Algarve, que serve a cidade, concelho e distrito do mesmo nome.
No ano de 2005, esta interface detinha a classificação "C" da Refer (Rede Ferroviaria Nacional).
No mês de Fevereiro de 2010, esta interface acolhia serviços regulares de passageiros de tipologia "Regional", "Intercidades" e "Alfa Pendular", geridos pela transportadora "Comboios de Portugal-CP".
O edifício principal desta estação é composto por três corpos, um central com dois pisos e dois laterais térreos.
Esta interface providencia as informações sonoras aos passageiros nas estações e apeadeiros de Tunes, Albufeira, Boliqueime (terra natal do nosso presidente, Doutor Aníbal António Cavaco Silva), Loulé, Parque das Cidades e Portimão.
É servida por oito linhas de circulação, encontrando-se habilitada à execução de manobras de material circulante. As extensões das vias são de 388 (trezentos e oitenta oito), 268 (duzentos e sessenta oito), 228 (duzentos e vinte oito), 323 (trezentos e vinte três), 275 (duzentos e setenta cinco), 225 (duzentos e vinte cinco), e duas de 125 (cento e vinte cinco) metros (considerando a disposição local). Quanto às plataformas todas têm 90 (noventa) centímetros de altura, sendo os seus comprimentos de 340 (trezentos e quarenta), duas de 175 (cento e setenta cinco), 315 (trezentos e quinze), 285 (duzentos e oitenta cinco), 240 (duzentos e quarenta) e 80 (oitenta) metros.
A primeira composição a chegar à Estação de Faro, em 21 de Fevereiro de 1889, era formada por vários vagões de mercadorias, com o objetivo de testar a resistência da via. A 01 de Julho do mesmo ano deu-se a inauguração oficial da estação pela Família Real Portuguesa, fato que foi bastante celebrado na cidade. No mesmo dia, foi aberto à exploração o troço entre Faro e Amoreiras.

2 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE TUNES:

Simplesmente conhecida por "Estação de Tunes" é uma interface da Linha do Algarve, que serve a localidade de Tunes, concelho de Silves que integra o distrito de Faro.
No ano de 2005, esta interface dispunha da classificação "C" da Rede Nacional Ferroviaria (Refer).
Atualmente, esta interface acolhe serviços regulares de passageiros de tipologias "Regional", "Intercidades" e "Alfa Pendular", geridos pela transportadora "Comboios de Portugal-CP".
É servida por cinco vias de circulaçao, encontrando-se habilitada à realização de manobras de material circulante. Respeitando a disposição local, as extensões das vias são de 242 (duzentos e quarenta dois), 272 (duzentos e setenta dois), 375 (trezentos e setenta cinco), 393 (trezentos e noventa três) e 180 (cento e oitenta metros). As quatro plataformas da estação têm todas 70 (setenta) centímetros de altura e o comprimento de 306 (trezentos e seis), duas de 300 (trezentos) e 90 (noventa) metros.
No ano de 2005 a informação aos passageiros era feita na própria estação, porém, a partir do ano de 2007 e feita pela Estação de Faro. Esta estação contem uma "subestação de Tração", utilizada para fornecer energia elétrica ao material circulante.

3 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VILA REAL DE SANTO ANTONIO:

É uma estação da Linha do Algarve, situada na periferia da cidade do mesmo nome, cujo concelho integra o distrito de Faro.
Funciona atualmente como estação términus da linha, por desativação do apeadeiro de Vila Real de Santo António-Guadiana, que se situava bem no centro da cidade e defronte ao cais de embarque dos ferrys que fazem a travessia do Guadiana até à cidade espanhola de Ayamonte.
Entrou ao serviço no ano de 1906 quando abriu o troço Tavira-Vila Real de Santo António da então designada Linha do Sul. O edifício tal como hoje o conhecemos foi projetado pelo arquiteto Cotinelli Telmo, tendo sido inaugurado no ano de 1945.

4 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE OLHÃO:

Simplesmente conhecida como "Estação de Olhão" é uma interface da Linha do Algarve, que serve a cidade e concelho de Olhão, que integra o distrito de Faro.
Possui três vias de circulação, tendo cada uma 275 (duzentos e setenta cinco) metros de extensão, tendo as três plataformas 114 (cento e catorze), 100 (cem) e 65 (sessenta e cinco) metros de comprimento; com duas delas a terem a altura de 35 (trinta e cinco) centimetros e a restante apenas 20 (vinte).
Nos nossos dias, esta interface acolhe serviços regulares de passageiros de tipologia "Regional", operados pela transportadora "Comboios de Portugal-CP".
Foi inaugurada em 15 de Maio de 1904, na presença de grande multidão; encontrando-se, nessa altura, nos limites da localidade, mas longe dos núcleos comerciais e industriais, o que hoje, face à expansão da urbe, não acontece, pois fica praticamente dentro do centro da cidade.
No último ano, a Estação de Olhão foi una das principais em termos de movimento de passageiros, no Sotavento Algarvio


Interior de uma carruagem "corail" que integrava o comboio
"intercidades" que trouxe o grupo desde a Estação Ferroviária de Faro
até à Gare do Oriente (Lisboa).

Na "Gare do Oriente", à noite, una carruagem de dois pisos que
integrava uma composição da "Fertagus" - o comboio da Ponte.

Vista parcial noturna da "Gare do Oriente", em Lisboa.

Edifício do "Centro Comercial Vasco da Gama" que fica
defronte da Gare do Oriente. Quer o edifício ferroviário,
quer a superfície comercial possuem arquitetura
vanguardista.

Parte frontal de uma composição de dois pisos que pertence
ao operador ferroviário "Fertagus". No nosso país só este
operador utiliza este material circulante.

Antigo cais de mercadorias da Estação Ferroviária de Álcacer do Sal,
podendo ver-se duas vagonetas em linha de topo, que pertencem  à
"Refer" (Redes Ferroviárias Nacionais).
Esta estação é uma interface da Linha do Sul que se situa no concelho
com o mesmo nome, distrito de Setúbal e que foi inaugurada em 25
de Maio de 1920, prestando serviços "Regionais" e "Intercidades"
de passageiros.

Pormenor dos cais de embarque dos passageiros na Estação Ferroviária de
Álcacer do Sal. Note-se que as plataformas estão separadas pelas escadas
que dão acesso às diferentes linhas; isto é, permite a saída dos
viajantes por ambos os lados das composições.

Duas dresines de via larga que se encontracam aparcadas na linha de
topo daquela estação. Este material está afeto às "vias e obras" e
pertence à "Refer" (Redes Ferroviárias Nacionais".

A composição "intercidades" que transportou o grupo desde a Estação
Ferroviária de Faro até à Gare do Oriente, era tracionada pela
locomotiva elétrica da marca "Siemens" com o número 5612.5.

Estação Ferroviária da Funcheira, cujo edifício tem um arquitetura diferente
das demais desta linha. "Concordância da Funcheira" é um segmento do
sistema ferroviário português, situada nas freguesias de Garvão e Pamóias,
ambas do concelho de Ourique. Fecha o triângulo da bifurcação onde se
juntam as Linhas do Alentejo e a do Sul.

O autor do blogue que aqui aparece...não sei bem porquê!|

Depósito de água existente do lado oposto ao da gare de passageiros da
Estação Ferroviária da Funcheira.

Apeadeiro da Luz, também conhecido por Estação da Luz ou ainda por
Estação da Luz de Tavira é uma interface ferroviária da Linha do Algarve, que seve
a freguesia de Luz de Tavira, concelho de Tavira e distrito de Faro.
A sua inauguração data de 31 de Janeiro de 1905 e apenas permite
cruzamentos de composições. 

Apeadeiro de Fuzeta, situado bem no centro da localidade. Embora as
composições por aqui parem, não permite cruzamentos.

Agora a Estação Ferroviária de Fuseta-Moncarrapacho, conhecida simplesmente
por Estação da Fuzeta ou da Fuseta é uma interface da Linha do Algarve,
que serve as localidades de Fuseta e Moncarrapacho, ambas do concelho
de Olhão, distrito de Faro e que foi inaugurada em 01 de Setembro de 1904.
Apenas possibilita cruzamentos, pois só tem duas linhas. 

Frontaria principal da Estação Ferroviária de Tavira, que foi inaugurada em
10 de Março de 1905 e que possui três vias de circulação.

Agora vista lateral da mesma estação que serve a cidade e concelho do mesmo
nome, no distrito de Faro. No largo exterior desta estação existe um
monumento em bonze homenageando "os emigrantes".

Estação ferroviária de Conceição, freguesia que pertence ao concelho
de Tavira, A localização desta estação, em relação à localidade
é excelente. Possui uma linha de topo e duas de circulação.

O pequeno edifício da Estação Ferroviária de Cacela, que serve a freguesia
de Vila Nova de Cacela, do concelho de Vila Real de Santo António.
Hoje está reduzida a um simples apeadeiro. No entanto, aquando da
sua inauguração, no ano de 1906, dispunha de armazém para mercadorias com linha
de resguardo e permitia o cruzamento de composições.
Situa-se concretamente no PK 384,050 da Linha do Sul.

Fachada principal da Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António,
que fica localizada fora do centro da cidade e é o termo da agora chamada
Linha do Algarve (pois a do Sul termina na Funcheira), embora os
marcos quilométricos estejam errados, pois consideram até aqui como
Linha do Sul. 

Edifício do "Centro Cívico António Aleixo", que serve de biblioteca e
para outros fins culturais. Em primeiro plano o meu amigo e
acompanhante ferroviário, o ilustre António Bento Feijó. 

Vista da frontaria do edifício da Câmara Municipal de Vila Real de
Santo António. 

Interessante fonte localizada em frente da marina de recreio e em
pleno jardim central de Vila Real de Santo António.

O ferry que faz as viagens entre as cidades portuguesas de Vila Real
de Santo António e espanhola de Ayamonte. Tem matrícula e nome
espanhol. 

O edifício da capitania do porto, que foi a antiga delegação aduaneira.
Novamente o amigo Feijó ficou na foto...penso que ele não se
aborrece por estas brincadeiras...

Vista parcial das embarcações que se encontravam amarradas na
marina de recreio.

O Rio Guadiana com a cidade espanhola de Ayamonte em fundo.
Um dos acessos à marina de recreio.

Interessante sinal que indicava a presença de um aparelho de mudança
de linha manual (agulha) que à noite era iluminado. 

O degradado edifício que era a Estação Ferroviária de Vila Real
de Santo António-Guadiana, hoje sem qualquer utilidade.

Mais de perto, o mesmo edifício que se situa em pleno centro da cidade
e defronte da marina. É notório o estado de abandono de toda a área
envolvente.

O edifício, na parte virada para o cais de embarque dos passageiros
da Estação Ferroviária de Vila Real de Santo António.
A "UDD" (unidade dupla diesel) - aqui circulam apenas em dupla -
da marca "sorefame", série 0600 que trouxe o grupo desde a Estação
de Faro.  

Vista lateral do edifício ferroviário de Vila Real de Santo António, na
parte virada para o cais de embarque.
De notar a presença do administrador da "Luisfer", o ilustre Luís Moreira
que deu o prazer ao grupo de o acompanhar entre as estações ferroviárias
de Olhão e Vila Real de Santo António e volta. É um "expert" em
matéria ferroviária, pelo que o grupo saiu valorizado desse encontro.

Estação ferroviária de Castro Marim, que serve o concelho
do mesmo nome no distrito de Faro. Como a maior parte das estações,
esta também se encontra encerrada, pelo que é o revisor - que
aqui vemos à janela - que dá ordem de avanço. Esta estação
apenas permite cruzamentos.

Estação Ferroviária de Tavira, de que já foi feita uma resenha no
texto que antecede as fotos e que se localiza bem no centro da
cidade.  

Vista tirada para o canal ferroviário, através da cabine de condução,
à partida da Estação Ferroviária de Tavira.


Antiga estação ferroviária do Livramento, que agora está transformada em
simples apeadeiro e que pertence ao mesmo concelho de Tavira.



Estação Ferroviária de Olhão, onde entrou e saiu o nosso amigo Luís
Moreira, a quem o grupo muito agradece.
Desta estação já foi feita uma resenha no texto anterior às fotos.

Vista parcial da cidade de Olhão e da sua marina de recreio.

Vista geral da Estação Ferroviátia de Faro, de que já foi feita uma resenha
antes das fotos.

Nesta estação houve mudança de composição, embora continuássemos
num regional da série 0600.

Muitos turistas e viajantes sairam de uma composição e outros
tomaram a que transportou o grupo.

Estação Ferroviária de Loulé-Praia da Quarteira.
É simplesmente conhecida por "Estação de Loulé", sendo uma interface da Linha do
Algarve, que serve as localidades da Quarteira, freguesia; e o concelho de
Loulé. Foi inaugurada no ano de 1889, sendo servida por três linhas de
circulação 

Vista lateral do edifício ferroviário de Tunes, freguesia que pertence
ao concelho de Silves e onde a composição "alfa pendular" deixou
o grupo na primeira etapa da viagem.

Continuando na estação de Tunes, vêm-se os edifícios que foram
os antigos dormitórios da CP., e uma vagoneta em linha de topo
pertencente à "Refer".


Estação Ferroviária de Albufeira/Ferreiras, também conhecida por "Estação de Albufeira"
ou "Estação de Ferreiras", é uma interface da Linha do Algarve, que serve as
localidades de Albufeira e Ferreiras, no concelho de Albufeira, distrito de Faro.
Situa-se na freguesia de Ferreiras, a cerca de seis quilómetros de distância do
concelho de Albufeira, dispondo de um serviço de táxis.
Foi inaugurada em 01 de Julho de 1889.

Dresine de via larga, já objeto dos "grafities" e que se encontrava
aparcada em linha de topo da Estação Ferroviária de Tunes.
Penso que quem faz isto ao material ou edifícios ferroviários são
os filhos dos papás "queques". Gostava de ver se os quartos
deles também estão grafitados...

Frontaria principal do edifício da Estação Ferroviária de Tunes, que já
foi descrita minuciosamente no texto que antecede as fotos.

Uma composição do "Metro ao Sul do Tejo" no viaduto à saida
da Estação Ferroviária do Pragal e que se dirigia para Almada.

A "UTE" (unidade tripla elétrica) com o número 2276 que fazia um
"regional de Lisboa", na Gare do Oriente.

Em plena luz do Sol, a Gare do Oriente no sentido de Norte para Sul.

Composição que pára em todas e pertence aos "comboios suburbanos de
Lisboa".

Homenagem ao primeiro filme sonoro português "Aniki-Bóbó" do
já longinquo ano de 1942. 

Composição "alfa pendular" número 4009 que transportou o grupo
desde a "cidade imvicta" até Tunes, com uma paragem de vinte
minutos na Gare do Oriente.

Esta composição homenageia o centenário cineasta português, felizmente
ainda entre nós, Manoel d'Oliveira.

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